quinta-feira, 3 de maio de 2012

CÓDIGO FLORESTAL

 















 Senhores  e  senhoritas,

  Leiam  e   produzam: 
 
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 Cientistas enumeram retrocessos no novo Código Florestal

A aprovação do Código Florestal na Câmara dos Deputados no dia 25 de abril representa um retrocesso para a conservação da diversidade animal e vegetal do País, segundo avaliação de cientistas. O texto aprovado seguiu para o Palácio do Planalto que pode sancionar ou vetar a nova legislação ambiental brasileira.



Dentre os principais pontos considerados críticos, no novo Código Florestal, destaca-se a obrigação da recuperação de 15 metros de Áreas de Preservação Permanente (APPs) ripárias apenas para os rios com 10 metros de largura. Já os córregos mais largos, que representam a maior parte dos rios de grandes propriedades rurais, ficam desprotegidos pela nova legislação. Na prática, isso representa anistia concedida aos produtores rurais ao histórico passivo ambiental.
Outro fator crítico para a conservação do meio ambiente é a retirada de apicuns e salgados das APPs (locais próximos à praia onde é feita a criação de camarão), áreas que ficam passíveis à exploração pelos agricultores.
Cientistas membros do Grupo de Trabalho (GT) que estuda o Código Florestal, formado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), divulgaram vários estudos alertando sobre a necessidade da conservação e preservação desses patrimônios naturais, além da recuperação de 15 metro de APPs para todos os rios, dentre outras iniciativas para a conservação do meio ambiente.

Poluição de água compromete segurança alimentar - Há quem diga que a ausência, no novo Código Florestal, de recuperação de áreas de preservação permanentes próximas aos rios provoca poluição nas águas em decorrência do uso de agrotóxicos, o que, futuramente, pode comprometer a segurança alimentar e estimular o déficit hídrico.
Foi excluído também do novo Código Florestal os mecanismos inseridos pelo Senado Federal que previam a concessão de crédito agrícola pelo sistema financeiro oficial atrelada à regularização ambiental, segundo Jean Paul Metzger, professor do Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e membro do grupo de trabalho que estuda o Código Florestal.

Caíram os dispositivos do Senado que propiciavam uma melhor delimitação de áreas de várzeas em áreas urbanas e exigiam um mínimo de área verde em expansões urbanas, em uma tentativa de reduzir a ocorrência de enchentes nas grandes cidades, por exemplo. O texto aprovado pelos deputados também retirou a necessidade de autorização de órgão federal para supressão de vegetação nativa onde há espécie ameaçada de extinção e ignorou a área de proteção de 50 metros ao longo das veredas.
Fim de tempo mínimo para áreas cultivadas - No novo Código Florestal foi alterada ainda a definição de pousio - descanso que se dá a uma terra cultivada, quando a cultura é interrompida por um ou mais anos. Ou seja, o texto acaba com o tempo mínimo para o uso dessas áreas e retira a definição de "terras abandonadas". A avaliação é de que, com essas mudanças, proprietários rurais poderão requerer o corte de uma vegetação secundária (que é quase tudo que sobrou, pelo menos no caso da Mata Atlântica) alegando se tratar de área de uso em pousio. Na avaliação de especialistas, isso representa um instrumento favorável a futuros desmatamentos legais.
Outro ponto considerado polêmico do Código é a manutenção da possibilidade de redução de Reserva Legal (RL) na Amazônia, de 80% para 50% no caso de estados com mais de 65% de Unidades de Conservação e terras indígenas, abrindo espaço para mais desmatamentos legais em curto prazo. Os deputados no Código Florestal também proibiram a divulgação do cadastro rural na internet, reduzindo o poder de controle da sociedade civil.
Medidas paliativas - Temendo os impactos da nova lei ambiental brasileira, os senadores Luiz Henrique (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC) apresentaram ontem (2) o Projeto de Lei (PLS 123/2012) que regulariza atividades agrossilopasstoris, de ecoturismo e de turismo rural consolidadas até julho de 2008 em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal.
Segundo a Agência Senado, as medidas previstas no projeto estavam no texto do Código Florestal (PLC 30/2011) aprovado em dezembro pelo Senado, mas foram modificadas na versão final (PL 1876/1999) aprovada pela Câmara dos Deputados recentemente.
O projeto estabelece que União, estados e o Distrito Federal terão até dois anos, após a publicação da nova lei ambiental, para implantar Programas de Regularização Ambiental (PRAs) para áreas desmatadas ilegalmente até 2008. Caberá à União, pelo texto, definir normas gerais. Já os estados e o DF definiriam normas específicas de funcionamento dos programas.
Após a criação do programa no estado onde se localiza a área irregular, o proprietário terá até dois anos para aderir ao PRA e assinar termo se comprometendo a cumprir as obrigações previstas, segundo a Agência Senado. Durante o período em que o PRA estiver sendo criado no estado e após a assinatura do termo de compromisso, o proprietário não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008. Quando forem cumpridas as obrigações estabelecidas no PRA, as multas previstas serão consideradas como convertidas em serviços de preservação e melhoria do meio ambiente, regularizando o uso das áreas rurais consolidadas, dentre outras medidas.

Dentre outras medidas, o PL apresentado pelos dois senadores prevê minimizar os impactos no âmbito das APPs. Isto é, no caso de atividades consolidadas em margem de rio com largura de até dez metros, será obrigatória a recomposição de matas em faixas de 15 metros de largura. Para rios com mais de dez metros, em caso de imóveis da agricultura familiar e aqueles que, em 22 de julho de 2008, tinham até quatro módulos fiscais, será obrigatória a recomposição das faixas de matas correspondentes à metade da largura do curso d'água, observado o mínimo de 30 metros e o máximo de 100 metros.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Mário Sérgio Cortella no Hora da Coruja - JustTV - 24/04/12 Parte 1

1º DE MAIO



Senhores  e  senhoritas,

A palavra "trabalho" tem suas origens e raízes no vocábulo latino TRIPALIUM três "tri" e "palus" pau, com um significado um pouco assustador sendo denominado um instrumento de tortura, onde o "tripaliare"aquela pessoa que torturava com esse método trabalhar significava ser torturado no TRIPALIUM.

 

Entretanto,   Trabalho  pode  ser  sinônimo  de   Dedicação,  Luta  e  Transformação.

"Dizem que ir para a rua não muda nada. Mas sabemos que ir para a rua muda tudo. Porque sabemos que jamais os direitos foram dados; foram sempre conquistados!


Dizem que ir para a rua não muda nada. Mas sabemos que ir para a rua muda tudo. Porque sabemos que jamais os direitos foram dados; foram sempre conquistados! Hoje é dia 1 de Maio. É Dia da/o Trabalhador/a. É dia de sairmos à rua e dizermos que não aceitamos que delapmid oes nossos direitos! Não aceitamos que nos roubem o futuro nem o direito a vivermos uma vida digna! E que não aceitamos os ardilosos eufemismos linguísticos utilizados pelos serviçais do capital para destruir os direitos conquistados: hoje é dia de gritarmos bem alto que temos direitos e não regalias! Foram conquistados, não foram dados!


