Veja as novas graduações
1.Medicina Veterinária: 60 vagas, em período integral, em Pirassununga (SP);
2. Astronomia: 15 vagas, em período integral, (SP);
3. Engenharia de biossistemas: 60 vagas, período integral, em Pirassununga;
4. Educação Física: 60 vagas, período integral, em Ribeirão Preto (SP);
5. Bacharelado em estatística: 40 vagas, período integral, São Carlos (SP)
Outrossim, foram abertas vagas nos cursos de Engenharia de produção mecânica, oferecido em São Carlos, em período integral. Serão 50 vagas.
Dessa forma, a USP passou de 10.302 vagas para 10.557.
Aqui se ensina o parágrafo perfeito; aprende-se a organizar o pensamento; colhe-se informatividade; REDAÇÃO ENEM; MEDICINA UNIMAR; MED FAMEMA! DIREITO UNIVEM! FUVEST/ UNICAMP. MELHORES NOTAS DE MARÍLIA E REGIÃO! CONFIANÇA E AMOR À EDUCAÇÃO! SER PROFESSOR: DIGNIDADE!
quarta-feira, 25 de junho de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
L,UM,I,N,US,R,Ã,X,ÃO,PS + DITONGOONS
ERNALDICANDO 1
MONOSSÍLABOS PODEM SER:
Os MONOSSÍLABOS podem ser:
a) ÁTONOS Palavras com apenas uma sílaba, átona.
Podem ser:artigos: o, a, os, as, um, unspronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhespronome relativo: quepreposições: a, com, de, porcombinações e contrações de preposição: ao, do, da, no, à, na, das, dos, nos, nasconjunções: e, mas, ou, se, nem, pois, que
b) TÔNICOSPalavras com apenas uma sílaba, tônica.
Podem ser:substantivos: flor, sol, maradjetivos: mau, má, bomverbos: pôr, dá, dê, vipronomes: nós, vós, tu, mim, tiadvérbios: cá, lá
1. ACENTUAM-SE OS MONOSSÍLABOS TÔNICOS TERMINADOS EM:
A(S) cá, dá, má, já, vá, Brás, gás, más, pás, vás.E(S) crê, dê, fé, lê, Lé, pé, ré, sé, crês, dês, mês, pés, rês, vês.O(S) dó, mó, nó, pó, só, mós, nós, cós, pôs, pós, sós.
Observação: São também acentuadas as formas verbais terminadas em a, e, o, tônicos, seguidas de lo(s), la(s).
Por exemplo:em a >> dá-lo, fá-lo-ás, fá-los-ás.em e >> vê-lo, tê-los, tê-las-íamos.em o >> pô-la-ão, pô-lo-emos, pô-los.
2- ACENTUAM-SE OS OXÍTONOS TERMINADOS EM:
A(S) cajá, vatapá, jacá, Pará, quiçá, dará, Satanás, aliás, ananás, atrás.E(S) café, rapé, sapé, você, através, pontapés, cafés, cortês, português, freguês, japonês, francês.O(S) paletó, cipó, mocotó, dominó, avô, compôs robô, vovô, avós, cipósEM(ENS) também, ninguém, vinténs, Jerusalém, além.
Observação: São também acentuadas as formas verbais terminadas em a, e, o, tônicos, seguidas de lo(s), la(s).Por exemplo:em a recuperá-lo, cortá-lo, animá-las, acompanhálos- íamos.em e vendê-lo, fazê-las, conhecê-los-íamos, convencê-los.em o dispô-las, propô-los, compô-lo, repô-la-emos.
3. PAROXÍTONAS - LUMINUSRÃXÃO OS+DITONGOONS.
Palavras cuja sílaba tônica é apenúltima: escola, retorno, bisteca, afável.
L- ágil, amável, fácil, hábil, cônsul, desejável, útil, nível, têxtil, móvel, níquel, túnel, horrível, volúvel
N - éden, hífen, pólen, abdômen, cânon, líquen, sêmen, Nélson, Wílson, alúmen
R - caráte r, revólver, éter, vômer, mártir, âmbar, açúcar, cadáver, néctar, repórter
X -tóra x, fênix, ônix, Félix, cóccix, córtex, códex, bórax, sílex, látex
PS - bíceps, fórceps, Quéops
Ã(S) - ímã, órfã, ímãs, órfãs
ÃO(S) - órfão, órgão, bênção, sótão, órfãos, órgãos, bênçãos
I(S) -júri, cáqui, beribéri, táxi, dândi, lápis, grátis, oásis, miosótis
ON(S) - próton, elétrons, nêutrons
ÔO(S) - abençôo, corôo, vôo, vôos
UM(UNS) - médium, álbum, memorândum, médiuns, álbuns, memorânduns
US - bônus, vírus, múnus, Vênus
DITONGOS - Áurea, azáleas, marmórea, argênteo, errôneo, terráqueos, ígneo, ânsia, boêmia, calvície, espécie, imundície, cárie, barbárie, pátios, lábios, amêndoa, Páscoa, mágoas, nódoa, contígua, espáduas, tênues, bilíngüe, árduo
4. ACENTUAM-SE TODOS OS PROPAROXÍTONOS:
Exemplos: abdômenes, aeródromo, árvore, biológico, cálido, cátedra, ênclise, fonógrafo, hidrômetro, hífenes, hipódromo, infinitésimo. lêssemos, mesóclise, morfológico, parêntese, sinédoque, têmporas, Verônica.
5. ACENTUAM-SE OS DITONGOS ABERTOS TÔNICOS:
ÉI anéis, atéia, européia, papéis, assembléia, epopéia, estréia, idéia, traquéia, fiéis, Galiléia, hebréia, CoréiaÉU céu, troféu, véu, ilhéu, incréu, mausoléu, solidéu, réus, chapéus, xexéu, fogaréu, povaréuÓI alcalóide, heróico, jibóia, anzóis, faróis, apóio, rouxinóis, corrói, esferóide, jóia, ovóide, asteróide
6. EMPREGA-SE TREMA NOS GRUPOS GÜE, GÜI, QÜE, QÜI, DESDE QUE O “U” SEJA PRONUNCIADO E ÁTONO:
Exemplo:freqüência, eloqüência, freqüente, eloqüente, seqüestro, tranqüilo, qüinquagésimo, qüingentésimo, eqüino, ubiqüidade, delinqüir, agüentar, ensangüentado, lingüeta, ungüento.Observações:a) Compare com: guerra - guitarra - quente - quilob) Se o u for pronunciado e tônico, teremos: averigúe - argúi - obliqúe
7. ACENTUAM-SE O “I” E O “U” 2as VOGAIS TÔNICAS DOS HIATOS QUANDO FORMAM SÍLABAS SOZINHOS OU COM “S” E NÃO SEGUIDOS DE –“NH”:
Exemplo:ruína, raízes, países, faísca, doía, egoísmo, egoísta, saída, suíço, ateísmo, baía, Avaí, caída, aí, Jacareí, Pirajuí, juízo, cafeína, Icaraí, Grajaú, balaústre, reúne, saúde, ataúde, Jaú, Anhangabaú, viúva, baú, baús, viúvos.Observação: Não se deve acentuar, portanto: raiz, paul, ruim, ruins, rainha, moinho, tainha, ainda, juiz, Coimbra, ruindade, Raul, cair, cairdes.
8. USA-SE O ACENTO DIFERENCIAL NAS PALAVRAS: (ENQUANTO O LOBO NÃO VEM)
pôde (passado)
≠ pode (presente)
pôr (verbo)
≠ por (preposição)
pára (verbo)
≠ para (preposição)
côa(s) (verbo)
coa(s) (=com a(s))
pêra (subst.)
≠ pera (preposição)
pólo (subst.)
≠ polo (contração arcaica)
pêlo (subst.)
≠ pelo (contração)
péla (verbo e subst.)
≠ pela (contração)
pélo (verbo)
≠ pelo (contração)
9. ACENTO EM FORMAS VERBAIS:
SINGULAR
PLURAL
OCORRE EM
ele tem
eles têm
verbos ter ele vem eles vêm e vir
ele vem
eles vêm
ele crê
eles crêem
verbos crer, dar, ler, verele lê eles lêem e derivados:ele vê eles vêem descrer, desdar, reler etc.
ele dê
eles dêem
ele lê
eles lêem
ele vê
eles vêem
ele intervém
eles intervêm
verbos derivados de ter e vir
ele mantém
eles mantêm
ESCREVA CORRETAMENTE
.
Usos da letra “S”
1) todas as formas do verbo por e do verbo querer são sempre grafadas com a letra “s”, mesmo que o som seja com "z", por exemplo:
Verbo por
Verbo querer
ele pôs / eu pus / pusemos / se ele puser
ele quis / eles quiseram / quando eles quiser
2) os verbos derivados de substantivos cujo radical já possui a letra "s”análise > analisar / paralisia > paralisar / aviso > avisar / piso > pisar
3) sufixos:
a) dos adjetivos indicativos de procedência – ense:Paraná + ense > paranaense
b) dos adjetivos indicativos – oso:teima + oso > teimosoprazer + oso > prazeroso
c) dos adjetivos pátrios e com idéia de participação - es e esa:burgo >burguês > burguesacampo>camponês > camponesa
d) na formação do feminino de vários substantivos – esa:príncipe > princesabarão > baronesaduque > duquesa
e) sufixo isa:sacerdote > sacerdotisapoeta > poetisa
f) sufixos de origem grega como ase, ese ise, ose:catequese / ênclise / osmose / metamorfose
4) no final de sílabas iniciais ou interiores de algumas palavras (quando não for precedido da vogal "e"):misto / mistura / justaposição
5) em substantivos derivados de verbos com terminação em ter / dir/ der:prender > pre + esa > presadefender > defe+ esa > defesapretender > preten + são > pretensãocompreender > compreen+são > compreensãodistender > disten+ são > distensãoestender > exten+são > extensãoascender > ascen+são > ascensãoinverter > inver+são > inversãoexpandir > expan+são > expansão
6) em substantivos derivados de verbos com terminação em giremergir > emer+ são > emersãoespargir > espar+so (adjetivo) > esparsosubmergir > submer+so (adjetivo) > submersoconvergir > conver+são > conversão
7) em substantivos derivados de verbos que se formaram pelo conjunto das letras pel:impelir > impulso > impulsãoexpelir > expulso > expulsãorepelir > repulso > repulsãopulso > pulsão
8) em substantivos derivados de verbos com cor (transforma-se em cur):correr > curso > cursivoincorrer > incursão > excursão
9) os substantivos derivados de verbo com sent (transforma-se em sens):sentir > senso > sensívelconsentir > consenso
Usos da letra do dígrafo "ss"
(dígrafo são duas letras com um único som)
1) nos verbos com terminação em ter / tir / dir/ der / mir:aceder > acessíveladmitir > admissívelagredir > agressãoceder > cessão
2) quando o prefixo termina em vogal + verbo que começa em "s":re+surgir > ressurgirpre+sentir > pressentira+sossegar > assossegar
3) com o sufixo íssimo (superlativo):caro + íssimo > caríssimodigno + íssimo > digníssimoexcelente + íssimo > excelentíssimo
Usos da letra "Ç"
1) nos substantivos derivados de verbos com terminação ter, ir, er, mir (a terminação permanece, mas perdem o "r” e, em muitos casos, ganham "m”):Abster > abs-ten- ção > abstençãoater > aten-ção > atençãoconter > con-ten-ção > contençãodeter > de-ten-ção > detençãoextinguir > extin-ção > extinçãoobter > obten-ção > obtençãoObservação: remir > remição = resgatar, liberar >>> diferente da homófona <<<> remissão = resistência, indulgência
2) quando o verbo termina em "ar" o substantivo se escreve com "ç":falar> falaçãoreputar > reputaçãoimportar > importaçãodivulgar > divulgaçãoadotar > adoção
3) em todos os vocábulos de origem tupi ou africana:paçoca / miçanga / araçá / Iguaçu / caçula
4) em todos os vocábulos de origem árabe:açúcar / açucena / açafrão / muçulmano
5) quando houver sufixos nominais (próprios dos substantivos) com terminação: aça, aço, iça, uça, uso e anca:barcaça / ricaço / sumiço / armação / fiança / convalescença
6) quando o "t" substituído por "c" ou por "ç":absorto > absorçãoalto > alçar > realçarato > ação > acionarcanto > cançãoexecutar > execuçãorelatar > relação > relacionartorto - torção - distorção – contorçãoObservação: extorsão
O dígrafo "sc"
Usado em termos eruditos, enquanto a letra "c" é usada nas formas populares e nas formações comuns:
Formas populares:conhecer / falecer / parecer / amadurecer
Formas eruditas (muitas palavras permaneceram com o modo erudito de grafia)intumescer / convalescer / rescindir / abscesso / acrescentar / acréscimo / adolescência / ascensão / ascendente / consciência / crescer / nascer
Usos da letra "x"
1) com som de "s":aproximar / auxílio / contexto / expectativa / explanar / expiar / explicar / têxtil / inexperiência
2) com som de "z":exagero / exames / exato / exemplo / exausto / exaurir / execução / executar / exigir / inexato / êxodo / exótico
3) com som de "ks":anexo / asfixiar / complexo / conexo / crucifixo / dislexia / léxico / perplexo / tóxico
4) com som de "ch":
caixa / desleixado / elixir / enxergar / enxugar / mexer / paixão / lixo / luxúria / praxe / taxa / relaxar / vexame / taxativo / rixa
5) grafado com "xc", mas com som de “s”:exceção / excelência / excedente / exceto / excitação
6) depois de “me” : mexer/ mexerica/ exceção: mecha.
