No Enem, a redação é um capítulo à parte da prova – tanto pela característica da proposta quanto pelas polêmicas em torno das notas. E, a partir deste ano, o Inep, que organiza o exame, promete ser mais criterioso.
O órgão diminuiu o limite de discrepância entre as notas dos dois corretores da redação. Se a diferença for maior que 300, numa escala que vai a 1 mil, o texto vai para um terceiro corretor – antes, o limite era de 500 pontos.
Na prática, a nova regra vai ampliar o número de redações que terão a terceira leitura, o que confere uma correção mais justa – o Inep não informa quantos tiveram esse benefício em 2010.
Em edições anteriores, houve uma série de reclamações em relação às notas da redação. Alunos pediram à Justiça a revisão da nota. O colégio Objetivo, por exemplo, recorreu à Justiça pela revisão da nota de uma aluna porque a avaliação estaria muito abaixo do perfil dela.
O diretor do Objetivo, João Carlos Di Gênio, entende que a novo padrão é positiva. “Agora foi para um valor bom. Mas o problema no Enem é que são muitos corretores. É difícil que todos tenham a mesma competência.”
Espera-se TRANSPARÊNCIA.
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