Recordemos os motivos que estão na origem da celebração do Dia do/a Trabalhador/a no dia 1 de maio: o massacrdee trabalhadoras/es quando lutavam pelo direito a uma jornada de trabalho de 8 horas! De facto, em 1884, a Federation of Organized Trades and Labor Unions, dos EUA, definiu o dia 1 de maio de 1886 como limite para que se estabelecesse uma jornada de trabalho de 8 horas.


 Nesta data, realizaram-se diversas greves em todo o país e, no dia 4 de maio, decorreu em Chicago uma manifestação que culminou no brutal massacre de Haymark1et [2]. Em 1889, a II Internacional Socialista declarou o 1º de maio como dia de luta pelo direito às 8 horas de trabalho. No ano seguinte, o dia 1 de maio foi celebrado em diversos países tendo começado a esboçar-se como o Dia doas/ Trabalhadoras/es2 [3].

Em Portugal, o Dia do Trabalhador foi assinalado pela primeira vez em 18903 [4] e o reconhecimento de uma jornada de trabalho de oito horas foi conseguido um ano depois, se bem que apenas para os homens e para uma profissão (os manipuladores de tabaco)4 [5].

Apesar desta celebração, o Dia do Trabalhador só foi declarado feriado nacional com o 25 de abril de 1974, tendod soi celebrado livre e nacionalmente a 1 de maio desse ano. Foi também com Abril que finalmente se reconheceram e consagram na Constituição reivindicações das/os trabalhadoras/es tais como o direito ao trabalho, o direito a saláriog ui al para trabalho igual, o direito à retribuição do trabalho, ao repouso e ao lazer, ao descanso semanal e a férias pagas, diirteo a proteção social no desemprego, na doença e na velhice ou o direito a um limite máximo da jornada de trabalho.


Estes direitos são nossos; são de todas as pessoas que lutaram e feneceram pugnando por eles; são daso/s trabalhadoras/es do futuro. Não aceitamos que nos roubem o nosso futuro! Nem aceitamos voltar atrás!

Em 1891, Leão XIII escreveu a encíclica Rerum Novarum sobre a condição dos operários (eis uma rara oportunidade para citar um Papa) onde refere que “os trabalhadores, isolados e sem defesa, têm-se visto entregues à mercê de senhores desumanos e à cobiça duma concorrência desenfreada. A usura voraz veio agravar ainda mais o mal. A tudo isto deve acrescentar-se o monopólio do trabalho e dos papéis de crédito, que se tornaram o quinhão dum pequeno númer o de ricos e de opulentos, que impõem assim um jugo quase servil à imensa multidão dos proletários”.

Poderia esta citação ser mais atual? Parece haver um plano montado para nos fazer voltar atrás mais de um século! Mas nós temos memória e continuaremos a lutar pelos nossos direitos!" 1 [6]
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1 Esta manifestação estava a terminar quando a polícia ordenou aos manifestantes que dispersassem. De súbito, foi lançada uma bomba que matou uma pessoa e feriu outras setenta. Centenas de pessoas foram detidas e interrogadas num processo que convenientemente condenou oito dos principais organizadores da luta laboral em Chicago, alguns dos quais nem sequer se encontravam em Haymarket aquando do lançamento da bomba.

2 Curiosamente, nos EUA o dia da/o trabalhador é assinalado na primeira segunda-feira do mês de setembro, sendo esta data conhecida como Labor Day. Eis os motivos:
No dia 6 de agosto de 1882, a Central Labor Union of New York City declarou que o dia 5 de Setembro desse ano seria feriado para as/os trabalhadores da cidade e realizar-se-iam paradas e celebrações. Em 1884, a mesma instituição anunciou que passaria a considerar anualmente a primeira segunda-feira do mês de setembro como o Labor Day, desejando que este fosse um feriado universal para as/os trabalhadores. Em 1887, o estado de Oregon declarou este dia feriado. Em 1894, o presidente Grover Cleveland decretou o Labor Day feriado nacional, desviando intencionalmente a celebração do Dia do Trabalhador do dia 1 de maio, data conotada com reivindicações laborais e opressão de trabalhadoras/es. Nos EUA, o Labor Day celebra-se até hoje na primeira segunda-feira do mês de setembro.

3 Nesta data, cerca de 8 mil trabalhadores abandonam os seus postos de trabalho e dirigem-se pacificamente ao túmulo de Fontana, fundador do extinto Partido Socialista Português. Após a Implantação da República, alguns concelhos declaram o dia 1 de maio dia feriado.

4 Segundo o Censo de 1878, Portugal teria 4 160 315 habitantes. O Inquérito Industrial de 1881 referia que a indústria dos tabacos empregava 4021 trabalhadores, o que representava uma grande importância na indústria nacional.

Publicado  in  Esquerda (http://www.esquerda.net) Home >

terça-feira, 13 de março de 2012

ESCREVER BEM!



    Senhores  e  senhoritas,


   É opinião comum, entre meus alunos, o fato de que a redação esteja entre as tarefas mais difíceis do vestibular. O certo é que a matéria 'redação' não tem a seu favor um programa pré-estabelecido, organizado sistematicamente, por meio de tópicos, como ocorre, por exemplo, em Biologia ou outra disciplina caracterizada pela predominância da logicidade. Não menos certo é mostrar que Escrever bem envolve a construção de um estilo próprio, uma forma pessoal de lidar com a linguagem. Assim sendo, a ausência de um método cartesiano para pensar a redação torna-se fator determinante e profícuo para a aprendizagem do aluno. A redação tem, pois, a seu favor o ato criativo e a liberdade de elaborar a escrita a serviço do pensamento.