7) depois de "en": enxofre/ enxurrada/ enxoval/ EXCEÇÕES: ENCHER/ENCHAPELAR/ENCHOURIÇAR/ENCHARCA/....
Usos da letra "z"
1) com os sufixos:
a) "ez" "eza" na formação de substantivos abstratos:altivo > altivezmacio > maciezbelo > belezasurdo > surdezsingelo - singeleza
b) "izar" na formação de verbos e substantivos
fiscalizar > fiscalizaçãoorganizar > organizaçãocolonizar > colonizaçãohumanizar > humanizaçãovalorizar > valorização
Observação: sem o sufixo "izar", o verbo pode ser com "s" ou com "z"pesquisa > pesquisaraviso > avisarjuízo > ajuizar etc.
2) temos "z" nas terminações az, ez, iz, oz e uz:capaz / faz / traz / feliz / atriz / foz / luz /cruz
3) nos diminutivos e derivados que apresentam uma consoante de ligação, a consoante é representada pela letra "z”:
pai+inho > paizinho (diminutivo)rei+inho > reizinho (diminutivo)café > cafezal (palavra derivada)
Observação: quando a palavra de base termina em "s", essa letra se mantém:lapis+inho > lapisinhochinês > chinesinhosisudomesa > mesinha > mesada
4) palavras com a consoante “c” entre vogais:ácido – azedodécimo- dezena
5) palavras com a terminação "triz":atriz / diretriz / embaixatriz / matriz
6) palavras de origem árabe:azar / azeite / chafariz / algoz
7) derivados que na base já se escreve a letra "z":baliza > balizadoraiz > enraizarrazão > arrazoarjazer > jazigo
Usos da letra “j”
1) em palavras de origem latina:jeito / majestade / hoje / cerejeira
2) em palavras de origem tupi-guarani, africana ou árabe:jibóia / jirau / alforje
3) nas formas derivadas em que já existe a letra “j”:lisonja > lisonjearloja > lojistapegajososrijeza > rijo
4) nas terminações "age":laje / traje / ultraje
5) vocábulos com “j”:adjetivo / objeção / berinjela / objetivo / projeção / ojeriza / pajé / injeção / cafajeste / hoje / jibóia
Usos da letra “g”
1) em palavras de origem latina ou grega que já possuíam a letra “g”:agir / falange / frigir / gesto / tigela
2) em palavras de origem árabe que já possuíam o “g”:álgebra / ginete / girafa / giz
3) nas terminações: agem, igem, egem, ugem, ege e oge:malandragem / vertigem / ferrugem / herege /Exceções: laje
4) nas terminações: ágio, égio, igio, ógio e úgio:estágio / relógio / refúgio
5) nos verbos terminados em ger e gir:eleger / proteger / fingir
6) depois da letra "r" antes:
submergir / divergir
Exceções : palavras que já tenham o "j" no radical, ex: alforje
7) derivadas de outras palavras que se escrevem com a letra "g":fugir = afugentarferrugem = ferrugentoExceções: rijo = rígido = rigidez
8) palavras que iniciam com a letra “a”:ágil - agente - agitar - aborígine, argila
Usos da letra "h"
(essa letra não representa fonema, não tem um som determinado)
1) no início da palavra:herói / hipótese / homem
2) no início ou no final das interjeições:ah! / hein! / oh! / bah!
3) no interior de palavras integrando um dígrafo (duas letras que produzem apenas um som):chá / chuva
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Padre Vieira: 400 ANOS.
...assim lhe chamou Fernando Pessoa. Sobre António Vieira, nascido há 400 anos, apenas há que recordar (muitas vezes) a fulgurante luz das suas palavras que atravessam os séculos. Mesmo que já não o ouçamos na solenidade de uma Igreja, continuamos a calar-nos ante um génio que conheceu, como poucos, as especificidades de Portugal e dos portugueses.
Do Sermão a Santo António que, por doença, Vieira não chegou a pregar em Roma, a 13 de Junho de 1672«Em chegando aos horizontes da Lusitânia, ali se afogam os raios, ali se sepultam os resplendores, (...) Um vereis privado com a infâmia do governo, outro preso e morto em um hospital, outro retirado e mudo em um deserto, e o melhor livrado de todos, o que se mandou sepultar nas ondas do Oceano, encomendando aos ventos levassem à sua Pátria as últimas vozes com que dela se despedia: Ingrata pátria, non possidebis ossa mea!»
Do Sermão da 3ª quarta-feira da Quaresma, pregado na Capela Real, em 1651«Se os vossos serviços são mal premiados, baste-vos saber que são bem conhecidos. Que importa que subais mal consultados dos ministros, se estais bem julgados da fama? Que importa que saísses escusado do tribunal, se o tribunal fica acusado. (...) Se serviste a pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma. O servo não recebe utilidade do seu serviço, porque é obrigado a servir: e assim há-de servir quem serve generosamente. (...) Quem fez o que devia, devia o que fez; e ninguém espera paga de pagar o que deve. Se servi, se pelejei, se trabalhei, se venci, fiz o que devia ao rei, fiz o que devia à pátria, fiz o que me devia a mim mesmo: e que se desempenhou de tamanhas dívidas, não há-de esperar outra paga. (...) Quem mais é, e mais pode, mais deve.
Os reis podem dar títulos, rendas, estados; Mas ânimo, valor, fortaleza, constância, desprezo da vida, e as outras virtudes de que se compõe a verdadeira honra, não podem. (...) Lembre-se o capitão e soldado famoso de quantos companheiros perdeu, e morreram nas mesmas batalhas, e não se queixam. Os que morreram, fizeram a maior fineza, porque deram a vida por quem lha não pode dar».
quinta-feira, 27 de março de 2008
VESTIBULANDOS, ATENÇÃO!
Senhorita, Perfeita!
Atente-se ao calendário:
INSTITUIÇÃO INSCRIÇÕES PROVAS
UEM - Maringá...................................07 A 27 DE ABRIL..............................................06 A 08 DE JULHO.
FACULDADES SENAC......................... ATÉ 06/06....................................................... 22/06 - 14H
UFOP - Ouro Preto.............................. 10/03 a 08/04............................................... 08/06- Conhecimentos
Gerais e Língua Estrangeira
29/06 - REDAÇÃO.
18 A 20/07 - PROVAS
aptidão do Curso de
ARTES CÊNICAS.
FGV...................................................... 24/03 a 07/05.................................................... 01/06
MACKENZIE...........................................11/04 A 26/05.................................................... 24/06
25/06 - Habilidade
Específica.
UFMS......................................................07/04 A 09/05.................................................... 29 e 30/06
08/06 - Específica
DIREITO, JACAREZINHO? SIM. AGUARDE NOVIDADES EM ERNALDICAS VESTIBULARES.
ATÉ MAIS!
Atente-se ao calendário:
INSTITUIÇÃO INSCRIÇÕES PROVAS
UEM - Maringá...................................07 A 27 DE ABRIL..............................................06 A 08 DE JULHO.
FACULDADES SENAC......................... ATÉ 06/06....................................................... 22/06 - 14H
UFOP - Ouro Preto.............................. 10/03 a 08/04............................................... 08/06- Conhecimentos
Gerais e Língua Estrangeira
29/06 - REDAÇÃO.
18 A 20/07 - PROVAS
aptidão do Curso de
ARTES CÊNICAS.
FGV...................................................... 24/03 a 07/05.................................................... 01/06
MACKENZIE...........................................11/04 A 26/05.................................................... 24/06
25/06 - Habilidade
Específica.
UFMS......................................................07/04 A 09/05.................................................... 29 e 30/06
08/06 - Específica
DIREITO, JACAREZINHO? SIM. AGUARDE NOVIDADES EM ERNALDICAS VESTIBULARES.
ATÉ MAIS!
sábado, 22 de março de 2008
ERNALDICAS 1.0
ERNALDICAS TOTAL!
1
O QUE É?SUJEITOÉ o ponto de partida do enunciado lingüístico. É o termo sobre o qual se afirma alguma coisa.
Ex: Jesus conhecia a vontade do pai.
PREDICADO
É o que se declara sobre o sujeito, formando com o sujeito um nexo, isto é, um sentido
lingüístico.
Ex: A dificuldade passa com muita rapidez.
OBJETO DIRETO
É o termo que completa a significação do verbo transitivo.
Ex: Eu amo a pátria.
OBJETO INDIRETO
É o complemento do verbo transitivo indireto, isto é, complemento que aparece por meio de
preposição.
Ex: O cristão aspira à eternidade.
PREDICATIVO
É o termo adjetivado que acrescenta algo ao sujeito ou ao objeto.
PREDICATIVO DO SUJEITO
É o termo que complementa a significação do sujeito.
Ex: A paz é maravilhosa.
2
PREDICATIVO DO OBJETO
É o termo que acrescenta algo ao objeto mediante um verbo transitivo.
Ex: Não achei caótico o governo petista.
COMPLEMENTO NOMINAL
Completa o sentido do substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.
Ex: A obediência ao mestre.
AGENTE DA PASSIVA
É o termo que, na voz passiva, pratica a ação do verbo.
Ex: A liberdade foi entregue ao cristão por Jesus.
ADJUNTO ADNOMINAL
Especifica o sentido de um substantivo. Pode ser expresso por quase todas as classes
gramaticais, excetuam-se apenas a preposição, a conjunção e a interjeição.
Ex: A Europa setentrional já foi rica.
ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo que atribui circunstâncias ao verbo.
Principais circunstâncias: lugar, tempo, modo, intensidade, afirmação, negação, dúvida, meio,
concessão, finalidade, instrumento, companhia e valor.
Ex: Viajarei no final do mês.
APOSTO
É o substantivo ou termo substantivado que possui como função explicar, determinar, resumir
ou especificar outro termo da oração.
Ex: Olavo Bilac, príncipe dos poetas, era parnasiano.
3
VOCATIVO
É o termo usado para “chamar”, não exerce qualquer função sintática.
Ex: Ó guerreiros da liberdade, lutemos contra o mensalão.
FRASE
É todo enunciado com sentido completo.
Não necessita de verbo, mas precisa ter sentido completo.
Ex: Devemos amar a Deus.
ORAÇÃO
É a unidade lingüística que se caracteriza pela presença de um verbo e, principalmente, pela
presença de um predicado. Não há oração sem predicado.
Nem sempre a oração possui sentido completo.
Ex: É fraqueza desistir-se da coisa começada.
PERÍODO
É a unidade lingüística constituída de uma ou mais orações, marcada na escrita por um ponto,
ponto-de-exclamação, de-interrogação, reticências...
Um período é sempre uma frase: esta, porém, nem sempre forma um período.
O que há, entretanto, de fundamental a acrescentar é que o período está organizado em torno
da estruturação sintática, isto é, relações lógicas que se estabelecem entre sujeito e predicado.
Simples: Formado por uma só oração
Ex: O professor chegou muito cedo.
Composto: Constituído de mais de uma oração.
Ex: Penso que estou morto.
4
Como Aparece?SUJEITO
O Sujeito aparece através da pergunta ao verbo:
O que é que? ou Quem é que?.
SUJEITO INDETERMINADO
- Com verbo na 3ª pessoa do singular + SE
- Com verbo na 3ª pessoa do Plural sem contexto
Ex: Come-se bem naquela casa noturna.
Ex: Bateram palmas no portão do vizinho.
SUJEITO INEXISTENTE
Com verbos impessoais.
5
Observação: O Sujeito será representado por um substantivo, pronome substantivado ou
qualquer palavra substantivada.
PREDICADO
O predicado é feito sobre uma declaração do sujeito.
PREDICADO VERBAL - (PV)
Com verbos significativos: VTD, VTI, VI e VTDI.
- Verbo Transitivo Direto - VTD
Ex: Os amigos encontram abrigo.
- Verbo Transitivo Indireto - VTI
6
Ex: Rubião gosta de gramática.
- Verbo Intransitivo - VI
Ex: Os Guerreiros morreram.
- Verbo Transitivo Direto e Indireto - VTDI
Ex: Rubião escreveu uma carta à Rubiona.
- Verbo Transitivo Direto e Indireto + Adjetivo
Ex: ____________________________________
PREDICADO NOMINAL - (PN)
Com verbo de ligação e predicativo do sujeito.
Ex: Rubiona está grávida.
Ex: Rubião virou herói.
PREDICADO VERBO-NOMINAL - (PVN)
- Verbo Transitivo Direto + Adjetivo
Ex: Rubião deixou tristes os amigos.
- Verbo Transitivo Indireto + Adjetivo
Ex: Gosto de vocês alegres.
- Verbo Intransitivo + Adjetivo
Ex: Rubiona caminha distraída.
OBJETO DIRETO - (OD)
Como pergunta ao verbo: O quê? ou Quem?
Ex: Visto-me rapidamente.
Ex: Encontrou o carro no mesmo lugar.
7
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO
Com VTD + Preposição
Ex: Rubião encontrou ao traidor na cama do casal.
OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO
Com a repetição mediante Pronome.
Ex: A Paz, roubou-a o PCC.
OBJETO DIRETO INTERNO
Com a repetição da idéia expressa no verbo.
Ex: Sonhei sonhos de Glória.
OBJETO INDIRETO - (OI)
Com preposição depois do verbo.
Ex: Gostamos de Gramática.
PREDICATIVO DO SUJEITO - (PS)
Com termo adjetivado caracterizando o sujeito, representado pela palavra SAPONI.
8
PREDICATIVO DO SUJEITO
Com Verbo Intransitivo
Ex: A menina acordou irritada.
