Senhores e senhoritas,
A preparação para a redação do Enem deve ter como ponto de partida a seguinte matriz: “propõe que os alunos reflitam sobre temas diretamente relacionados com o exercício da cidadania”.
Isto significa que você é chamado a refletir sobre temas que constituem desafios para o cidadão. Entretanto, é chamado não só para INFERIR, mas para INTERFERIR.
Senão vejamos:
- 2006: O PODER DA TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA.
A preparação para a redação do Enem deve ter como ponto de partida a seguinte matriz: “propõe que os alunos reflitam sobre temas diretamente relacionados com o exercício da cidadania”.
Isto significa que você é chamado a refletir sobre temas que constituem desafios para o cidadão. Entretanto, é chamado não só para INFERIR, mas para INTERFERIR.
Senão vejamos:
- 2006: O PODER DA TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA.
Exigia-se que o candidato compreendesse a necessidade de romper com uma concepção positivista de leitura e propusesse soluções para que a leitura viesse a constituir foco de interação e transformação social.
- 2007: O DESAFIO DE SE CONVIVER COM A DIFERENÇA
A banca não queria apenas a inferência sobre a importância da inclusão, da valorização do outro, mas, sobretudo, a partir dessa consciência, mostrar ideias de INTERVENÇÃO, isto é, mostrar saídas para essa situação-problema.
Não se esqueça, não é a reflexão pela reflexão. Não é uma prova de a reflexão como um fim em si mesmo. Antes, um refletir que traduza verdadeiras ações sobre o meio soscial.
- 2008: O MEIO AMBIENTE- FLORESTA COMO MÁQUINA DE CHUVA.
Exigia-se que o vestibulando dialogasse com ações capazes de manter essa máquina funcionando. Deveria escolher uma ação, em que apresentasse vantagens e limitações.
- 2009: O INDIVÍDUO FRENTE À ÉTICA SOCIAL.
Mais um tema sobre o qual o candidato deveria reunir argumentos advindos de várias áreas do saber a fim de demonstrar saídas para um tempo em que a ética é alvo de grandes discussões.
- 2010: A QUESTÃO DO TRABALHO E A DESIGUALDADE HUMANA.
Assim sendo, o que se percebe é que são temas que abordam questões de ordem política, econômica, social, cultural e científica. Apresentados como situação-problema, como desafio, para o qual o vestibulando deverá propor soluções, respeitando os direitos humanos.
Torna-se, pois, uma prova dialógica, em que o candidato, por meio do texto escrito, reflete e propõe soluções. O vestibulando precisa não Só INFERIR, mas INTERFERIR, isto é, não só abordar o problema social, mas mostrar reais intervenções em busca de soluções.
O aluno não deve ficar preso à macroestrutura do texto dissertativo-argumentativo. Deve, antes, demonstrar competência reflexiva, que não se resume a repetir ideias estereotipadas. Não deve, de igual modo, esquecer que é uma prova de Competências. Deve tomar os textos de apoio como ponto de partida, mas o ponto de chegada é o texto escrito em conformidade com as 5 competências:
I - domínio da Norma Culta;
II – Conformidade com a tipologia textual: dissertativo-argumentativo;
III- Selecionar fatos, opiniões, exemplos, dados, argumentos que se relacionem com o tema;
IV- Aproveitar elementos de coesão e mecanismos organizadores do texto;
V- proposta de intervenção, articulada com a discussão desenvolvida. A proposta deve garantir unidade como a discussão apresentada.
I - domínio da Norma Culta;
II – Conformidade com a tipologia textual: dissertativo-argumentativo;
III- Selecionar fatos, opiniões, exemplos, dados, argumentos que se relacionem com o tema;
IV- Aproveitar elementos de coesão e mecanismos organizadores do texto;
V- proposta de intervenção, articulada com a discussão desenvolvida. A proposta deve garantir unidade como a discussão apresentada.
Até mais!
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