   Em redação, meu papel, como professor, resume-se em desafiar o aluno a se superar sempre e sempre, a buscar estilo próprio e sentir o prazer do próprio texto. Ensinar a escrever redação deixa de ser, portanto, uma tarefa positivista na qual imponho meu método de construção de texto, minha metodologia como uma caixa de ferramentas e instrumento inibitório da criatividade do vestibulando

          PROCEDIMENTOS INTRODUTÓRIOS DA DISSERTAÇÃO

O parágrafo introdutório (tese) apresenta o assunto a ser discutido. Há muitos procedimentos para elaborá-lo: partindo do geral para o   particular, do passado para o presente, usando comparações, conceitos, definições, citações, interrogações etc. Observe alguns exemplos de  introdução do texto dissertativo: Tema: O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo? (Fuvest – 2011)


a) Trajetória histórica

No período denominado “Século de Ouro”, na Roma antiga, instituiu-se o “Panis et circenses”: a população recebia o alimento, a diversão, e tudo estava resolvido. Posteriormente, com a Revolução Industrial, deu-se a ideia do imediatismo, da rapidez nas linhas de produção. A História  expõe que as ações e o pensamento a longo prazo são cada vez menos priorizados pelo ser humano, em decorrência de uma construção ideológica  que preza pela síntese, pelo veloz. Mas por quais razões isso ocorre?


b) Método indutivo (do particular para o geral)

Que Jesus Cristo foi exemplo de altruísmo para toda humanidade é fato raramente contestado (inclusive por fiéis não cristãos e ateus), da  mesma forma que a lamentável conclusão de que poucos hoje em dia se lembram desse exemplo e que menos ainda o colocam em prática. Os  homens substituíram o altruísmo pelo egoísmo com tanto empenho que o caminho inverso parece impossível de ser percorrido. Mas será mesmo
assim?


c) Método dedutivo (do geral para o particular)

O individualismo impera no mundo contemporâneo. Contudo, todo imperador possui ascensão e queda. Se o capitalismo fixou o  egocentrismo e a sede pelo lucro, a Natureza instituirá o altruísmo. É em sua solidariedade e em seu sacrifício ao próximo que a Natureza ensina ao   homem qual é a chave para a felicidade.


d) Conceito ou definição

O homem é um ser estritamente vocacionado ao sonho. Incompleto e imperfeito, é dependente desta satisfação imaterial que já levou  gerações a cruzarem os oceanos, descobrir novos planetas e construir nações. Devido à sua razão, liberdade e incompletude o homem apenas  consegue se realizar plenamente no sonho, no amor e na mística.



e) Citação

Segundo Aristóteles, “o homem é um animal político”. Assim, o ser humano está fadado a viver em sociedade, relacionando-se com outros.  Para isso, porém, necessita-se evitar o individualismo humano que, no entanto, fortaleceu-se com a ascensão do sistema capitalista, responsável, dessa forma, pelo altruísmo e o pensamento a longo prazo perderem, cada vez mais, lugar no mundo contemporâneo.




ESQUEMA I




TÍTULO

1º PARÁGRAFO: TEMA + ARGUMENTO 1 + ARGUMENTO 2 (OU COLOCAR + 1)

2º PARÁGRAFO: DESENVOLVIMENTO DO ARGUMENTO 1

3º PARÁGRAFO: DESENVOLVIMENTO DO ARGUMENTO 2

4º PARÁGRAFO: REAFIRMAÇÃO DO TEMA + OBSERVAÇÃO FINAL



INTRODUÇÃO: 1º. PARÁGRAFO:


TEMA + argumento 1 + argumento 2 + argumento 3 (PANORAMICAMENTE)

Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver os graves problemas que preocupam a todos. A ausência dessa resolução é evidente, pois existem 1populações imersas em completa miséria, a 2paz é interrompida frequentemente por conflitos internacionais e, além do mais, o 3meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.





ESQUEMA II


TÍTULO

1º PARÁGRAFO: APRESENTAÇÃO DO TEMA

2º PARÁGRAFO: CAUSA (COM EXPLICAÇÕES ADICIONAIS)

3º PARÁGRAFO: CONSEQUÊNCIA (COM EXPLICAÇÕES ADICIONAIS)

4º PARÁGRAFO: REAFIRMAÇÃO DO TEMA + OBSERVAÇÃO FINAL





ESQUEMA III


TÍTULO

1º PARÁGRAFO: APRESENTAÇÃO DO TEMA 

2º PARÁGRAFO: ASPECTOS FAVORÁVEIS

3º PARÁGRAFO: ASPECTOS CONTRÁRIOS

4º PARÁGRAFO: POSICIONAMENTO PESSOAL EM RELAÇÃO AO TEMA + OBSERVAÇÃO FINAL



ESQUEMA  IV


TÍTULO

1º PARÁGRAFO:   APRESENTAÇÃO  DO  TEMA  +  TESE

2º PARÁGRAFO:  ÉPOCA  MAIS  DISTANTE

3º PARÁGRAFO:  ÉPOCA  MAIS  PRÓXIMA   E  ATUAL

4º  PARÁGRAFO: RETOMAR  O TEMA  SOB  UMA  PERSPECTIVA  HISTÓRICA.








quinta-feira, 8 de março de 2012

   Senhores e senhoritas,




 

Machado de Assis trouxe relevo à figura da mulher nos seus escritos.



Vejam as principais mulheres de Machado e suas qualidades.

O QUE A MULHER PRECISA SABER PARA SER FELIZ?




a) Lívia (1872): dela partiu a decisão de romper com a decisão de casamento.



b) Guiomar (1874): em A mão e A luva, escolhe Luiz Alves para que este lhe seja, sobretudo, útil.



c) Estela (1878): em Iaiá Garcia, conduz a ação e promove situações de felicidade para Luiz Garcia, Iaiá e Jorge.



d) Helena (1876): para não ser interpretada como aventureira, deixa-se morrer.


e) Virgília e Marcela (1881): em MPBC, Virgília foi a primeira a mostrar a cura das doenças nervosas decorrentes do casamento.


e) Marcela... a condutora da ação: amou-me durante quinze meses e 11 contos de réis..

f) Sofia(1891): em Quincas Borba, a mulher é o elemento forte, traz o homem dependente de si.



g) Capitu (1899) em D.Casmurro, símbolo da mulher. Em Machado, a mulher pode escolher a forma de sentir e amar.O homem sem Capitu não é nada.


h) Flora (1904): em Esaú e Jacó, sensibiliza-nos, comove-nos, aparece e desaparece mansamente, morre sem perturbar-nos.


i) Fidélia e D.Carmo (1908): em M.Aires, representam a dependência do homem em tudo.


"Aguiar sem Carmo não é nada". Representam, igualmente, dedicação à família e à vida.


Machado escrevia sobre mulheres e para mulheres.




VEJAM MAIS:

1 - "...não basta ver uma mulher para a conhecer, é preciso ouvi-la também..." (Ressurreição,cap.III)



2 - "A mulher, dizia ele, é um livro; o pé é o índice do livro" (Histórias românticas, Ed. Jackson)


3- "pela adulação é que se alcançam as mulheres, bem como se as perde, tal como acontece com os reis" (Queda que as mulheres têm para os tolos", Miscelânea)




4- "as mulheres escolhem com pleno conhecimento do que fazem. Comparam, examinam, pensam, e só se decidem por um, depois de verificar nele a preciosa qualidade que procuram. Essa qualidade é...a toleima!" (Queda que as mulheres têm para os tolos", Miscelânea)


5- "como mulheres, sabem que a ousadia é a primeira virtude masculina" (Crítica teatral, Ed. Jackson).





Que sejamos felizes com as mulheres!