Com Verbo Transitivo
Ex: Rubião esfregou as pernas contente.
PREDICATIVO DO OBJETO (PO)
Com o termo adjetivado caracterizando o Objeto Direto ou o Objeto Indireto mediante ao
verbo.
Ex: Os trabalhadores Brasileiros Julgam-no corrupto.
Ex: Gosto de vocês alegres.
COMPLEMENTO NOMINAL (CN)
Com preposições depois de nome: subustantivo, adjetivo e advérbio.
Ex: Prejudicial à infância.
AGENTE DA PASSIVA
Só aparece, predominantemente, com VTD e VTDI.
Com auxiliar + Particípio e Preposição.
Ex: O Brasil foi visitado pelo papa João Paulo.
ADJUNTO ADNOMINAL (ADN)
CASADINHONHONHO
Especificando o substantivo. Representado pela palavra: P L A N A
P: Pronome Adjetivo - ESTE livrinho é prático.
L: Locução Adjetiva - O horário DA ESCOLA está organizado.
A: Artigo - O vencedor receberá as batatas.
N: Numeral - Os estados formam a TRÍPLICE aliança.
A: Adjetivo - A luz BRILHANTE do céu desceu.
9
OBSERVAÇÃO: O ADJUNTO ADNOMINAL TAMBÉM PODE SER REPRESENTADO POR UMA
ORAÇÃO:
Veja: O homem QUE TRABALHA sempre vence.
ADJUNTO ADVERBIAL (ADV)
Representando alguma circunstância através de:
ADVÉRBIO
Amo-te SERIAMENTE.
LOCUÇÃO ADVERBIAL: ÀS PRESSAS, começamos a pensar.
ORAÇÃO S. ADVERBIAL: ASSIM QUE CHEGOU, começou a falar.
APOSTO
Marcado na escrita, predominantemente, pela presença de vírgula.
PODE ESTAR PRESENTE NO:
SUJEITO: Ele, RUBIÃO, saiu sem se despedir.
P S: As características foram duas: A DO PADRÃO E A DA ESTÉTICA.
C N: Rubião estava ansioso pela amiga, A RUBIONA.
O D: Leu o autor realista, MACHADO DE ASSIS.
O I: Obedeceu ao seu melhor professor, RUBIÃO.
AGENTE DA PASSIVA: O Brasil foi visitado por Fidel, O DITADOR CUBANO.
A D V: Tudo aconteceu em 14 de outubro de 1.542, UMA SEGUNDA FEIRA.
VOCATIVO: Ajude-me, Senhor Deus, ONIPOTENTE, MISERICORDIOSO, FIEL...
VOCATIVO
Com Chamamento
Rubiona diz:
10
- SENHOR DEUS, afaste de mim este homem.
- Afaste de mim este homem, SENHOR DEUS.
- Afaste, SENHOR DEUS, de mim este homem.
- Afaste de mim, SENHOR DEUS, este homem.
11
VEJA A DIFERENÇAENTRE:
- SUJEITO SIMPLES E SUJEITO INDETERMINADO
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas...” ORDEM INVERSA
Quem é que ouviram? RESPOSTA: As margens plácidas do Ipiranga.
SUJEITO SIMPLES.
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas...
Quem é que ouviram? ELES. Eles quem? NÃO SEI.
O Termo “Às margens plácidas do Ipiranga assume a função de ADJUNTO ADVERBIAL DE
LUGAR.
SUJEITO INDETERMINADO.
- SUJEITO SIMPLES E SUJEITO COMPOSTO
Sujeito Simples apresenta apenas um termo substantivado.
Sujeito Composto apresenta mais de um substantivo.
ALGUÉM tomou caminho solitário.
SS
RUBIÃO E RUBIONA nunca viram Lisboa.
SC
- SUJEITO OCULTO E SUJEITO INDETERMINADO
Sujeito oculto apresenta contexto.
Sujeito indeterminado não apresenta contexto.
Machado e Álvares eram escritores. Nasceram em épocas distintas?
12
Quem é que nasceram em épocas distintas? ELES. Eles quem? MACHADO E ÁLVARES.
SUJEITO OCULTO (ELES)
Roubaram os livros da Biblioteca Nacional.
NÃO APRESENTA CONTEXTO. NÃO HÁ REFERÊNCIA CONTEXTUAL = SUJEITO
INDETERMINADO.
- SUJEITO OCULTO E SUJEITO INEXISTENTE
Sujeito Oculto apresenta contexto.
Sujeito Inexistente apresenta verbo impessoal
Os jogadores chegaram. HAVIAM perdido o jogo
Quem é que haviam perdido o jogo? ELES (os jogadores).
SUJEITO OCULTO = ELES
Na minha vida houve muitos sonhos.
Haver é verbo impessoal. “NA MINHA VIDA” = ADV.
“MUITOS SONHOS” = OD
- SUJEITO INDETERMINADO E SUJEITO INEXISTENTE
Sujeito Indeterminado não apresenta contexto.
Sujeito Inexistente apresenta verbo impessoal.
Haviam ganhado o jogo várias vezes.
Verbo HAVER no sentido do verbo TER, significa ELES TINHAM GANHADO. ELES QUEM?
NÃO SEI, portanto SUJEITO INDETERMINADO
Havia estrelas no céu.
Verbo HAVER no sentido de EXISTIR. É IMPESSOAL.
ORAÇÃO SEM SUJEITO.
- SUJEITO INEXISTENTE E OBJETO DIRETO
Sujeito Inexistente apresenta verbo impessoal.
Objeto Direto complementa Verbo Transitivo Direto.
13
Na minha vida Houve UMA ROSA E UM ESPINHO.
HOUVE o que? Uma rosa e um espinho.
ESTES TERMOS FUNCIONAM COMO OBJETO DIRETO.
O VERBO HAVER É IMPESSOAL: O SUJEITO É INEXISTENTE.
Amo a rosa, não desamo o espinho. Na vida há muitos espinhos. (Sem sujeito)
OD OD VERBO IMPESSOAL
- SUJEITO E VOCATIVO
Sujeito não vem deslocado pela vírgula.
Vocativo vem marcado pela vírgula.
FELICIDADE é a eterna busca humana.
S
FELICIDADE, és veloz, eterna e preciosa.
VOC
- SUJEITO E APOSTO
Sujeito expressa a pessoa em que o verbo se encontra.
Aposto é termo explicativo.
Existe apenas O MEDO.
S
Ela, RUBIONA, chegou apressada e logo partiu.
AP
- OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO PREPOSICIONADO (OD E ODP)
OD – Não apresenta preposição.
ODP – Apresenta preposição.
Vai enfrentar A VIDA.
OD
14
Deus ama o povo como ama AO FILHO.
ODP
OBSERVAÇÃO: USE O OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO PARA EVITAR AMBIGUIDADE.
Judas traiu A CRISTO.
ODP
- OBJETO DIRETO E OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO (OD e ODPL)
OD – Complementa VTD
ODPL – Vem realçar a idéia já expressa pelo verbo mediante pronome.
Ideologias, inventa-AS o governo ditador
ODPL
- OBJETO DIRETO E OBJETO DIRETO INTERNO (OD e ODI)
OD – Acompanha VTD
ODI – Acompanha VI (Verbo Intransitivo)
Sonhei SONHOS de glória.
ODI
- OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO (OD e OI)
OD – Sem preposição.
OI – Com preposição.
Achei A MOEDA DE OURO.
OD
15
Gosto DA MOEDA.
OI
- OBJETO DIRETO E PREDICATIVO DO SUJEITO (OD e PS)
OD – É representado por um termo substantivado
PS – É representado por um termo adjetivado
O aluno encontrou O CARRO.
OD
O aluno encontra-se FELIZ.
PS
- OBJETO INDIRETO E COMPLEMENTO NOMINAL (OI e CN)
OI – Preposição depois de verbo Transitivo Indireto.
CN – Preposição depois de adjetivo, substantivo abstrato e advérbio.
Gosto DE MAÇÃ.
OI
O gosto DE MAÇÃO.
CN
- OBJETO INDIRETO E ADJUNTO ADNOMINAL (OI E ADN)
OI – Complementa Verbo Transitivo.
ADN – Pode complementar substantivo.
Gosto DE LETRAS. Acabei o curso DE LETRAS.
OI ADN
16
- OBJETO INDIRETO E AGENTE DA PASSIVA (OI e AG. PASSIVA)
OI – Complementa VTI
AG. PASSIVA – Vem com auxiliar + Particípio
Forneci ajuda AO ALUNO O Cristão foi criado POR JESUS.
OI AG. PASSIVA
- OBJETO INDIRETO E OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO(OI ODP)
OI – Complementa VTI
ODP – Complementa VTD
Não gosto DE NINGUÉM, amigo! Não odeio A NINGUÉM, amigo!
OI ODP
- OBJETO INDIRETO E OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO (OI e OIPL)
OI – Sem a repetição
OIPL – Com repetição do pronome.
Precisará DE MIM. A mim, que ME importa isso?
OI OIPL
- OBJETO INDIRETO E ADJUNTO ADVERBIAL (OI e ADV)
OI – Vem com VTI
ADV – Vem com VI
Gosto DO BRASIL. O trem voltou DO BRASIL.
OI ADV
17
- ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL (ADN E CN)
ADN – Relaciona-se com substantivo concreto e possui valor ativo.
CN – Relaciona-se com substantivo abstrato e possui valor passivo.
A mulher DO RÉU chegou. A defesa DO RÉU foi anulada.
ADN CN
A crítica DO MINISTRO.
ADN (Valor Ativo)
A crítica AO MINISTRO DIRCEU.
CN (Valor Passivo. O ministro só recebeu a crítica.)
- ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO SUJEITO (ADN e PS)
ADN – Relaciona-se diretamente com o substantivo.
PS – Relaciona-se com o sujeito mediante verbo.
A filha DESOBEDIENTE chegou rapidamente.
ADN
A filha estava DESOBEDIENTE.
PS
- ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO OBJETO (ADN e PO)
ADN – Sempre está dentro de tudo.
PO – Sempre está fora
Comprei uma obra RARA.
ADN (está dentro do objeto direto)
18
Considero sua beleza. Ela é RARA.
PO (Está fora do objeto direto)
DICA: PASSE PARA A VOZ PASSIVA, SE FOR ADN,CONTINUARÁ ADN; SE FOR PO, SERÁ
TRANSFORMADO EM PS.
- ADJUNTO ADNOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL (ADN e ADV)
ADN – Especifica o substantivo.
ADV – Especifica o verbo.
Os jovens DO NORTE estão na sala. Os jovens voltaram DO NORTE.
ADN ADV
- ADJUNTO ADNOMINAL E OBJETO DIRETO (ADN e OD)
ADN – Relaciona-se com o substantivo
OD – Relaciona-se com VTD
Encontrei OS TRÊS times Só havia MULHERES
ADN ADN OD
- COMPLEMENTO NOMINAL E OBJETO INDIRETO (CN E OI)
CN – Preposição depois de nome.
OI – Preposição depois de verbo.
A obediência À LEI Obedeceu À LEI
CN OI
19
- COMPLEMENTO NOMINAL E OBJETO INDIRETO PREPOSICIONADO (CN e ODP)
CN – Preposição depois de nome.
ODP – Preposição depois de VTD
A dedicação À CIÊNCIA (CN) Sacou DA ESPADA (ODP)
O amor À ESPADA (CN) Puxou DA ARMA (ODP)
O amor A DEUS (CN) Amemos AOS IRMÃOS (ODP)
-COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL (CN e ADV)
CN – Complementa nome transitivo
ADV – Apresenta uma circunstância ao verbo.
O interesse PELO ESTUDO. Resolvi o problema COM TUA AJUDA.
CN ADV
- COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA (CN E AG. DA PASSIVA)
CN – Complementa nome transitivo.
AG. DA PASSIVA – Vem com sujeito passivo.
Foi apreciado o gosto PELA MÚSICA.
CN
O músico foi apresentado PELOS AMIGOS.
AG. DA PASSIVA
- PREDICADO DO SUJEITO E PREDICADO DO OBJETO (PS E PG)
PS – Caracteriza o sujeito.
PO – Caracteriza o objeto.
20
O Réu é INOCENTE. O juiz declarou INOCENTE o réu.
PS PO
- PREDICATIVO DO SUJEITO E ADJUNTO ADVERBIAL (PS e ADV)
PS – Caracteriza o sujeito
ADV – Indica uma circunstância
Fiquei FELIZ Fiquei NA SALA
PS ADV
- PREDICATIVO DO SUJEITO E OBJETO DIRETO
PS – É o termo adjetivado.
OD – É o termo substantivado, VTD.
Rubião é UM MILAGRE. Rubião fez UM MILAGRE.
PS OD
- ADJUNTO ADVERBIAL E COMPLEMENTO NOMINAL (ADV E CN)
ADV – Indica uma circunstância
CN – Complementa um adjetivo.
Construíram o muro COM CIMENTO E AREIA.
ADV
Estavam satisfeitos COM A NOVA POLÍTICA DE LULA.
CN
21
- ADJUNTO ADVERBIAL E AGENTE DA PASSIVA
ADV – Indica circunstância
AG. PASSIVA – Auxiliar + Particípio
Ouvi o boato PELO RÁDIO O boato foi contado PELO RADIALISTA
ADV de meio AG. PASSIVA
- APOSTO E ADJUNTO ADNOMINAL (APOSTO E ADN)
APOSTO – substitui o termo anterior
ADN – Especifica o termo anterior, sem substituí-lo
A cidade DE SANTOS fascinava a população
APOSTO Santos fascinava
As festas DE SANTOS fascinavam a população.
