A NATUREZA DO TRABALHO NOS DIAS DE TEMER (IDADE) - I PARTE
Antunes (2010) assevera a
necessidade de recorrer à análise de Marx sobre a categoria trabalho humano,
pois dela advêm algumas conclusões:
Se podemos considerar o trabalho como um momento fundante
da sociabilidade humana, como ponto de partida do processo de seu processo de
humanização, também é verdade que na sociedade capitalista, ele é um elemento
central de sujeição, subordinação, estranhamento e reificação. O trabalho se converte em mero meio de
subsistência, tornando-se uma mercadoria especial, a força de trabalho, cuja
finalidade precípua é valorizar o capital. (ANTUNES, 2010, p.10).
A
partir do exposto, pretende-se discorrer, a seguir, a respeito de um novo
contexto histórico-econômico, início do século XX, responsável por instaurar
intenso amortecimento dos valores intrínsecos da natureza humana, senão
vejamos. O caráter autônomo do trabalho
a declinar-se em face da subordinação; o atributo intrínseco do homem a decair pela
força do poder exterior; a liberdade a apagar-se pelo peso da opressão; a
potencial humanização a dissolver-se na alienação; o homem liberto a perder-se
diante de um mundo estranho; a criação surgir, enfim, ligada à subordinação.
(KONDER, 1993, p.30-35).
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