Até mais!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CORREÇÃO DA REDAÇÃO DO ENEM 2011: ERROS

No Enem, a redação é um capítulo à parte da prova – tanto pela característica da proposta quanto pelas polêmicas em torno das notas. E, a partir deste ano, o Inep, que organiza o exame, promete ser mais criterioso.




O órgão diminuiu o limite de discrepância entre as notas dos dois corretores da redação. Se a diferença for maior que 300, numa escala que vai a 1 mil, o texto vai para um terceiro corretor – antes, o limite era de 500 pontos.



Na prática, a nova regra vai ampliar o número de redações que terão a terceira leitura, o que confere uma correção mais justa – o Inep não informa quantos tiveram esse benefício em 2010.



Em edições anteriores, houve uma série de reclamações em relação às notas da redação. Alunos pediram à Justiça a revisão da nota. O colégio Objetivo, por exemplo, recorreu à Justiça pela revisão da nota de uma aluna porque a avaliação estaria muito abaixo do perfil dela.



O diretor do Objetivo, João Carlos Di Gênio, entende que a novo padrão é positiva. “Agora foi para um valor bom. Mas o problema no Enem é que são muitos corretores. É difícil que todos tenham a mesma competência.”


Espera-se  TRANSPARÊNCIA.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

SRF FERE PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA NO ENEM 2011

Suspensa liminar que concedida vistas da redação do Enem a todos


Presidente do Tribunal Regional Federal considera que disponibilizar prova corrigida agora serviria para “tumultuar o certame




O Tribunal Regional Federal da 5ª Região suspendeu a liminar da Justiça Federal no Ceará que determinava ao Ministério da Educação (MEC) conceder vistas das provas e dos espelhos de correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 para todos os candidatos do País.




Na decisão, o presidente do TRF5, Paulo Roberto de Oliveira, avalia que há uma politização das ações relativas ao Enem. "Se, de um lado, o exame ainda não ostenta – é fato a se lamentar – a qualidade operacional desejada, de outro não pode ser ignorado o descuido – inexiste palavra mais amena para dizê-lo – com que vem sendo judicialmente combatido”, sustenta.



A decisão é embasada em três razões. A primeira é que a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal no Ceará sofreu dois aditamentos, sugerindo que o MPF não sabia o que queria, mas que reconhecidamente queria, perseguindo o resultado – fosse qual fosse – até obtê-lo.



Argumentou também que o Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais (Inep), a União e o MPF, através da Subprocuradoria Geral da República, já tinham celebrado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) em agosto de 2011, homologado pelo Juízo da 13ª Vara do Distrito Federal, no qual o governo se compromete a dar vistas à redação apenas a partir da edição de 2012 do Enem. Esse era o argumento do MEC para não mostrar a redação, que defendeu que não tinha condições para fazer isso em relação ao Enem 2011.



Para ele, também há uma razão operacional para justificar a suspensão da decisão. “Com efeito, a disponibilização das provas quer-se feita a 3.881.329 candidatos (os com nota, os com redação em branco e os com redação anulada por algum motivo). Mas nem todos o postularam e talvez somente uns poucos estejam insatisfeitos com a nota obtida”.



“Daí que a disponibilização das provas e dos espelhos contribuiria, em dias de hoje (com o ‘escasso’ instrumental de que a administração reconhece dispor), mais para tumultuar o certame, já tão devedor de credibilidade à sociedade, que propriamente para eficacizá-lo. Na ponderação entre informação e eficiência, neste momento agudo, deve-se uma reverência algo mais acentuada à segunda”, explica

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ERNALDICAS: QUEM CORRIGE O ERRO DO CORRETOR DE REDAÇÃO DO ENEM 2011?

ERNALDICAS: QUEM CORRIGE O ERRO DO CORRETOR DE REDAÇÃO DO ENEM 2011?

QUEM CORRIGE O ERRO DO CORRETOR DE REDAÇÃO DO ENEM 2011?

COMO SÃO OS ERROS E FALHAS NA CORREÇÃO DO ENEM?


Possível  resposta:   Princípio do contraditório e da ampla defesa
Veja dois casos de erros na correção do ENEM 2011:



No primeiro, um estudante do Colégio Lourenço Castanho, de São Paulo, considerado o melhor aluno de sua turma, tirou zero na redação do último ENEM. Em resposta a um pedido de esclarecimento formulado pela escola, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) alegou que a prova havia sido anulada por "conter impropérios". E, quando o estudante e seus professores solicitaram cópia da prova, o MEC se negou a fornecê-la, mas aumentou a nota de zero para 880 pontos.



No segundo caso, uma professora de um cursinho de Campinas, que se inscreveu no ENEM de 2011 só para obter o caderno de questões, entregou em branco os cartões de resposta e, mesmo assim, obteve em todas as provas - com exceção da de matemática - notas maiores do que as notas mínimas divulgadas pelo Inep. "Nos dois dias, assinei meu nome, respondi à frase de verificação de presença e dormi", relatou. Ela pediu esclarecimento sobre os critérios de correção e a resposta do MEC veio com erros de português.



MAS COMO E POR QUE ACONTECEM ESSES ERROS DE CORREÇÃO DO ENEM?



Foi confirmado que um dos candidatos que pediu a revisão da nota da redação, teve uma falha no processo de digitalização da sua redação. Ao ser digitalizada, a folha da redação foi enviada em branco para um dos corretores, o sistema simplesmente não digitalizou nada do que ele escreveu. Dessa forma, o corretor ao ver a folha de redação em branco, como se o candidato não tivesse escrito nada, deu nota zero.



Agora imaginem, quantos candidatos podem ter tido esse mesmo problema na digitalização da sua redação? Simplesmente não dá para imaginar, mas pelas inúmeras reclamações que eu vi, imagino que tenha sido muitos.



Outro erro é a forma de pagamento dos corretores. Por cada redação corrigida, um corretor ganha R$ 1,60. Em média, cada corretor corrigiu 3 mil redações, ganhando cerca de R$ 5 mil. Isso faz com que o corretor não tenha a devida atenção aos critérios adequados de correção, considerando que, quanto mais redações corrigidas, mais dinheiro ele vai ganhar.



FINALMENTE, QUEM SE RESPONSABILIZA PELOS ERROS E FALHAS NA CORREÇÃO DAS REDAÇÕES DO ENEM?



Por causa de erros na correção da redação, diversos alunos pediram na justiça a revisão na correção da redação. A princípio o MEC se recusou, mas depois alterou a nota da redação de 129 candidatos que fizeram o ENEM 2011.



Mas e os outros candidatos? Aqueles que não têm condição de contratar um advogado para pedir revisão da correção? Estes simplesmente têm que contar com a própria sorte e esperança para que na próxima edição tenham um resultado melhor.