ADN. (Não é possível dizer Santos fascinavam)
- APOSTO E VOCATIVO (AP e VOC)
APOSTO – É o termo explicativo
VOCATIVO – É o termo usado para chamar alguém ou algo.
Camões, A FONTE DA INSPIRAÇÃO CLÁSSICA, compôs a epopéia.
APOSTO
Varrei os mares, TEMPESTADE!
VOCATIVO
- APOSTO E AGENTE DA PASSIVA (AP e AG. PASSIVA)
22
APOSTO – Termo explicativo
AG. PASSIVA – Acompanha sujeito paciente.
Esta guerra foi proposta por Fidel, O DITADOR DE CUBA.
APOSTO
A arma química não foi produzida POR FIDEL.
AG. PASSIVA
- AGENTE DA PASSIVA E COMPLEMENTO NOMINAL (AG. PASSIVA E CN)
AGENTE DA PASSIVA – Acompanha sujeito paciente
CN – Complementa substantivo transitivo
O telefone foi inventado POR G. BELL.
AGENTE DA PASSIVA
G. Bell foi o inventor DO TELEFONE
CN
- PREDICADO VERBAL E PREDICADO NOMINAL (PV E PN)
PV – Apresenta como núcleo um verbo.
PN – Apresenta como núcleo um nome.
Rubião GOSTA de gramática. (PV)
VTI
Rubião ESTÁ FELIZ. (PN)
VL NÚCLEO
- PREDICADO VERBAL E PREDICADO VERBO-NOMINAL (PV e PVN)
23
PV – Apresenta apenas um núcleo.
PVN – Apresenta mais de um núcleo: um verbo e um nome.
O professor ENCONTROU o aluno. (PV)
VERBO COMO NÚCLEO
O professor ENCONTROU FELIZES os alunos.
VERBO E ADJETIVO COMO NÚCLEO
- PREDICADO NOMINAL E PREDICADO VERBO-NOMINAL (PN E PVN)
PN – Vem com verbo de ligação F E S P A C T
PVN – Apresenta dois núcleos: um verbo e um adjetivo
Rubião está FELIZ. (PN) Encontrei-OS tristes.
PS VTD OD PO
TRANSFORME O PVN EM PV E DEPOIS EM PN
NÓS CHAMAMOS O PRESIDENTE DE TIRANO. (PVN)
PV
NÓS CHAMAMOS O PRESIDENTE.
É PV porque o verbo é significativo
PN
O PRESIDENTE É TIRANO
É PN porque o verbo é de ligação
24
SE A SUA DÚVIDA É SOBRE A FUNÇÃO
SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS,
VEJA-OS FUNCIONANDO COMO:
OBJETO DIRETO
Pronomes como OD: O, A, OS, AS, LO, LA.
SENTIU O QUE? ENCONTREI O QUE? PERCEBI O QUE?
Sentiu-A Encontrei-O Vi-OS Percebi-AS
OD OD OD OD
A mim, nada ME engana.
OD
OBJETO INDIRETO
Pronomes como OI: LHE e LHES
DEU A QUEM? ENTREGOU A QUEM?
Deu-LHES o caderno Entregou-LHE a carta
OI OI
OBJETO INDIRETO E OBJETO DIRETO
Pronomes como OD e OI: ME, TE, SE, NOS, VOS...
APRESENTOU A QUEM? LEVOU A QUEM?
Apresentou-ME o amigo. Levou-ME ao parque.
OI OD
25
ADJUNTO ADNOMINAL
Pronomes: ME, TE, SE, NOS, VOS...
SERÃO ADNS QUANDO FOR POSSÍVEL SUBSTITUÍ-LOS POR PRONOMES POSSESSIVOS.
VÊM COM VTD OU VI.
Apertou-LHE as mãos. Roubaram-NOS a carteira. Beijei-LHE a face.
Apertou as suas mãos. Roubaram a nossa carteira. Beijei a sua face.
COMPLEMENTO NOMINAL – (VEM COM VL)
Pronomes: ME, TE, SE, NOS, VOS...
SERÃO CNs QUANDO FOR POSSÍVEL SUBSTITUÍ-LOS POR “A ELE”, “A ELA”, “A MIM”, “A
TI”, “A NÓS”...
Foi-ME útil. Tornou-LHE necessário.
VL VL
SUJEITO DO INFINITIVO
Pronomes: ME, TE, SE ...
Aparece entre dois verbos. DESSE MODO: Deixei-ME estar à porta.
Suj. do infinitivo (estar)
AGENTE DA PASSIVA
Predominantemente: MIM e TI.
DESSE MODO: A torneira foi aberta POR TI.
AGENTE DA PASSIVA
ADJUNTO ADVERBIAL
Predominantemente: MIM e TI.
DESSE MODO: Não posso viver SEM TI.
26
SE A SUA DÚVIDA É SOBRE A FUNÇÃO
SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS,
ENCONTRARÁ AQUI AS SEGUINTES FUNÇÕES:
SUJEITO
ATENÇÃO: o pronome “QUE” é canibal, isto é, devora O TERMO ANTERIOR.
VEJA: QUEM É ESSE HOMEM QUE CANTA A ALELUIA DIVINAL?
SUJEITO
Para saber a função sintática do “QUE” , analise antes a função sintática do termo ANTERIOR.
Qual seja, “homem”. Então: esse homem canta a canção. QUEM É QUE CANTA A CANÇÃO?
RESPOSTA: Esse homem. É o sujeito, portanto o pronome “QUE” será SUJEITO.
OBJETO DIRETO
“Bebi o café QUE fiz”. Você vai olhar para o termo anterior: O CAFÉ
OD ORDEM DIRETA: Fiz o café, FIZ O QUE? VTD pede OD
OBJETO INDIRETO
Já conhecia a garota a QUEM se referiu?
OI
Você vai analisar a função do termo “A GAROTA”. Precisa também colocar na ordem direta:
REFERIU-SE À GAROTA. Quem se refere se refere a algum termo. Notamos a presença DA
PREPOSIÇÃO DEPOIS DE VERBO. Então é objeto indireto.
COMPLEMENTO NOMINAL
Já conhecia a moça a QUEM fez referência?
CN
27
FAZ REFERÊNCIA A ALGUMA COISA. REFERÊNCIA É O NOME. LOGO PREPOSIÇÃO DEPOIS
DE NOME: COMPLEMENTO NOMINAL. Fez referência À MOÇA.
AGENTE DA PASSIVA
Você sabe que ocorre a presença do AUXILIAR + PARTICÍPIO
Já conhecia o vendedor por QUEM fui atendido.
AGENTE DA PASSIVA
Fui atendido: AUXILIAR + PARTICÍPIO
ORDEM DIRETA: Fui atendido PELO VENDEDOR.
ADJUNTO ADNOMINAL
Representado pelo pronome CUJO ou CUJA
Aquele músico CUJA composição foi premiada mora aqui.
ADN
ADJUNTO ADVERBIAL
É representado pelo pronome relativo “ONDE”
O rio ONDE Rubião nadava secou. ADV. DE LUGAR
Seu pai não aceita o moço com QUEM você saiu. ADV. DE COMPANHIA
PREDICATIVO DO SUJEITO
Ninguém percebeu o traidor QUE ele é. VEM COM VERBO DE LIGAÇÃO
28
SE A SUA DÚVIDA É SOBRE VOZES
VERBAIS, A SOLUÇÃO É SIMPLES.
APRESENTAMOS UMA SOLUÇÃO
PRÁTICA:
Se o vestibular pedir VOZ ATIVA, procure o AGENTE DA PASSIVA.
O Brasil foi visitado PELO PAPA (VEM COM PREPOSIÇÃO)
O Papa VISITOU O Brasil.
OBSERVAÇÃO: Não aparecendo AGENTE DA PASSIVA, coloque o verbo na 3ª pessoa do
plural
EX.: O PT FOI ROUBADO.
EX.: ROUBARAM O PT.
Se o vestibular pedir VOZ PASSIVA ANALÍTICA, procure o OD da voz ativa.
VEJA: Os Estados Unidos invadiram O IRAQUE. (OD)
O Iraque foi invadido pelos Estados Unidos
Se o vestibular pedir VOZ PASSIVA SINTÉTICA, não se esqueça de que VPS = VTD + SE
Os terrenos são vendidos (VPA)
Vendem-se terrenos. (VPS)
29
Se o vestibular pedir VOZ PASSIVA SINTÉTICA, não se esqueça de que será necessário
indeterminação do sujeito na VOZ ATIVA.
VEJA: Visitaram o Brasil(VA)
Visitou-se o Brasil (VPS)
VTD+ SE: SUJEITO SEMPRE À FRENTE
Só aceitam voz passiva os verbos: VTD e VTDI
RECORDAÇÕES:
MÚSICA: PRESENTE COM PRESENTE ALUGA: É ALUGADO
PASSADO COM PASSADO ALUGOU: FOI ALUGADO
FUTURO COM FUTURO ALUGARÁ: SERÁ ALUGADO
IMPERFEITO COM IMPERFEITO ALUGAVA: ERA ALUGADO
Se aparecer LOCUÇÃO VERBAL, use o “SIDÃO”
VEJA: ... TERIAM SUSPENDIDO...
... TERIAM SIDO SUSPENDIDOS...
... HAVIA EXMAINADO AS NOTAS...
... HAVIAM SIDO EXAMINADAS...
VOZ ATIVA: SUJEITO AGENTE
VOZ PASSIVA: SUJEITO PACIENTE
VOZ REFLEXIVA: IDÉIA DE “A SI MESMO”
VOZ REFLEXIVA RECÍPROCA: IDÉIA DE “UMA AO OUTRO”
30
ALGUNS ASPECTOS DE
SEMÂNTICASentido de “NEM”
Usado com valor de ADIÇÃO. Quando?
... Supõe, antes, uma oração negativa. substitua-o por “E NÃO”
Exemplo: Lula não fez nem deixou que fizessem.
Usado como REFORÇO. Quando?
... Vem reforçando pelas expressões “MESMO, SEQUER...”
Exemplo: Não houve alegria, como sempre, nem um sorriso tímido.
Usado com valor de ALTERNÂNCIA. Quando?
... Vem repetido.
Exemplo: Não se desvie, nem para o PSDB, nem para o PFL.
Usado com valor de CONCESSÃO. Quando?
... Indica idéia de “MESMO QUE” ou “AINDA QUE”
Exemplo: Não serei petista nem morto. (ainda que esteja morto)
Sentido de “MAIS”
Usado para indicar REFERÊNCIA: “Mais quero um asno que me leve...”
Usado para indicar INTENSIDADE: “Lula chorou mais depois que Dirceu caiu
Usado para indicar TEMPO. Quando?
.... Possui o sentido de “JÁ”
Exemplo: Lula venceu, os corruptos não aparecem mais. (já não aparecem)
31
Pode também indicar NEGAÇÃO: Não falo mais deste caso.
Usado para indicar SUPERIORIDADE: Lula está mais bonito que FHC.
Usado para indicar ADIÇÃO: Dois mais dois são quatro?
Sentido de “POIS”
Usado para dar EXPLICAÇÃO. Quando? Valor de porque.
Exemplo: Amemos o Brasil, pois a vida é breve.
Usado para indicar CAUSALIDADE. Quando? ... Substitua-o por “JÁ QUE”
Exemplo: Lutemos, pois a corrupção surgiu de novo.
Usado para indicar CONCLUSÃO. Quando? ...Valor de Portanto.
Exemplo: Pensamos, existimos pois.
Sentido de “E”
Usado para indicar ADIÇÃO.
Exemplo: Lula falou e venceu.
Usado para indicar OPOSIÇÃO.
Exemplo: Lula, defender o social e incentivar o mensalão é indgno.
Usado para indicar CONSEQÜÊNCIA
Exemplo: Dirceu favoreceu muito o mensalão e perdeu o cargo
Sentido de “MAS”
Usado para indicar OPOSIÇÃO
Exemplo: O dinheiro sob a cueca não era meu, mas de um amigo.
Usado para indicar SURPRESA (INTERJEIÇÃO)
Exemplo: Mas que bela pintura!
32
SENTIDO DE FORMAS
NOMINAIS .
INFINITIVO
Possui valor de VERBO e SUBSTANTIVO
Exemplo: Não consigo carregar dinheiro na cueca.
Carregar, na forma substantivada, assume o valor de objeto direto de “consigo”; como verbo
tem objeto direto no termo dinheiro.
PARTICIPIO
Possui valor de VERBO e ADJETIVO
Exemplo: Sentado calmamente na poltrona, Delúbio contava os milhões do PT.
Como verbo “SENTADO” possui dois adj. adverbiais (calmamente e poltrona) como adjetivo,
concorda com o substantivo “DELÚBIO”
GERÚNDIO
Possui o valor de VERBO e ADVÉRBIO
Exemplo: Escondendo o dinheiro na cueca, a Polícia Federal encontrou o assessor do
PT.
Como verbo”ESCONDENDO” tem objeto direto “DINHEIRO” como advérbio expressa uma
circunstância de modo ao verbo encontrar.
PROCURE A 2ª EDIÇÃO.
1
O QUE É?SUJEITOÉ o ponto de partida do enunciado lingüístico. É o termo sobre o qual se afirma alguma coisa.
Ex: Jesus conhecia a vontade do pai.
PREDICADO
É o que se declara sobre o sujeito, formando com o sujeito um nexo, isto é, um sentido
lingüístico.
Ex: A dificuldade passa com muita rapidez.