Esses erros de correção atrapalharam a vida de diversos estudantes que participaram dos processos seletivos do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) e Programa Universidade Para Todos (PROUNI).



Lamentável que erros como esses aconteçam num processo seletivo tão importante como o ENEM, capaz de mudar a vida de milhões de pessoas!

domingo, 30 de outubro de 2011

REDAÇÃO UNICAMP 2012

Senhores  e  senhoritas,

A Redação na Unicamp-2012



A prova de redação da Unicamp, ao apresentar três propostas obrigatórias de gêneros diversos, sem que os candidatos saibam previamente quais gêneros serão solicitados, oferece a possibilidade de uma relação real e autêntica com a leitura e a escrita de textos.



O que se espera, com essa proposta, é incentivar a escola a trabalhar com gêneros diversos, com ganhos positivos para os candidatos. Pela natureza da prova, terá melhor desempenho o candidato que tiver uma história de leitura e escrita consistente, desenvolvida ao longo dos anos.

O candidato será solicitado a produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória, a partir de textos-fonte. Cada proposta é acompanhada por um texto a ser lido, de gênero diverso daquele que deverá ser elaborado.

Essa diferença, do ponto de vista do vestibular, exige que o candidato seja sensível às características e aos efeitos  de cada gênero.

Cada uma das três propostas é antecedida por um enunciado que fornece as condições para a produção de leitura e escrita, situando o candidato em relação ao propósito de sua escrita (aproveitamento do texto lido, motor gerador da razão de escrever o texto, lugar de avaliação da compreensão em leitura), ao gênero do texto que deverá ser adotado e à interlocução (enunciador e interlocutor) a ser construída.

É a consideração dessas condições que permitirá a elaboração de um texto adequado. Não se deixam de lado, na avaliação da prova, a fluidez da leitura e a unidade textual, para as quais contribuem os elementos coesivos e a adequação do conjunto lexical ao gênero solicitado. Em face da grande diversidade de gêneros textuais, a Banca  Examinadora espera que o candidato esteja preparado para produzir, entre outros, três dos gêneros abaixo listados:

Carta, e-mail, manifesto, convite, discurso, relatório, reportagem, editorial, resumo, panfleto, resenha, biografia, memorando, diário, sinopse, transcrição de locução esportiva, notícia etc.


Capacidades de linguagem:

Argumentar: carta de reclamação, de solicitação, editorial, textos de opinião, resenha etc.

Expor: artigo enciclopédico, resumo de texto expositivo ou explicativo, relatório científico etc.

Relatar: anedota, curriculum vitae, diário íntimo, notícia, relato de experiência (depoimento pessoal), relato policial, relato histórico.

Narrar: ficção científica, novela, romance, biografia, autobiografia, lenda, fábula etc.

Descrever/prescrever ações /instruir: regras de jogo, receita, regulamento, manual de instrução etc.

Número de linhas estipulado para cada texto: até 24 linhas.


Valor de cada texto: de 0 a 16 pontos.

Total da prova de Redação: 48 pontos.

Só haverá anulação da prova de Redação se os três textos forem anulados.
 
Até mais!

domingo, 23 de outubro de 2011

REDAÇÃO ENEM ÚLTIMAS DICAS

 

Senhores   e  senhoritas,

 RECOMENDAÇÕES  FINAIS:








COMPETÊNCIA I


DEMONSTRAR DOMÍNIO DA NORMA CULTA DA LÍNGUA ESCRITA

EXPECTATIVAS DA BANCA EXAMINADORA:

ESPERA-SE QUE O ESTUDANTE REVELE MUITO BOM DOMÍNIO DA NORMA CULTA (AINDA QUE COM PONTUAIS

DESVIOS GRAMATICAIS OU TRANSGRESSÕES PONTUAIS DAS CONVENÇÕES DA ESCRITA).

COMPETÊNCIA II


COMPREENDER A PROPOSTA DE REDAÇÂO E APLICAR CONCEITOS DAS VÁRIAS ÁREAS DO CONHECIMENTO

PARA DESENVOLVER O TEMA, DENTRO DOS LIMITES ESTRUTURAIS DO TEXTO DISSERTATIVOARGUMENTATIVO

EXPECTATIVAS DA BANCA EXAMINADORA:

ESPERA-SE QUE O ESTUDANTE COMPREENDA O TEMA E O DESENVOLVA A PARTIR DE UM PROJETO

PESSOAL DE TEXTO E DE UM REPERTÓRIO CULTURAL PRODUTIVO. ESPERA-SE AINDA QUE ELE REVELE

DOMÍNIO DO TIPO DE TEXTO SOLICITADO: DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO.

COMPETÊNCIA III


SELECIONAR, RELACIONAR, ORGANIZAR E INTERPRETAR INFORMAÇÕES, FATOS, OPINIÕES E ARGUMENTOS

EM DEFESA DE UM PONTO DE VISTA

EXPECTATIVAS DA BANCA EXAMINADORA:

ESPERA-SE QUE O ESTUDANTE SEJA CAPAZ DE SELECIONAR, INTERPRETAR E ORGANIZAR INFORMAÇÕES,

FATOS, OPINIÕES E ARGUMENTOS, ESTABELECENDO UMA RELAÇÃO PRODUTIVA ENTRE ESSA SELEÇÃO E

SEU PROJETO DE TEXTO.

COMPETÊNCIA IV

DEMONSTRAR CONHECIMENTO DOS MECANISMOS LINGUÍSTICOS NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA

ARGUMENTAÇÃO
 
EXPECTATIVAS DA BANCA EXAMINADORA:


ESPERA-SE QUE O ESTUDANTE ARTICULE MUITO BEM AS PARTES DO TEXTO. ISSO IMPLICA O EMPREGO DE

RECURSOS COESIVOS (CONJUNÇÕES, PREPOSIÇÕES, PRONOMES E ADVÉRBIOS - ENTRE OUTROS) QUE

ESTABELEÇAM A DEVIDA CONEXÃO ENTRE ORAÇÕES E PARÁGRAFOS DO TEXTO.

COMPETÊNCIA V

ELABORAR PROPOSTA DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA ABORDADO, DEMONSTRANDO RESPEITO AOS

DIREITOS HUMANOS E À DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL

EXPECTATIVAS DA BANCA EXAMINADORA:

ESPERA-SE QUE O ESTUDANTE   ELABORE PROPOSTA QUE ESTEJA BEM RELACIONADA AO TEMA E REVELE

COERÊNCIA COM A ARGUMENTAÇÃO CONSTRUÍDA AO LONGO DO TEXTO.
 
Especial



ENEM
 
Até  mais!  BOA  PROVA.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

TEMA DE REDAÇÃO - ENEM - 2011

Em junho do ano que vem, o Rio de Janeiro sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), durante a qual entidades da sociedade civil e delegações dos estados membros da ONU irão debater a relação entre sociedade, economia e meio ambiente.

Espera-se que o evento avance a agenda da Eco 92, que foi realizada na cidade há quase 20 anos, e que os participantes proponham novas soluções e estratégias para enfrentar os problemas do desenvolvimento.

 
A Conferência é uma oportunidade única para que os Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - influenciem o debate e iniciativas sobre o desenvolvimento sustentável, ressaltando um dos seus principais interesses em comum: o papel do combate à pobreza.

 Esta oportunidade deve-se em parte ao peso que os Brics já têm no cenário internacional. O agrupamento possui um PIB combinado de aproximadamente 18,5 trilhões de dólares, reúne cerca de 40% da população do mundo e abrange mais de 25% da cobertura terrestre do planeta.

Apesar de a pegada ecológica per capita dos Brics ainda ser menor do que a dos países industrializados, ela vem aumentando rapidamente com o acelerado crescimento econômico do agrupamento, refletindo uma série de desafios ambientais e sociais. É natural, portanto, que a participação destes países na Rio+20 e na implementação de futuras medidas ambientais seja objeto de atenção da comunidade internacional.


Em todas essas áreas, o Brasil e os demais Brics se empenham em formular soluções inovadoras que possam contribuir para o debate em nível global, especialmente no que diz respeito à segurança alimentar e energética, bem como ao acesso das populações de baixa renda aos recursos básicos. Os Brics precisam dialogar sobre estes temas de forma mais sistemática, encontrando posicionamentos comuns a tempo de articulá-los durante a Rio+20. Só assim a ideia de uma transição global para a economia verde sairá do papel.

Até  mais! -  BOA  PROVA!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ENEM - PROPOSTA DE INTERVENÇÃO


Senhores  e  senhoritas,

Como vencer as catástrofes naturais!








Terremotos, enchentes e erupções vulcânicas causam prejuízos humanos e materiais crescentes, conforme aumenta a população mundial.
 Reduzir as perdas implica definir planos para conscientizar as pessoas de modo a minimizar os riscos das catástrofes naturais


 Como nossa capacidade atual para monitorar, prever e mitigar conseqüências varia de um risco geológico para outro? Que metodologias e novas tecnologias podem melhorar essa capacidade e, assim, ajudar na proteção civil em nível local e global?

Estas perguntas se relacionam ao papel das ciências naturais na disponibilização da informação básica necessária às tomadas de decisões políticas e governamentais.
As questões estão sendo parcialmente tratadas pelo "Tema Desastres Geológicos" do Integrated Global Obser ving System (Igos).
O relatório disponibilizado (ver http://dup.esrin.esa.it/igos-geohazards/ pdf/igos_report.zip) menciona que os cidadãos precisam conhecer o momento da ocorrência, a localização, a extensão, o comportamento provável e a duração dos desastres naturais.
O Igos irá reduzir a diferença entre o que é conhecido e o que é preciso conhecer, a fim de melhorar os inventários, mapas e ferramentas de monitoramento de desastres naturais a serem disponibilizados às agências de monitoramento e consultoria.

Até mais!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

IGUALDADE DE GÊNEROS - ENEM 2011

Atenção !  ENEM 2011



Constituição Federal - artigo 5º/I (discriminação por motivo de sexo)




Se uma pessoa deixa de ter direitos porque é mulher, ela deve denunciar estar sendo vítima do crime de discriminação por motivo de sexo. A Constituição Federal (artigo 5º/I) diz que somos todos iguais, mulheres e homens têm os mesmos direitos e as mesmas obrigações.



Assim, se a mulher receber salário menor para fazer o mesmo serviço que um homem (artigo 7º/XXX da Constituição); se, apesar de ter competência, ela não consegue a vaga porque querem uma mulher de “boa aparência”; se querem obrigá-la a provar que não está grávida ou que é estéril para ser admitida no emprego, ela está sendo discriminada pelo fato de ser mulher.



É também importante saber que, além da Constituição Federal (artigo 7º/XVIII), existem várias leis que protegem os direitos da trabalhadora que fica grávida, após o parto e na amamentação do bebê (CLT, artigos 391 e 392).



O que diz a lei



Constituição Federal - artigo 5º - I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.



Artigo 7º - XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil

domingo, 16 de outubro de 2011

ENEM - 22 E 23 DE OUTUBRO!

Estudantes não poderão usar lápis, borracha e relógios na prova do Enem




Estudantes que vão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano não poderão usar lápis, borracha e relógios. A proibição foi mantida pelo Ministério da Educação, que alega questões de segurança. As respostas objetivas e a redação deverão ser feitas com caneta preta.



As provas do Enem serão realizadas nos dias 22 e 23 de outubro!

sábado, 17 de setembro de 2011

RECEITA DE UM TEXTO DISSERTATIVO















 Senhor  e  senhorita,

Falemos  de  DISSERTAÇÃO:

Dissertação e Critérios de Correção


1. Introdução
Dissertar é expor ideias a respeito de um determinado assunto. É discutir essas ideias, analisá-las e apresentar provas que justifiquem e convençam o leitor da validade do ponto de vista de quem as defende.


A dissertação, por isso, pressupõe:

• exame crítico do assunto sobre o qual se vai escrever;

• raciocínio lógico;

• clareza, coerência e objetividade na exposição.

Não pense que dissertar é uma prática destinada apenas a suprir as exigências dos vestibulares, ou ainda, um recurso exclusivo de grandes escritores e políticos ao discutir e defender seus pontos de vista.

2. Estrutura da dissertação

A dissertação, comumente, apresenta três partes:


• Tese (parágrafo introdutório) — É a apresentação do assunto a ser discutido no desenvolvimento. Pode ser elaborada com uma afirmação, uma definição, uma citação ou uma interrogação, combinadas ou não entre si.

• Desenvolvimento (argumentação) — É a elaboração argumentativa da tese, uma análise crítica. Deve apresentar exemplificações, justificativas, explicações, juízos. Pode-se proceder a um confronto entre os pontos positivos e negativos do assunto (se houver), às relações de causa e consequência, às comparações de natureza histórica ou geográfica, à passagem do geral para o particular (e vice-versa) etc.

• Conclusão (ponto de chegada da discussão) –É o parágrafo final em que se podem levantar perspectivas sobre o problema discutido (possíveis soluções). A conclusão pode, ainda, ser uma síntese da argumentação ou uma retomada da tese, reafirmando se o posicionamento nela proposto.

Receita para um texto dissertativo

• Como começar?


Após depreender o tema, transforme-o numa interrogação. A resposta a essa pergunta desencadeará as ideias. Reflita sobre o enfoque a ser dado: pense na possibilidade de concordar com o tema (total ou parcialmente), refutá-lo ou fazer uma oposição de ideias. Depois dessa reflexão, rascunhe livremente seu texto ou planeje o conteúdo (sequência de ideias).