OBJETO DIRETO
É o termo que completa a significação do verbo transitivo.
Ex: Eu amo a pátria.
OBJETO INDIRETO
É o complemento do verbo transitivo indireto, isto é, complemento que aparece por meio de
preposição.
Ex: O cristão aspira à eternidade.
PREDICATIVO
É o termo adjetivado que acrescenta algo ao sujeito ou ao objeto.
PREDICATIVO DO SUJEITO
É o termo que complementa a significação do sujeito.
Ex: A paz é maravilhosa.
2
PREDICATIVO DO OBJETO
É o termo que acrescenta algo ao objeto mediante um verbo transitivo.
Ex: Não achei caótico o governo petista.
COMPLEMENTO NOMINAL
Completa o sentido do substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.
Ex: A obediência ao mestre.
AGENTE DA PASSIVA
É o termo que, na voz passiva, pratica a ação do verbo.
Ex: A liberdade foi entregue ao cristão por Jesus.
ADJUNTO ADNOMINAL
Especifica o sentido de um substantivo. Pode ser expresso por quase todas as classes
gramaticais, excetuam-se apenas a preposição, a conjunção e a interjeição.
Ex: A Europa setentrional já foi rica.
ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo que atribui circunstâncias ao verbo.
Principais circunstâncias: lugar, tempo, modo, intensidade, afirmação, negação, dúvida, meio,
concessão, finalidade, instrumento, companhia e valor.
Ex: Viajarei no final do mês.
APOSTO
É o substantivo ou termo substantivado que possui como função explicar, determinar, resumir
ou especificar outro termo da oração.
Ex: Olavo Bilac, príncipe dos poetas, era parnasiano.
3
VOCATIVO
É o termo usado para “chamar”, não exerce qualquer função sintática.
Ex: Ó guerreiros da liberdade, lutemos contra o mensalão.
FRASE
É todo enunciado com sentido completo.
Não necessita de verbo, mas precisa ter sentido completo.
Ex: Devemos amar a Deus.
ORAÇÃO
É a unidade lingüística que se caracteriza pela presença de um verbo e, principalmente, pela
presença de um predicado. Não há oração sem predicado.
Nem sempre a oração possui sentido completo.
Ex: É fraqueza desistir-se da coisa começada.
PERÍODO
É a unidade lingüística constituída de uma ou mais orações, marcada na escrita por um ponto,
ponto-de-exclamação, de-interrogação, reticências...
Um período é sempre uma frase: esta, porém, nem sempre forma um período.
O que há, entretanto, de fundamental a acrescentar é que o período está organizado em torno
da estruturação sintática, isto é, relações lógicas que se estabelecem entre sujeito e predicado.
Simples: Formado por uma só oração
Ex: O professor chegou muito cedo.
Composto: Constituído de mais de uma oração.
Ex: Penso que estou morto.
4
Como Aparece?SUJEITO
O Sujeito aparece através da pergunta ao verbo:
O que é que? ou Quem é que?.
SUJEITO INDETERMINADO
- Com verbo na 3ª pessoa do singular + SE
- Com verbo na 3ª pessoa do Plural sem contexto
Ex: Come-se bem naquela casa noturna.
Ex: Bateram palmas no portão do vizinho.
SUJEITO INEXISTENTE
Com verbos impessoais.
5
Observação: O Sujeito será representado por um substantivo, pronome substantivado ou
qualquer palavra substantivada.
PREDICADO
O predicado é feito sobre uma declaração do sujeito.
PREDICADO VERBAL - (PV)
Com verbos significativos: VTD, VTI, VI e VTDI.
- Verbo Transitivo Direto - VTD
Ex: Os amigos encontram abrigo.
- Verbo Transitivo Indireto - VTI
6
Ex: Rubião gosta de gramática.
- Verbo Intransitivo - VI
Ex: Os Guerreiros morreram.
- Verbo Transitivo Direto e Indireto - VTDI
Ex: Rubião escreveu uma carta à Rubiona.
- Verbo Transitivo Direto e Indireto + Adjetivo
Ex: ____________________________________
PREDICADO NOMINAL - (PN)
Com verbo de ligação e predicativo do sujeito.
Ex: Rubiona está grávida.
Ex: Rubião virou herói.
PREDICADO VERBO-NOMINAL - (PVN)
- Verbo Transitivo Direto + Adjetivo
Ex: Rubião deixou tristes os amigos.
- Verbo Transitivo Indireto + Adjetivo
Ex: Gosto de vocês alegres.
- Verbo Intransitivo + Adjetivo
Ex: Rubiona caminha distraída.
OBJETO DIRETO - (OD)
Como pergunta ao verbo: O quê? ou Quem?
Ex: Visto-me rapidamente.
Ex: Encontrou o carro no mesmo lugar.
7
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO
Com VTD + Preposição
Ex: Rubião encontrou ao traidor na cama do casal.
OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO
Com a repetição mediante Pronome.
Ex: A Paz, roubou-a o PCC.
OBJETO DIRETO INTERNO
Com a repetição da idéia expressa no verbo.
Ex: Sonhei sonhos de Glória.
OBJETO INDIRETO - (OI)
Com preposição depois do verbo.
Ex: Gostamos de Gramática.
PREDICATIVO DO SUJEITO - (PS)
Com termo adjetivado caracterizando o sujeito, representado pela palavra SAPONI.
8
PREDICATIVO DO SUJEITO
Com Verbo Intransitivo
Ex: A menina acordou irritada.
Com Verbo Transitivo
Ex: Rubião esfregou as pernas contente.
PREDICATIVO DO OBJETO (PO)
Com o termo adjetivado caracterizando o Objeto Direto ou o Objeto Indireto mediante ao
verbo.
Ex: Os trabalhadores Brasileiros Julgam-no corrupto.
Ex: Gosto de vocês alegres.
COMPLEMENTO NOMINAL (CN)
Com preposições depois de nome: subustantivo, adjetivo e advérbio.
Ex: Prejudicial à infância.
AGENTE DA PASSIVA
Só aparece, predominantemente, com VTD e VTDI.
Com auxiliar + Particípio e Preposição.
Ex: O Brasil foi visitado pelo papa João Paulo.
ADJUNTO ADNOMINAL (ADN)
CASADINHONHONHO
Especificando o substantivo. Representado pela palavra: P L A N A
P: Pronome Adjetivo - ESTE livrinho é prático.
L: Locução Adjetiva - O horário DA ESCOLA está organizado.
A: Artigo - O vencedor receberá as batatas.
N: Numeral - Os estados formam a TRÍPLICE aliança.
A: Adjetivo - A luz BRILHANTE do céu desceu.
9
OBSERVAÇÃO: O ADJUNTO ADNOMINAL TAMBÉM PODE SER REPRESENTADO POR UMA
ORAÇÃO:
Veja: O homem QUE TRABALHA sempre vence.
ADJUNTO ADVERBIAL (ADV)
Representando alguma circunstância através de:
ADVÉRBIO
Amo-te SERIAMENTE.
LOCUÇÃO ADVERBIAL: ÀS PRESSAS, começamos a pensar.
ORAÇÃO S. ADVERBIAL: ASSIM QUE CHEGOU, começou a falar.
APOSTO
Marcado na escrita, predominantemente, pela presença de vírgula.
PODE ESTAR PRESENTE NO:
SUJEITO: Ele, RUBIÃO, saiu sem se despedir.
P S: As características foram duas: A DO PADRÃO E A DA ESTÉTICA.
C N: Rubião estava ansioso pela amiga, A RUBIONA.
O D: Leu o autor realista, MACHADO DE ASSIS.
O I: Obedeceu ao seu melhor professor, RUBIÃO.
AGENTE DA PASSIVA: O Brasil foi visitado por Fidel, O DITADOR CUBANO.
A D V: Tudo aconteceu em 14 de outubro de 1.542, UMA SEGUNDA FEIRA.
VOCATIVO: Ajude-me, Senhor Deus, ONIPOTENTE, MISERICORDIOSO, FIEL...
VOCATIVO
Com Chamamento
Rubiona diz:
10
- SENHOR DEUS, afaste de mim este homem.
- Afaste de mim este homem, SENHOR DEUS.
- Afaste, SENHOR DEUS, de mim este homem.
- Afaste de mim, SENHOR DEUS, este homem.
11
VEJA A DIFERENÇAENTRE:
- SUJEITO SIMPLES E SUJEITO INDETERMINADO
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas...” ORDEM INVERSA
Quem é que ouviram? RESPOSTA: As margens plácidas do Ipiranga.
SUJEITO SIMPLES.
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas...
Quem é que ouviram? ELES. Eles quem? NÃO SEI.
O Termo “Às margens plácidas do Ipiranga assume a função de ADJUNTO ADVERBIAL DE
LUGAR.
SUJEITO INDETERMINADO.
- SUJEITO SIMPLES E SUJEITO COMPOSTO
Sujeito Simples apresenta apenas um termo substantivado.
Sujeito Composto apresenta mais de um substantivo.
ALGUÉM tomou caminho solitário.
SS
RUBIÃO E RUBIONA nunca viram Lisboa.
SC
- SUJEITO OCULTO E SUJEITO INDETERMINADO
Sujeito oculto apresenta contexto.
Sujeito indeterminado não apresenta contexto.
Machado e Álvares eram escritores. Nasceram em épocas distintas?
12
Quem é que nasceram em épocas distintas? ELES. Eles quem? MACHADO E ÁLVARES.
SUJEITO OCULTO (ELES)
Roubaram os livros da Biblioteca Nacional.
NÃO APRESENTA CONTEXTO. NÃO HÁ REFERÊNCIA CONTEXTUAL = SUJEITO
INDETERMINADO.
- SUJEITO OCULTO E SUJEITO INEXISTENTE
Sujeito Oculto apresenta contexto.
Sujeito Inexistente apresenta verbo impessoal
Os jogadores chegaram. HAVIAM perdido o jogo
Quem é que haviam perdido o jogo? ELES (os jogadores).
SUJEITO OCULTO = ELES
Na minha vida houve muitos sonhos.
Haver é verbo impessoal. “NA MINHA VIDA” = ADV.
“MUITOS SONHOS” = OD
- SUJEITO INDETERMINADO E SUJEITO INEXISTENTE
Sujeito Indeterminado não apresenta contexto.
Sujeito Inexistente apresenta verbo impessoal.
Haviam ganhado o jogo várias vezes.
Verbo HAVER no sentido do verbo TER, significa ELES TINHAM GANHADO. ELES QUEM?
NÃO SEI, portanto SUJEITO INDETERMINADO
Havia estrelas no céu.
Verbo HAVER no sentido de EXISTIR. É IMPESSOAL.
ORAÇÃO SEM SUJEITO.
- SUJEITO INEXISTENTE E OBJETO DIRETO
Sujeito Inexistente apresenta verbo impessoal.
Objeto Direto complementa Verbo Transitivo Direto.
13
Na minha vida Houve UMA ROSA E UM ESPINHO.
HOUVE o que? Uma rosa e um espinho.
ESTES TERMOS FUNCIONAM COMO OBJETO DIRETO.
O VERBO HAVER É IMPESSOAL: O SUJEITO É INEXISTENTE.
Amo a rosa, não desamo o espinho. Na vida há muitos espinhos. (Sem sujeito)
OD OD VERBO IMPESSOAL
- SUJEITO E VOCATIVO
Sujeito não vem deslocado pela vírgula.
Vocativo vem marcado pela vírgula.
FELICIDADE é a eterna busca humana.
S
FELICIDADE, és veloz, eterna e preciosa.
VOC
- SUJEITO E APOSTO
Sujeito expressa a pessoa em que o verbo se encontra.
Aposto é termo explicativo.
Existe apenas O MEDO.
S
Ela, RUBIONA, chegou apressada e logo partiu.
AP
- OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO PREPOSICIONADO (OD E ODP)
OD – Não apresenta preposição.
ODP – Apresenta preposição.
Vai enfrentar A VIDA.
OD
14
Deus ama o povo como ama AO FILHO.
ODP
OBSERVAÇÃO: USE O OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO PARA EVITAR AMBIGUIDADE.
Judas traiu A CRISTO.
ODP
- OBJETO DIRETO E OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO (OD e ODPL)
OD – Complementa VTD
ODPL – Vem realçar a idéia já expressa pelo verbo mediante pronome.
Ideologias, inventa-AS o governo ditador
ODPL
- OBJETO DIRETO E OBJETO DIRETO INTERNO (OD e ODI)
OD – Acompanha VTD
ODI – Acompanha VI (Verbo Intransitivo)
Sonhei SONHOS de glória.
ODI
- OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO (OD e OI)
OD – Sem preposição.
OI – Com preposição.
Achei A MOEDA DE OURO.
OD
15
Gosto DA MOEDA.
OI
- OBJETO DIRETO E PREDICATIVO DO SUJEITO (OD e PS)
OD – É representado por um termo substantivado
PS – É representado por um termo adjetivado
O aluno encontrou O CARRO.
OD
O aluno encontra-se FELIZ.
PS
- OBJETO INDIRETO E COMPLEMENTO NOMINAL (OI e CN)
OI – Preposição depois de verbo Transitivo Indireto.
CN – Preposição depois de adjetivo, substantivo abstrato e advérbio.
Gosto DE MAÇÃ.
OI
O gosto DE MAÇÃO.
CN
- OBJETO INDIRETO E ADJUNTO ADNOMINAL (OI E ADN)
OI – Complementa Verbo Transitivo.
ADN – Pode complementar substantivo.
Gosto DE LETRAS. Acabei o curso DE LETRAS.
OI ADN
16
- OBJETO INDIRETO E AGENTE DA PASSIVA (OI e AG. PASSIVA)
OI – Complementa VTI
AG. PASSIVA – Vem com auxiliar + Particípio
Forneci ajuda AO ALUNO O Cristão foi criado POR JESUS.
OI AG. PASSIVA
- OBJETO INDIRETO E OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO(OI ODP)
OI – Complementa VTI
ODP – Complementa VTD
Não gosto DE NINGUÉM, amigo! Não odeio A NINGUÉM, amigo!
OI ODP
- OBJETO INDIRETO E OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO (OI e OIPL)
OI – Sem a repetição
OIPL – Com repetição do pronome.
Precisará DE MIM. A mim, que ME importa isso?
OI OIPL
- OBJETO INDIRETO E ADJUNTO ADVERBIAL (OI e ADV)
OI – Vem com VTI
ADV – Vem com VI
Gosto DO BRASIL. O trem voltou DO BRASIL.
OI ADV
17
- ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL (ADN E CN)
ADN – Relaciona-se com substantivo concreto e possui valor ativo.
CN – Relaciona-se com substantivo abstrato e possui valor passivo.
A mulher DO RÉU chegou. A defesa DO RÉU foi anulada.
ADN CN
A crítica DO MINISTRO.
ADN (Valor Ativo)
A crítica AO MINISTRO DIRCEU.
CN (Valor Passivo. O ministro só recebeu a crítica.)
- ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO SUJEITO (ADN e PS)
ADN – Relaciona-se diretamente com o substantivo.
PS – Relaciona-se com o sujeito mediante verbo.
A filha DESOBEDIENTE chegou rapidamente.
ADN
A filha estava DESOBEDIENTE.
PS
- ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO OBJETO (ADN e PO)
ADN – Sempre está dentro de tudo.
PO – Sempre está fora
Comprei uma obra RARA.
ADN (está dentro do objeto direto)
18
Considero sua beleza. Ela é RARA.
PO (Está fora do objeto direto)
DICA: PASSE PARA A VOZ PASSIVA, SE FOR ADN,CONTINUARÁ ADN; SE FOR PO, SERÁ
TRANSFORMADO EM PS.
- ADJUNTO ADNOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL (ADN e ADV)
ADN – Especifica o substantivo.
ADV – Especifica o verbo.
Os jovens DO NORTE estão na sala. Os jovens voltaram DO NORTE.
ADN ADV
- ADJUNTO ADNOMINAL E OBJETO DIRETO (ADN e OD)
ADN – Relaciona-se com o substantivo
OD – Relaciona-se com VTD
Encontrei OS TRÊS times Só havia MULHERES
ADN ADN OD
- COMPLEMENTO NOMINAL E OBJETO INDIRETO (CN E OI)
CN – Preposição depois de nome.
OI – Preposição depois de verbo.
A obediência À LEI Obedeceu À LEI
CN OI
19
- COMPLEMENTO NOMINAL E OBJETO INDIRETO PREPOSICIONADO (CN e ODP)
CN – Preposição depois de nome.
ODP – Preposição depois de VTD
A dedicação À CIÊNCIA (CN) Sacou DA ESPADA (ODP)
O amor À ESPADA (CN) Puxou DA ARMA (ODP)
O amor A DEUS (CN) Amemos AOS IRMÃOS (ODP)
-COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL (CN e ADV)
CN – Complementa nome transitivo
ADV – Apresenta uma circunstância ao verbo.
O interesse PELO ESTUDO. Resolvi o problema COM TUA AJUDA.
CN ADV
- COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA (CN E AG. DA PASSIVA)
CN – Complementa nome transitivo.
AG. DA PASSIVA – Vem com sujeito passivo.
Foi apreciado o gosto PELA MÚSICA.
CN
O músico foi apresentado PELOS AMIGOS.
AG. DA PASSIVA
- PREDICADO DO SUJEITO E PREDICADO DO OBJETO (PS E PG)
PS – Caracteriza o sujeito.
PO – Caracteriza o objeto.
20
O Réu é INOCENTE. O juiz declarou INOCENTE o réu.
PS PO
- PREDICATIVO DO SUJEITO E ADJUNTO ADVERBIAL (PS e ADV)
PS – Caracteriza o sujeito
ADV – Indica uma circunstância
Fiquei FELIZ Fiquei NA SALA
PS ADV
- PREDICATIVO DO SUJEITO E OBJETO DIRETO
PS – É o termo adjetivado.
OD – É o termo substantivado, VTD.
Rubião é UM MILAGRE. Rubião fez UM MILAGRE.
PS OD
- ADJUNTO ADVERBIAL E COMPLEMENTO NOMINAL (ADV E CN)
ADV – Indica uma circunstância
CN – Complementa um adjetivo.
Construíram o muro COM CIMENTO E AREIA.
ADV
Estavam satisfeitos COM A NOVA POLÍTICA DE LULA.
CN
21
- ADJUNTO ADVERBIAL E AGENTE DA PASSIVA
ADV – Indica circunstância
AG. PASSIVA – Auxiliar + Particípio
Ouvi o boato PELO RÁDIO O boato foi contado PELO RADIALISTA
ADV de meio AG. PASSIVA
- APOSTO E ADJUNTO ADNOMINAL (APOSTO E ADN)
APOSTO – substitui o termo anterior
ADN – Especifica o termo anterior, sem substituí-lo
A cidade DE SANTOS fascinava a população
APOSTO Santos fascinava
As festas DE SANTOS fascinavam a população.
ADN. (Não é possível dizer Santos fascinavam)
- APOSTO E VOCATIVO (AP e VOC)
APOSTO – É o termo explicativo
VOCATIVO – É o termo usado para chamar alguém ou algo.
Camões, A FONTE DA INSPIRAÇÃO CLÁSSICA, compôs a epopéia.
APOSTO
Varrei os mares, TEMPESTADE!
VOCATIVO
- APOSTO E AGENTE DA PASSIVA (AP e AG. PASSIVA)
22
APOSTO – Termo explicativo
AG. PASSIVA – Acompanha sujeito paciente.
Esta guerra foi proposta por Fidel, O DITADOR DE CUBA.
APOSTO
A arma química não foi produzida POR FIDEL.
AG. PASSIVA
- AGENTE DA PASSIVA E COMPLEMENTO NOMINAL (AG. PASSIVA E CN)
AGENTE DA PASSIVA – Acompanha sujeito paciente
CN – Complementa substantivo transitivo
O telefone foi inventado POR G. BELL.
AGENTE DA PASSIVA
G. Bell foi o inventor DO TELEFONE
CN
- PREDICADO VERBAL E PREDICADO NOMINAL (PV E PN)
PV – Apresenta como núcleo um verbo.
PN – Apresenta como núcleo um nome.
Rubião GOSTA de gramática. (PV)
VTI
Rubião ESTÁ FELIZ. (PN)
VL NÚCLEO
- PREDICADO VERBAL E PREDICADO VERBO-NOMINAL (PV e PVN)
23
PV – Apresenta apenas um núcleo.
PVN – Apresenta mais de um núcleo: um verbo e um nome.
O professor ENCONTROU o aluno. (PV)
VERBO COMO NÚCLEO
O professor ENCONTROU FELIZES os alunos.
VERBO E ADJETIVO COMO NÚCLEO
- PREDICADO NOMINAL E PREDICADO VERBO-NOMINAL (PN E PVN)
PN – Vem com verbo de ligação F E S P A C T
PVN – Apresenta dois núcleos: um verbo e um adjetivo
Rubião está FELIZ. (PN) Encontrei-OS tristes.
PS VTD OD PO
TRANSFORME O PVN EM PV E DEPOIS EM PN
NÓS CHAMAMOS O PRESIDENTE DE TIRANO. (PVN)
PV
NÓS CHAMAMOS O PRESIDENTE.
É PV porque o verbo é significativo
PN
O PRESIDENTE É TIRANO
É PN porque o verbo é de ligação
24
SE A SUA DÚVIDA É SOBRE A FUNÇÃO
SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS,
VEJA-OS FUNCIONANDO COMO:
OBJETO DIRETO
Pronomes como OD: O, A, OS, AS, LO, LA.
SENTIU O QUE? ENCONTREI O QUE? PERCEBI O QUE?
Sentiu-A Encontrei-O Vi-OS Percebi-AS
OD OD OD OD
A mim, nada ME engana.
OD
OBJETO INDIRETO
Pronomes como OI: LHE e LHES
DEU A QUEM? ENTREGOU A QUEM?
Deu-LHES o caderno Entregou-LHE a carta
OI OI
OBJETO INDIRETO E OBJETO DIRETO
Pronomes como OD e OI: ME, TE, SE, NOS, VOS...
APRESENTOU A QUEM? LEVOU A QUEM?
Apresentou-ME o amigo. Levou-ME ao parque.
OI OD
25
ADJUNTO ADNOMINAL
Pronomes: ME, TE, SE, NOS, VOS...
SERÃO ADNS QUANDO FOR POSSÍVEL SUBSTITUÍ-LOS POR PRONOMES POSSESSIVOS.
VÊM COM VTD OU VI.
Apertou-LHE as mãos. Roubaram-NOS a carteira. Beijei-LHE a face.
Apertou as suas mãos. Roubaram a nossa carteira. Beijei a sua face.
COMPLEMENTO NOMINAL – (VEM COM VL)
Pronomes: ME, TE, SE, NOS, VOS...
SERÃO CNs QUANDO FOR POSSÍVEL SUBSTITUÍ-LOS POR “A ELE”, “A ELA”, “A MIM”, “A
TI”, “A NÓS”...
Foi-ME útil. Tornou-LHE necessário.
VL VL
SUJEITO DO INFINITIVO
Pronomes: ME, TE, SE ...
Aparece entre dois verbos. DESSE MODO: Deixei-ME estar à porta.
Suj. do infinitivo (estar)
AGENTE DA PASSIVA
Predominantemente: MIM e TI.
DESSE MODO: A torneira foi aberta POR TI.
AGENTE DA PASSIVA
ADJUNTO ADVERBIAL
Predominantemente: MIM e TI.
DESSE MODO: Não posso viver SEM TI.
26
SE A SUA DÚVIDA É SOBRE A FUNÇÃO
SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS,
ENCONTRARÁ AQUI AS SEGUINTES FUNÇÕES:
SUJEITO
ATENÇÃO: o pronome “QUE” é canibal, isto é, devora O TERMO ANTERIOR.
VEJA: QUEM É ESSE HOMEM QUE CANTA A ALELUIA DIVINAL?
SUJEITO
Para saber a função sintática do “QUE” , analise antes a função sintática do termo ANTERIOR.
Qual seja, “homem”. Então: esse homem canta a canção. QUEM É QUE CANTA A CANÇÃO?
RESPOSTA: Esse homem. É o sujeito, portanto o pronome “QUE” será SUJEITO.
OBJETO DIRETO
“Bebi o café QUE fiz”. Você vai olhar para o termo anterior: O CAFÉ
OD ORDEM DIRETA: Fiz o café, FIZ O QUE? VTD pede OD
OBJETO INDIRETO
Já conhecia a garota a QUEM se referiu?
OI
Você vai analisar a função do termo “A GAROTA”. Precisa também colocar na ordem direta:
REFERIU-SE À GAROTA. Quem se refere se refere a algum termo. Notamos a presença DA
PREPOSIÇÃO DEPOIS DE VERBO. Então é objeto indireto.
COMPLEMENTO NOMINAL
Já conhecia a moça a QUEM fez referência?
CN
27
FAZ REFERÊNCIA A ALGUMA COISA. REFERÊNCIA É O NOME. LOGO PREPOSIÇÃO DEPOIS
DE NOME: COMPLEMENTO NOMINAL. Fez referência À MOÇA.
AGENTE DA PASSIVA
Você sabe que ocorre a presença do AUXILIAR + PARTICÍPIO
Já conhecia o vendedor por QUEM fui atendido.
AGENTE DA PASSIVA
Fui atendido: AUXILIAR + PARTICÍPIO
ORDEM DIRETA: Fui atendido PELO VENDEDOR.
ADJUNTO ADNOMINAL
Representado pelo pronome CUJO ou CUJA
Aquele músico CUJA composição foi premiada mora aqui.
ADN
ADJUNTO ADVERBIAL
É representado pelo pronome relativo “ONDE”
O rio ONDE Rubião nadava secou. ADV. DE LUGAR
Seu pai não aceita o moço com QUEM você saiu. ADV. DE COMPANHIA
PREDICATIVO DO SUJEITO
Ninguém percebeu o traidor QUE ele é. VEM COM VERBO DE LIGAÇÃO
28
SE A SUA DÚVIDA É SOBRE VOZES
VERBAIS, A SOLUÇÃO É SIMPLES.
APRESENTAMOS UMA SOLUÇÃO
PRÁTICA:
Se o vestibular pedir VOZ ATIVA, procure o AGENTE DA PASSIVA.
O Brasil foi visitado PELO PAPA (VEM COM PREPOSIÇÃO)
O Papa VISITOU O Brasil.
OBSERVAÇÃO: Não aparecendo AGENTE DA PASSIVA, coloque o verbo na 3ª pessoa do
plural
EX.: O PT FOI ROUBADO.
EX.: ROUBARAM O PT.
Se o vestibular pedir VOZ PASSIVA ANALÍTICA, procure o OD da voz ativa.