• Como elaborar?
Para construir o parágrafo introdutório, considere as abordagens mais coerentes com o seu conhecimento sobre o tema — uma citação, uma definição, uma interrogação, uma trajetória histórica, uma enumeração, uma oposição etc., podendo combiná-las ou não.

• Como discutir?

Qualquer que seja o enfoque, selecione os argumentos (para endossar, refutar ou fazer oposições). Anote evidências do cotidiano, fatos históricos, relacione causa e consequência, pense, enfim, nos exemplos que melhor fundamentam sua discussão.


• Como argumentar?

Observe se cada parágrafo argumentativo desenvolve adequadamente uma ideia-núcleo (por meio de evidências, exemplos, relações de causa e consequência etc.).
• Como concluir?


Para concluir, proceda de forma coerente com a discussão: sintetize o assunto, retome o ponto de vista da tese ou lance uma perspectiva sobre o problema.

Até mais!

domingo, 31 de julho de 2011

A REDAÇÃO DO ENEM - 2011 (2)






Senhor e senhorita,















Vejam os índices relacionados à educação brasileira:

• O Brasil ocupa a 53.ª posição entre os 65 países avaliados pelo Pisa, o mais rigoroso teste comparativo de desempenho escolar;

• 62% dos estudantes saem do ensino básico mal sabendo ler;

• 89% não sabem fazer as operações aritméticas básicas;

• 14 milhões de brasileiros são analfabetos;

• temos um déficit de 1 milhão de vagas nas empresas por falta de trabalhadores qualificados. (adaptado de Veja, 25/5/2011)

O QUE SE PERCEBE, PORÉM, É QUE: Há muito que a norma culta — o padrão estabelecido por gramáticos e lexicógrafos, que nem sempre, aliás, se põem de acordo — deixou de ter valor absoluto. O substrato real de toda língua está na fala popular, que evolui ao longo
do tempo e impõe, cedo ou tarde, mudanças na norma que se convencionou ser a correta.


Em contexto oral, coloquial ou literário, admitem-se variações definidas como erradas pelo padrão gramatical. Esse padrão configura apenas um conjunto de convenções que assegura lógica ao funcionamento do idioma, ainda que suas regras sejam eivadas de exceções e anomalias.


Daí não decorre, porém, que a norma culta seja um parâmetro inútil ou preconceituoso. Trata-se de um lastro, que também evolui no tempo, cujo sentido é tornar a língua estável e previsível; sem tal garantia, as variações cresceriam de forma desordenada até inviabilizar a própria comunicação.

VEJA UMA OPINIÃO MERECEDORA DE VALORIZAÇÃO:

Vamos conceder, apenas para argumentar, que o livro em questão ensine Linguística. Por que o MEC deveria comprar cerca de 500 000 exemplares desse título para distribuir em todas as escolas do ensino fundamental e médio? Linguística é matéria dos Cursos de Letras!
É raro um professor vir a público para reforçar a norma culta. É mais frequente que venha para espinafrar quem defenda os bons costumes na língua e para justificar que cada um deve escrever como lhe apraz, seja canela ou sassafrás.
Mas não praticaram as transgressões gramaticais que tanto defendem para obter seus títulos e serem aprovados em provas e entrevistas que os qualificaram para ensinar em escolas e universidades; do contrário, teriam sido reprovados.
Deonisio da Silva, escritor e professor universitário, veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/ (adaptado)




Ora, senhores e senhoritas, sou pago para ensinar Português. O livro do MEC, porém, preocupa-se com a Linguística. Esta foi útil a todos ... no Curso de Letras. Na função de professor, não posso negar o direito de os meus alunos aprenderem corretamente. Diga Sim à Norma Culta!



Até mais!







terça-feira, 26 de julho de 2011

REDAÇÃO DO ENEM 2011 - (1)





Senhores e senhoritas,

A preparação para a redação do Enem deve ter como ponto de partida a seguinte matriz: “propõe que os alunos reflitam sobre temas diretamente relacionados com o exercício da cidadania”.

Isto significa que você é chamado a refletir sobre temas que constituem desafios para o cidadão. Entretanto, é chamado não só para INFERIR, mas para INTERFERIR.

Senão vejamos:

- 2006: O PODER DA TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA.



Exigia-se que o candidato compreendesse a necessidade de romper com uma concepção positivista de leitura e propusesse soluções para que a leitura viesse a constituir foco de interação e transformação social.



- 2007: O DESAFIO DE SE CONVIVER COM A DIFERENÇA


A banca não queria apenas a inferência sobre a importância da inclusão, da valorização do outro, mas, sobretudo, a partir dessa consciência, mostrar ideias de INTERVENÇÃO, isto é, mostrar saídas para essa situação-problema.





Não se esqueça, não é a reflexão pela reflexão. Não é uma prova de a reflexão como um fim em si mesmo. Antes, um refletir que traduza verdadeiras ações sobre o meio soscial.



- 2008: O MEIO AMBIENTE- FLORESTA COMO MÁQUINA DE CHUVA.

Exigia-se que o vestibulando dialogasse com ações capazes de manter essa máquina funcionando. Deveria escolher uma ação, em que apresentasse vantagens e limitações.



- 2009: O INDIVÍDUO FRENTE À ÉTICA SOCIAL.

Mais um tema sobre o qual o candidato deveria reunir argumentos advindos de várias áreas do saber a fim de demonstrar saídas para um tempo em que a ética é alvo de grandes discussões.


- 2010: A QUESTÃO DO TRABALHO E A DESIGUALDADE HUMANA.



Exigia-se que o vestibulando refletisse sobre o paradoxo do trabalho na atualidade: trabalho escravo e formas inovadoras do trabalho na era tecnológica.


Assim sendo, o que se percebe é que são temas que abordam questões de ordem política, econômica, social, cultural e científica. Apresentados como situação-problema, como desafio, para o qual o vestibulando deverá propor soluções, respeitando os direitos humanos.


Torna-se, pois, uma prova dialógica, em que o candidato, por meio do texto escrito, reflete e propõe soluções. O vestibulando precisa não Só INFERIR, mas INTERFERIR, isto é, não só abordar o problema social, mas mostrar reais intervenções em busca de soluções.

O aluno não deve ficar preso à macroestrutura do texto dissertativo-argumentativo. Deve, antes, demonstrar competência reflexiva, que não se resume a repetir ideias estereotipadas. Não deve, de igual modo, esquecer que é uma prova de Competências. Deve tomar os textos de apoio como ponto de partida, mas o ponto de chegada é o texto escrito em conformidade com as 5 competências:

I - domínio da Norma Culta;
II – Conformidade com a tipologia textual: dissertativo-argumentativo;
III- Selecionar fatos, opiniões, exemplos, dados, argumentos que se relacionem com o tema;
IV- Aproveitar elementos de coesão e mecanismos organizadores do texto;
V- proposta de intervenção, articulada com a discussão desenvolvida. A proposta deve garantir unidade como a discussão apresentada.