VEJA: Os Estados Unidos invadiram O IRAQUE. (OD)
O Iraque foi invadido pelos Estados Unidos
Se o vestibular pedir VOZ PASSIVA SINTÉTICA, não se esqueça de que VPS = VTD + SE
Os terrenos são vendidos (VPA)
Vendem-se terrenos. (VPS)
29
Se o vestibular pedir VOZ PASSIVA SINTÉTICA, não se esqueça de que será necessário
indeterminação do sujeito na VOZ ATIVA.
VEJA: Visitaram o Brasil(VA)
Visitou-se o Brasil (VPS)
VTD+ SE: SUJEITO SEMPRE À FRENTE
Só aceitam voz passiva os verbos: VTD e VTDI
RECORDAÇÕES:
MÚSICA: PRESENTE COM PRESENTE ALUGA: É ALUGADO
PASSADO COM PASSADO ALUGOU: FOI ALUGADO
FUTURO COM FUTURO ALUGARÁ: SERÁ ALUGADO
IMPERFEITO COM IMPERFEITO ALUGAVA: ERA ALUGADO
Se aparecer LOCUÇÃO VERBAL, use o “SIDÃO”
VEJA: ... TERIAM SUSPENDIDO...
... TERIAM SIDO SUSPENDIDOS...
... HAVIA EXMAINADO AS NOTAS...
... HAVIAM SIDO EXAMINADAS...
VOZ ATIVA: SUJEITO AGENTE
VOZ PASSIVA: SUJEITO PACIENTE
VOZ REFLEXIVA: IDÉIA DE “A SI MESMO”
VOZ REFLEXIVA RECÍPROCA: IDÉIA DE “UMA AO OUTRO”
30
ALGUNS ASPECTOS DE
SEMÂNTICASentido de “NEM”
Usado com valor de ADIÇÃO. Quando?
... Supõe, antes, uma oração negativa. substitua-o por “E NÃO”
Exemplo: Lula não fez nem deixou que fizessem.
Usado como REFORÇO. Quando?
... Vem reforçando pelas expressões “MESMO, SEQUER...”
Exemplo: Não houve alegria, como sempre, nem um sorriso tímido.
Usado com valor de ALTERNÂNCIA. Quando?
... Vem repetido.
Exemplo: Não se desvie, nem para o PSDB, nem para o PFL.
Usado com valor de CONCESSÃO. Quando?
... Indica idéia de “MESMO QUE” ou “AINDA QUE”
Exemplo: Não serei petista nem morto. (ainda que esteja morto)
Sentido de “MAIS”
Usado para indicar REFERÊNCIA: “Mais quero um asno que me leve...”
Usado para indicar INTENSIDADE: “Lula chorou mais depois que Dirceu caiu
Usado para indicar TEMPO. Quando?
.... Possui o sentido de “JÁ”
Exemplo: Lula venceu, os corruptos não aparecem mais. (já não aparecem)
31
Pode também indicar NEGAÇÃO: Não falo mais deste caso.
Usado para indicar SUPERIORIDADE: Lula está mais bonito que FHC.
Usado para indicar ADIÇÃO: Dois mais dois são quatro?
Sentido de “POIS”
Usado para dar EXPLICAÇÃO. Quando? Valor de porque.
Exemplo: Amemos o Brasil, pois a vida é breve.
Usado para indicar CAUSALIDADE. Quando? ... Substitua-o por “JÁ QUE”
Exemplo: Lutemos, pois a corrupção surgiu de novo.
Usado para indicar CONCLUSÃO. Quando? ...Valor de Portanto.
Exemplo: Pensamos, existimos pois.
Sentido de “E”
Usado para indicar ADIÇÃO.
Exemplo: Lula falou e venceu.
Usado para indicar OPOSIÇÃO.
Exemplo: Lula, defender o social e incentivar o mensalão é indgno.
Usado para indicar CONSEQÜÊNCIA
Exemplo: Dirceu favoreceu muito o mensalão e perdeu o cargo
Sentido de “MAS”
Usado para indicar OPOSIÇÃO
Exemplo: O dinheiro sob a cueca não era meu, mas de um amigo.
Usado para indicar SURPRESA (INTERJEIÇÃO)
Exemplo: Mas que bela pintura!
32
SENTIDO DE FORMAS
NOMINAIS .
INFINITIVO
Possui valor de VERBO e SUBSTANTIVO
Exemplo: Não consigo carregar dinheiro na cueca.
Carregar, na forma substantivada, assume o valor de objeto direto de “consigo”; como verbo
tem objeto direto no termo dinheiro.
PARTICIPIO
Possui valor de VERBO e ADJETIVO
Exemplo: Sentado calmamente na poltrona, Delúbio contava os milhões do PT.
Como verbo “SENTADO” possui dois adj. adverbiais (calmamente e poltrona) como adjetivo,
concorda com o substantivo “DELÚBIO”
GERÚNDIO
Possui o valor de VERBO e ADVÉRBIO
Exemplo: Escondendo o dinheiro na cueca, a Polícia Federal encontrou o assessor do
PT.
Como verbo”ESCONDENDO” tem objeto direto “DINHEIRO” como advérbio expressa uma
circunstância de modo ao verbo encontrar.
PROCURE A 2ª EDIÇÃO.
domingo, 2 de março de 2008
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA II- 7º termo de PEDAGOGIA.
Alunas,
Nossa última aula foi marcada, sobretudo, por fotos, mas não nos esqueçamos das histórias realistas. Sobre a infância, há um livro "História social da criança e da família" de Philipe Ariès cuja perspectiva versa sobre a descoberta da infância. O autor trata a infância como algo que vai sendo construído, criado a partir das novas formas de falar e sentir dos adultos em relação ao que fazer com as crianças. As próprias noções que diferenciam uma criança de um adulto, em Ariès, surgem como objeto de criação.
Em Pinóquio, a cidade e a escola aparecem como elementos que contribuem para que o boneco de pau se torne um 'menino de verdade'. É oportuno lembrar que Gepeto não sabia bem o que era ser um 'menino de verdade', senão aquilo que todos os habitantes razoáveis da cidade sempre disseram, isto é, que um menino devia ser bom e responsável, ter uma consciência e não uma 'cabeça de pau'. Na escola, pensava Gepeto, aprender-se-ia a ser um 'menino de verdade'.
Todavia, quando Pinóquio vai à cidade, encaminhando-se para a escola, encontra a Raposa e o Gato, elementos que vivem na cidade mas que estão longe de serem cidadãos. Desencaminham Pinóquio, mostrando outras eventualidades da cidade.Enfim, o que se observa, por enquanto, é a presença de forças culturais que estão presentes e que, de certa forma, forjam a infância, entre elas, a escola e a cidade.
Então, até sexta-feira!
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Aula 2: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Senhores e senhoritas,
Como se compreende um texto?
Como se compreende um texto?
Alguns , dos meus alunos, imaginam que, quando lemos, vamos unindo uma palavra com a outra e , dessa forma, abstraímos a informação do texto. Todavia, o significado do texto não é depreendido somente através dos elementos explícitos. Para você entender um texto, não se esqueça de construir a lógica que relaciona as informações apresentadas, elaborando as partes de sentido que ligam as várias informações. Como fazer isso? A princípio, você deve conectar as partes para dar coerência ao conjunto, porque, quando lemos, observamos que há o explícito e o implícito. Nem tudo é dito claramente. Precisamos deduzir e completar o que não está no texto. Se não está no texto, onde está? Em seu conhecimento de mundo. Acrescente conhecimentos extras ao que vem dito literalmente. Essas informações, fornecidas por você, servem para criar a lógica do texto. São, também, essenciais para a compreensão daquilo que o autor quer comunicar.
Veja um exemplo simples:
I - O carro de Rubião foi arrombado. Ele está pensando em comprar um alarme.
Esses dois períodos se relacionam por um conjunto de informações não expressas explicitamente: - quem tem o carro arrombado pode querer buscar mais segurança; um alarme pode proteger carros; o carro não será mais arrombado, etc
II- Amanhã, segunda-feira, Rubiãozinho vai buscar o avô. O velhinho precisa de companhia.
Quem é o velhinho? O texto não esclarece, não é? Tal informação exige o conhecimento de mundo. Você passa a inferir relaçoes não especificadas. Você precisa completar o que não está dito no texto. Então, qual é o referente? Não há problemas, pois nosso conhecimento prévio nos garante dizer que o 'velhinho' é o avô de Rubiãozinho. Na nossa cultura, avô é = velhinho.
Assim sendo, com base nas informações do texto e com base nas suas informações, você constrói inferências, isto é, informações extras para o texto. Interpretar texto exige sempre uma leitura nas entrelinhas. Compreender um texto envolve, pois, o que se percebe de explícito e o que você insere no texto.
PS.: Quando o texto do vestibular trouxer uma relação que se distancie da lógica, como, "O carro de Rubião foi arrombado. Ele está pensando em comprar um gatinho."
Que faremos? É mais fácil entender o texto em que aparece o alarme do que o que apresenta o gatinho. Todavia, se o autor escreveu isso é porque acredita numa possível relação. Ou é louco! Para compreendê-lo, deve, pois, percorrer um caminho maior. Até mais!
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA I. 7º termo de Pedag.
Alunas,
Ao falarmos em infância, não devemos omitir a presença de, pelo menos, dois grandes grupos, a saber, o defensor das idéias agostinianas e cartesianas; outro, não menos importante, amalgamado ao pensamento de Rousseau.
Santo Agostinho viu a infância submersa no pecado, pois a criança estava despojada da razão. Nesta perspectiva, Descartes comparou a criança a alguém que vive uma época do predomínio da imaginação sobre a razão. A criança é, para esses autores, um momento de turbulência. A infância é um período de terror. Quanto mais cedo saíssemos da condição de criança, melhor seria para a humanidade.
Rousseau, entretanto, trouxe outra visão sobre a infância. Esta passa a ser vista como o centro da inocência e da pureza. Ela é uma etapa necessária para o acolhimento da verdade e para a participação no que é moralmente correto. É, pois, um bem ao homem."Oh! que saudades que tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais!"
A literatura, entre os séculos XIX e XX ,apresentará novas concepções de infância. Senão vejamos: o conto AS AVENTURAS DE PINÓQUIO, de Carlo Collodi, vai mostrar a infância como algo obtido por construção e, sobretudo, na relação estreita com a escola. Gepeto recebe um pedaço de pau falante e o transforma em boneco. O importante, pois, é perceber que Pinóquio de Collodi não é essencialmente mau nem bom, é apenas um boneco de pau. Uma nova concepção de infância é ensaiada. A infância, em Collodi, apresentará indícios, os quais serão recuperados, predominantemente, por Philippe Ariès, no início dos anos 60, sob o conceito de a descoberta da infância ou invenção da infância. O que há, portanto, de fundamental a salientar é que a infância passará a ser vista como algo dependente da construção histórica. Vamos conversar sobre a infância em Collodi e Ariès?
Então, até sexta-feira!
domingo, 17 de fevereiro de 2008
ARTE DE ESCREVER 2
Na língua falada, é comum obtermos, como resposta, uma idéia abstrata: "Por que você estuda?"(...) "porque preciso" ou "porque Deus quis"...
Ora, o texto escrito requer o conhecimento de algumas regras, com as quais você organizará um texto consistente. Lembre-se de que a dissertação envolve três princípios, quais sejam, exatidão, simplicidade e consistência.
É , igualmente comum, ouvirmos do vestibulando, principalmente, nos primeiros meses do ano, expressões, como, "Professor, não sei como começar". Senhorita, quem não sabe começar, desconhece o modo de desenvolvimento do texto e, sobretudo, ignora o processo de conclusão. Organizaremos, pois, um método de trabalho não como receita para a introdução do texto, mas, peculiarmente, com o intuito de ajudá-la a organizar o pensamento no papel. Saiba, também, que a construção de seu texto dissertativo exige o conhecimento de estratégias de argumentação. Argumentar significa apresentar e defender idéias. Envolve, também, o domínio de premissas ou evidências. Uma forma básica de argumentação pode ser estruturada em função de quatro etapas:
I - Apresentar a TESE e sua importância. (de que estou falando? Por que se está falando?) ernaldicando: é melhor fazer uma breve introdução, na qual o tema é localizado no tempo e/ou espaço. Pode também, mostrar a importância do tema em função do assunto a que se refere;
II- Oferecer provas/argumentos que confirmem a tese. Coloque-os em ordem crescente de importância a fim de conquistar o leitor;
III- Não se esqueça de exibir contra-argumentos (idéias que possam contrariar a própria tese com o propósito de refutação);
IV - Exibir a Síntese.
Então, vamos redigir a partir de tais parâmetros?
A seguir, veja alguns itens de Arte de Escrever com os quais trabalharemos:
--Como defender um ponto de vista?
--Quais são os tipos de argumentação?
--Quais são os tipos de raciocínio?
--Como organizar as idéias?
--Como desenvolver as idéias?
--Como argumentar a fim de valorizar o raciocínio escolhido?
--Como evitar a reflexão superficial? (texto que explora superficialmente um tema)
--Como evitar a generalização?
--Como aprofundar o debate sobre o tema?
--Como fazer a refutação dos argumentos contrários?
--Quais são os critérios que garantem a qualidade do texto dissertativo?
Até mais!
domingo, 10 de fevereiro de 2008
ARTE DE ESCREVER 1
É opinião comum, entre meus alunos, o fato de que a redação esteja entre as tarefas mais difíceis do vestibular. O certo é que a matéria 'redação' não tem a seu favor um programa pré-estabelecido, organizado sistematicamente, por meio de tópicos, como ocorre, por exemplo, em Biologia ou outra disciplina caracterizada pela predominância da logicidade. Não menos certo é mostrar que Escrever bem envolve a construção de um estilo próprio, uma forma pessoal de lidar com a linguagem. Assim sendo, a ausência de um método cartesiano para pensar a redação torna-se fator determinante e profícuo para a aprendizagem do aluno. A redação tem, pois, a seu favor o ato criativo e a liberdade de elaborar a escrita a serviço do pensamento.
Em redação, meu papel, como professor, resume-se em desafiar o aluno a se superar sempre e sempre, a buscar estilo próprio e sentir o prazer do próprio texto. Ensinar a escrever redação deixa de ser, portanto, uma tarefa positivista na qual imponho meu método de construção de texto, minha metodologia como uma caixa de ferramentas e instrumento inibitório da criatividade do vestibulando.
Em minhas aulas, o aluno perceberá a necessidade de interagir-se com, pelo menos, três competências que são avaliadas num exame de REDAÇÃO dos grandes vestibulares. Senão vejamos:
a) Apreensão do tema posto em discussão;
b) Organização do raciocínio crítico (ninguém escreve bem sem saber bem o que escrever);
c) Busca de um estilo próprio de produzir o texto.
Antes de verificar se meu aluno já domina a estrutura dissertativa, minha opção é ajudá-lo a pensar criticamente; organizar um texto cuja presença seja demarcada pelo julgamento crítico.
Assim, escrever é pensar no texto, porém pensar criticamente. Como exercitar o pensamento no papel? Como pensar criticamente?
Na próxima aula, falarei sobre o processo de formação do raciocínio crítico.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Aula 1: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
O ensino de interpretação de texto nas escolas ainda está apoiado em concepção fundacionista sobre texto e sobre ensino. Tal concepção acredita que o texto possua uma natureza específica e que a interpretação verdadeira envolva a tentativa de esclarecer de algum modo a essência textual. Defende ainda a noção de que exista uma intenção do texto. Ora, se continuarmos a valorizar postura ocultista sobre textos, é melhor transformar nossas aulas em seminários sobre Peirce e Semiótica, pois conforme a sugestão de U.Eco, seguidor de Peirce, "reconhecer a intentio operis é reconhecer uma estratégia semiótica".
Assim sendo, nossas aulas se limitam a apresentar CHAVES para que o aluno, diante do vestibular, penetre na essência do texto. Tais chaves recebem nomes, como, coerência, coesão, antíteses, ambigüidades, implícitos, anáforas, entre outros. O ocultismo é tão grande que o principal livro de interpretação de texto chama-se: "DESVENDANDO OS SEGREDOS DO TEXTO". Dessa forma, interpretar não é tarefa a qualquer mortal. É um milagre.
Ora, devemos desconfiar da idéia estruturalista de que saber mais sobre os "mecanismos textuais" represente o sucesso do aluno. O importante é conduzi-lo a perceber que ler textos é, sobretudo, uma questão de lê-los à luz de outros textos, pessoas ou informações; é o resultado de um confronto com um autor, personagem, estrofe ou verso. Esta aula sobre o texto usa o autor ou o texto não como busca à intentio operis, mas como ocasião para abandonar uma resposta anteriormente aceita, ou para dar um outro tom a uma história já contada. INTERPRETAR, não significa carregar chaves verdadeiras. INTERPRETAR É PENSAR.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Carnaval e Quarta-feira de cinzas
Do latim temos a expressão carnelevamen, a qual nos remete aos prazeres da carne. Deonísio da Silva nos diz "antes de o Carnaval ser a festa que é, chavama-se entrudo (do latim introitu, entrada), porque aqueles três dias são a porta de entrada para a Quaresma."
Não podemos, porém, esquecer que os italianos chamam a Semana Santa de Settimana Grassa, e, consequentemente, a quarta-feira de martedí grasso, deixando-nos a idéia de que o tempo é, sobretudo, gorduroso. Cinzas sobre a cabeça gordurosa.
Não nos esqueçamos, igualmente, do viajante Charles Dent, que, ao presenciar o carnaval de 1884, considerava perplexo: "todo mundo parecia ter perdido a cabeça".
Todavia, fiquemos com o mestre MACHADO DE ASSIS, segundo o qual "Carnaval é o momento histórico do ano. Paixões, interesses, mazelas, tristezas, tudo pega em si e vai viver em outra parte"(A SEMANA, 16 de fevereiro de 1896).
Assim sendo, ocupemo-nos da Quarta-feira. Esta à porta!
Não vos peço que não ameis o carnaval, pois sei que amais; mas só que reconheçais a Quarta-feira de Cinzas, porque sei que não reconheceis.
Não podemos, porém, esquecer que os italianos chamam a Semana Santa de Settimana Grassa, e, consequentemente, a quarta-feira de martedí grasso, deixando-nos a idéia de que o tempo é, sobretudo, gorduroso. Cinzas sobre a cabeça gordurosa.
Não nos esqueçamos, igualmente, do viajante Charles Dent, que, ao presenciar o carnaval de 1884, considerava perplexo: "todo mundo parecia ter perdido a cabeça".
Todavia, fiquemos com o mestre MACHADO DE ASSIS, segundo o qual "Carnaval é o momento histórico do ano. Paixões, interesses, mazelas, tristezas, tudo pega em si e vai viver em outra parte"(A SEMANA, 16 de fevereiro de 1896).
Assim sendo, ocupemo-nos da Quarta-feira. Esta à porta!
Não vos peço que não ameis o carnaval, pois sei que amais; mas só que reconheçais a Quarta-feira de Cinzas, porque sei que não reconheceis.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Carnaval e Febre Amarela em Machado de Assis.
"Ei-lo que chega...Carnaval à porta!...Diabo! aí vão palavras que dão idéias de um começo de recitativo ao piano; mas outras posteriores mostram claramente que estou falando em prosa; e se prosa quer dizer falta de dinheiro (em cartaginês, está claro) então é que falei como um Cícero.
Carnaval à porta. Já lhe ouço os guizos e tambores. Aí vêm os carros das idéias...Felizes idéias, que durante três dias andais de carro! No resto do ano ides a pé, ao sol e à chuva...Mas lá chegam os três dias, quero dizer os dois, porque o de meio não conta; lá vêm, e agora é a vez de alugar a berlinda, sair e passear.
Nem isso, ai de mim, amigas, nem esse gozo particular, único, cronológico, marcado, combinado e acertado me é dado saborear este ano. Não falo por causa da febre amarela; essa vai baixando. As outras febres são apenas companheiras...Não; não é essa a causa.
(...) -Falta-me prosa..."(Bons Dias, 27 de fevereiro de 1889).
Há, com certeza, muitas coisas a pensar sobre esta crônica. O que se pretende, neste espaço, é mostrar um texto machadiano carregado de 'agoras' ou antecipando nossos dias: carnaval
Carnaval à porta. Já lhe ouço os guizos e tambores. Aí vêm os carros das idéias...Felizes idéias, que durante três dias andais de carro! No resto do ano ides a pé, ao sol e à chuva...Mas lá chegam os três dias, quero dizer os dois, porque o de meio não conta; lá vêm, e agora é a vez de alugar a berlinda, sair e passear.
Nem isso, ai de mim, amigas, nem esse gozo particular, único, cronológico, marcado, combinado e acertado me é dado saborear este ano. Não falo por causa da febre amarela; essa vai baixando. As outras febres são apenas companheiras...Não; não é essa a causa.
(...) -Falta-me prosa..."(Bons Dias, 27 de fevereiro de 1889).
Há, com certeza, muitas coisas a pensar sobre esta crônica. O que se pretende, neste espaço, é mostrar um texto machadiano carregado de 'agoras' ou antecipando nossos dias: carnaval
domingo, 3 de fevereiro de 2008
O menino é o pai do homem
Senhores:
Investindo-me no cargo de presidente, quisestes começar a Academia Brasileira de Letras pela consagração da idade. Se não sou o mais velho de nossos colegas, estou entre os mais velhos. É simbólico da parte de nossa instituição que conta viver, confiar da idade funções que mais de um espírito eminente exerceria melhor. Agora que vos agradeço a escolha, digo-vos que buscarei na medida do possível corresponder à vossa confiança.”
TEXTO PROFERIDO NA INAUGURAÇÃO DA ABL 20/7/1897PEQUENO TEXTO E INFINIDADES DE INFORMAÇÕES E SUGESTÕES AO NOSSO TEMPO! OU NÃO!
Investindo-me no cargo de presidente, quisestes começar a Academia Brasileira de Letras pela consagração da idade. Se não sou o mais velho de nossos colegas, estou entre os mais velhos. É simbólico da parte de nossa instituição que conta viver, confiar da idade funções que mais de um espírito eminente exerceria melhor. Agora que vos agradeço a escolha, digo-vos que buscarei na medida do possível corresponder à vossa confiança.”
TEXTO PROFERIDO NA INAUGURAÇÃO DA ABL 20/7/1897PEQUENO TEXTO E INFINIDADES DE INFORMAÇÕES E SUGESTÕES AO NOSSO TEMPO! OU NÃO!
O jovem e Machado de Assis 3
O jovem tímido, como a própria vida do mestre, desceu seus lábios sobre a mão do escritor; Inclinou seu coração ao aconchego da mão do mestre que, à beira da morte, não mostrava angústia. Enquanto a mão do mestre tocava-lhe o peito, o capítulo XXVI de Esaú e Jacó invadia o quarto com a lição que selaria aqueles dois homens que calados se contemplavam: “Era a paz perpétua; mais tarde viria a perpétua amizade”. Na rua, alguém a perguntar: - Onde encontrar a sabedoria?
Respondia, com o coração ardente, -No quarto de Machado de Assis. E ao perguntarem sobre o que presenciou sobre a morte, não omitiu as palavras do cronista ao seu ouvido: “A monotonia é a morte. A vida está na variedade”(A SEMANA, 18/5/1893). Indagavam outros: - E a morte de Machado? Respondia:
–”Nem era morrer; era um gesto de chapéu, que se perdia no ar com a própria mão e a alma que lhe dera movimento. Um cochilo”
Eis a lição sobre a morte, a morte de Machado de Assis.
Respondia, com o coração ardente, -No quarto de Machado de Assis. E ao perguntarem sobre o que presenciou sobre a morte, não omitiu as palavras do cronista ao seu ouvido: “A monotonia é a morte. A vida está na variedade”(A SEMANA, 18/5/1893). Indagavam outros: - E a morte de Machado? Respondia:
–”Nem era morrer; era um gesto de chapéu, que se perdia no ar com a própria mão e a alma que lhe dera movimento. Um cochilo”
Eis a lição sobre a morte, a morte de Machado de Assis.
O jovem e Machado de Assis 2
Na noite em que faleceu Machado de Assis, um jovem desconhecido, ao entrar no quarto do doente, não emitiu palavras, lembrando a crônica do mestre de 13/12/1896, na qual o cronista dizia “eu poupo as palavras”; não viu uma paisagem fúnebre naquele quarto; antes, lembrou-se do cronista de “Uma Semana”, segundo o qual “só a beleza intelectual é independente e superior. A beleza física é irmã da paisagem”.
Enquanto alguns companheiros de Machado viam os últimos suspiros, o jovem tímido abstraía, pelo menos, duas lições fundamentais, a saber, a origem da sabedoria e a concepção de morte. Quanto à primeira, não percebeu ali uma sabedoria cunhada pelo Livro de Jó, isto é, proveniente do sofrimento; ao contrário, veio-lhe à mente as palavras em ‘Memorial de Aires, 24 de agosto de 1888′: “Tudo é fugaz neste mundo. Se eu não tivesse os olhos adoentados dava-me a compor outro Eclesiastes , à moderna, posto nada deva haver moderno depois daquele livro. Já dizia ele que nada era novo debaixo do sol”
Enquanto alguns companheiros de Machado viam os últimos suspiros, o jovem tímido abstraía, pelo menos, duas lições fundamentais, a saber, a origem da sabedoria e a concepção de morte. Quanto à primeira, não percebeu ali uma sabedoria cunhada pelo Livro de Jó, isto é, proveniente do sofrimento; ao contrário, veio-lhe à mente as palavras em ‘Memorial de Aires, 24 de agosto de 1888′: “Tudo é fugaz neste mundo. Se eu não tivesse os olhos adoentados dava-me a compor outro Eclesiastes , à moderna, posto nada deva haver moderno depois daquele livro. Já dizia ele que nada era novo debaixo do sol”
O jovem e Machado de Assis l
Na noite em que faleceu Machado de Assis, reuniam-se, na sala principal, alguns poucos nomes, entre os quais, Coelho Neto, Graça Aranha, Mário de Alencar, José Veríssimo, Raimundo Correia e Rodrigo Otávio.
Surpreendentemente, ouviram-se lentas pancadas na porta principal da casa. Abriram-na. Não era um grande nome da época. Um adolescente, aproximadamente 18 anos. Tímido. Não era conhecido por ninguém ali. Na verdade, não conhecia o próprio dono da casa, senão pela leitura de suas crônicas e outros textos. O certo é que o jovem foi conduzido por uma boa alma ao quarto do doente. Entrou. Não disse uma palavra. Simplesmente, ajoelhou-se. Tomou a mão do mestre; beijou-lhe ternamente. Em sinal de gratidão singular, levou-a mansamente ao peito. A mão do mestre tocou-lhe o peito juvenil. Sem dizer uma palavra, levantou-se e saiu. O mestre levou o encanto do rapaz, este carregou pelas ruas e pela vida o canto do mestre. José Veríssimo, comovido, perguntou-lhe o nome: Astrojildo Pereira. Um moço que estava representando todo o desejo de nossa geração.
Assinar:
Postagens (Atom)