Até mais!

domingo, 5 de junho de 2011

PRECONCEITO LINGUÍSTICO I



Senhores e senhoritas,


"A omissão é o pecado que se faz não fazendo. Por uma omissão perde-se um aviso, por um aviso perde-se uma ocasião, por uma ocasião perde-se um negócio, por um negócio perde-se um reino" . Pe. Vieira.


Por preconceito linguístico perde-se a beleza da língua!

É longa a discussão sobre variedade linguística. Entretanto, ela está a ser atualizada pelo MEC.

Mau sinal: a corrupção chegou à linguagem? Há, pelo menos, duas tarefas dos professores de língua portuguesa, na atualidade, como definir a língua padrão brasileira e como tratar a variação lingüística.


A discussão sobre gramática na classe está “quente”. Será que os brasileiros sabem gramática? A professora de Português propõe para debate o seguinte texto:

PRA MIM BRINCAR

Não há nada mais gostoso do que o mim sujeito de verbo no infinito. Pra mim brincar. As cariocas que não sabem gramática falam assim. Todos os brasileiros deviam de querer falar como as cariocas que não sabem gramática.
– As palavras mais feias da língua portuguesa são quiçá, alhures e miúde.
(BANDEIRA, Manuel. Seleta em prosa e verso. Org: Emanuel de Moraes. 4ª ed. Rio de Janeiro,
José Olympio, 1986. Pág. 19)

Com a orientação da professora e após o debate sobre o texto de Manuel Bandeira, os alunos chegaram à seguinte conclusão:
a) Uma das propostas mais ousadas do Modernismo foi a busca da identidade do povo brasileiro e o registro, no texto literário, da diversidade das falas brasileiras.
b) Apesar de os modernistas registrarem as falas regionais do Brasil, ainda foram preconceituosos em relação às cariocas.
c) A tradição dos valores portugueses foi a pauta temática do movimento modernista.
d) Manuel Bandeira e os modernistas brasileiros exaltaram em seus textos o primitivismo da nação brasileira.
e) Manuel Bandeira considera a diversidade dos falares brasileiros uma agressão à Língua Portuguesa



Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros da atualidade, é autor de “Bicho urbano”, poema sobre a sua relação com as pequenas e grandes cidades.

Bicho urbano

Se disser que prefiro morar em Pirapemas
ou em outra qualquer pequena cidade do país
estou mentindo
ainda que lá se possa de manhã
lavar o rosto no orvalho
e o pão preserve aquele branco
sabor de alvorada.
...............................................................................
A natureza me assusta.
Com seus matos sombrios suas águas
Suas aves que são como aparições
me assusta quase tanto quanto
esse abismo
de gases e de estrelas
aberto sob minha cabeça.

(GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro:
José Olympio Editora, 1991)

Embora não opte por viver numa pequena cidade, o poeta reconhece elementos de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Para expressar a relação do homem com alguns desses elementos, ele recorre à sinestesia, construção de linguagem em que se mesclam impressões sensoriais diversas. Assinale a opção em que se observa esse recurso.

a) “e o pão preserve aquele branco / sabor de alvorada.”
b) “ainda que lá se possa de manhã / lavar o rosto no orvalho”
c) “A natureza me assusta. / Com seus matos sombrios suas águas”
d) “suas aves que são como aparições / me assusta quase tanto quanto”
e) “me assusta quase tanto quanto / esse abismo / de gases e de estrelas”


Até mais.

sábado, 9 de abril de 2011

PÁSCOA 2011


SOBRE A NOSSA LÍNGUA


A PÁSCOA e a Língua Portuguesa


Senhores e senhoritas,


A Língua Portuguesa tem influência de vários povos. É resultado de dialetos e idiomas começando pelo Latim e Grego e agregando palavras do Árabe, Francês, Celtas, Hebraico, Germânica, Hindu e entre outras.


Analisemos a palavra Páscoa. O substantivo pesah/páscoa vem da raiz verbal psh, que aparece no texto bíblico Ex. 12,13,23,27. O substantivo "Páscoa" ligou-se ao sufixo AL. Com ele, formou os adjetivos pascal e pascoal. Essas duas letrinhas aparecem, sobretudo, em adjetivos. Em todos, têm o mesmo significado. Quer dizer relacionado com, pertinente a.


Outrossim, o verbo pasah, passar por cima, carrega o sentido de atravessar, saltar, passar adiante. Refere-se à cultura hebraica. Significa, de igual modo, 'passagem'. Os pastores nômades comemoravam a Páscoa. Cantavam e dançavam pela despedida do inverno e advento da primavera. Na nova estação, a neve se ia. Os campos se cobriam de pastagens. Os alimentos abundavam.


Mais tarde, os judeus começaram a festejar a Páscoa. Lembravam, com sacrifícios, a saída do povo de Israel do Egito. Significava a passagem da escravidão para a liberdade. No livro "Exôdo", a Bíblia conta toda a história da passagem. Vale a pena ler.


Em 325, os cristãos instituíram a Páscoa. Com ela, exaltam a ressurreição de Cristo. Em outras palavras: a passagem da morte para a vida. Para nós, a Páscoa simboliza a morte vicária. Jesus morreu em lugar dos homens. Morreu para salvá-los. Atualmente, a Páscoa é patrimônio cultural do povo brasileiro. Não se esqueça, portanto, de que Páscoa é vida nova. Vamos viver renovando-nos sempre!


Feliz páscoa!


RAPIDINHAS GRAMATICAIS


Como escrever? Momar Kadafi, Muammar Qaddafi, Muammar Gadhafi, Moamar Gaddafi, Moammar Kadhafi… Al- Gathafi, AL-Qadhafi, Al Quathafi, El Gaddafi, Ghaddafy, Kad’afi, Gheddafi... Moamar AL-Gaddafi?


O New York Times escreve Qaddafi. O Washington Post: Gaddafi. Los Angeles Times: Kadafi, com k. No Brasil, a festa é maior.


Quem acertou? Qual deve ser a escrita correta? Todas.


Essa variedade é praticamente inevitável sempre que quisermos transpor para o alfabeto românico (este que estou usando) um nome próprio proveniente de qualquer idioma que utilize um alfabeto diferente, como o hebraico, o grego, o árabe, o chinês entre outros. Esse processo, chamado de transliteração, consiste na tentativa de representar o som original do nome usando apenas as letras do nosso próprio alfabeto. Como se percebe, o resultado nunca será plenamente satisfatório, pois é impossível representar fonemas que nossa língua desconhece. Seja como for, estamos a falar da mesma pessoa. Um senhor de 68 anos, há 42 no poder da Líbia.


Até mais.