Aqui se ensina o parágrafo perfeito; aprende-se a organizar o pensamento; colhe-se informatividade; REDAÇÃO ENEM; MEDICINA UNIMAR; MED FAMEMA! DIREITO UNIVEM! FUVEST/ UNICAMP. MELHORES NOTAS DE MARÍLIA E REGIÃO! CONFIANÇA E AMOR À EDUCAÇÃO! SER PROFESSOR: DIGNIDADE!
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
ENEM - PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Senhores e senhoritas,
Como vencer as catástrofes naturais!
Terremotos, enchentes e erupções vulcânicas causam prejuízos humanos e materiais crescentes, conforme aumenta a população mundial.
Reduzir as perdas implica definir planos para conscientizar as pessoas de modo a minimizar os riscos das catástrofes naturais
Como nossa capacidade atual para monitorar, prever e mitigar conseqüências varia de um risco geológico para outro? Que metodologias e novas tecnologias podem melhorar essa capacidade e, assim, ajudar na proteção civil em nível local e global?
Estas perguntas se relacionam ao papel das ciências naturais na disponibilização da informação básica necessária às tomadas de decisões políticas e governamentais.
As questões estão sendo parcialmente tratadas pelo "Tema Desastres Geológicos" do Integrated Global Obser ving System (Igos).
O relatório disponibilizado (ver http://dup.esrin.esa.it/igos-geohazards/ pdf/igos_report.zip) menciona que os cidadãos precisam conhecer o momento da ocorrência, a localização, a extensão, o comportamento provável e a duração dos desastres naturais.
O Igos irá reduzir a diferença entre o que é conhecido e o que é preciso conhecer, a fim de melhorar os inventários, mapas e ferramentas de monitoramento de desastres naturais a serem disponibilizados às agências de monitoramento e consultoria.
Até mais!
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
IGUALDADE DE GÊNEROS - ENEM 2011
Constituição Federal - artigo 5º/I (discriminação por motivo de sexo)
Se uma pessoa deixa de ter direitos porque é mulher, ela deve denunciar estar sendo vítima do crime de discriminação por motivo de sexo. A Constituição Federal (artigo 5º/I) diz que somos todos iguais, mulheres e homens têm os mesmos direitos e as mesmas obrigações.
Assim, se a mulher receber salário menor para fazer o mesmo serviço que um homem (artigo 7º/XXX da Constituição); se, apesar de ter competência, ela não consegue a vaga porque querem uma mulher de “boa aparência”; se querem obrigá-la a provar que não está grávida ou que é estéril para ser admitida no emprego, ela está sendo discriminada pelo fato de ser mulher.
É também importante saber que, além da Constituição Federal (artigo 7º/XVIII), existem várias leis que protegem os direitos da trabalhadora que fica grávida, após o parto e na amamentação do bebê (CLT, artigos 391 e 392).
O que diz a lei
Constituição Federal - artigo 5º - I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.
Artigo 7º - XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil
domingo, 16 de outubro de 2011
ENEM - 22 E 23 DE OUTUBRO!
Estudantes que vão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano não poderão usar lápis, borracha e relógios. A proibição foi mantida pelo Ministério da Educação, que alega questões de segurança. As respostas objetivas e a redação deverão ser feitas com caneta preta.
As provas do Enem serão realizadas nos dias 22 e 23 de outubro!
sábado, 17 de setembro de 2011
RECEITA DE UM TEXTO DISSERTATIVO
Senhor e senhorita,
Falemos de DISSERTAÇÃO:
Dissertação e Critérios de Correção
1. Introdução
Dissertar é expor ideias a respeito de um determinado assunto. É discutir essas ideias, analisá-las e apresentar provas que justifiquem e convençam o leitor da validade do ponto de vista de quem as defende.
A dissertação, por isso, pressupõe:
• exame crítico do assunto sobre o qual se vai escrever;
• raciocínio lógico;
• clareza, coerência e objetividade na exposição.
Não pense que dissertar é uma prática destinada apenas a suprir as exigências dos vestibulares, ou ainda, um recurso exclusivo de grandes escritores e políticos ao discutir e defender seus pontos de vista.
2. Estrutura da dissertação
A dissertação, comumente, apresenta três partes:
• Tese (parágrafo introdutório) — É a apresentação do assunto a ser discutido no desenvolvimento. Pode ser elaborada com uma afirmação, uma definição, uma citação ou uma interrogação, combinadas ou não entre si.
• Desenvolvimento (argumentação) — É a elaboração argumentativa da tese, uma análise crítica. Deve apresentar exemplificações, justificativas, explicações, juízos. Pode-se proceder a um confronto entre os pontos positivos e negativos do assunto (se houver), às relações de causa e consequência, às comparações de natureza histórica ou geográfica, à passagem do geral para o particular (e vice-versa) etc.
• Conclusão (ponto de chegada da discussão) –É o parágrafo final em que se podem levantar perspectivas sobre o problema discutido (possíveis soluções). A conclusão pode, ainda, ser uma síntese da argumentação ou uma retomada da tese, reafirmando se o posicionamento nela proposto.
Receita para um texto dissertativo
• Como começar?
Após depreender o tema, transforme-o numa interrogação. A resposta a essa pergunta desencadeará as ideias. Reflita sobre o enfoque a ser dado: pense na possibilidade de concordar com o tema (total ou parcialmente), refutá-lo ou fazer uma oposição de ideias. Depois dessa reflexão, rascunhe livremente seu texto ou planeje o conteúdo (sequência de ideias).
• Como elaborar?
Para construir o parágrafo introdutório, considere as abordagens mais coerentes com o seu conhecimento sobre o tema — uma citação, uma definição, uma interrogação, uma trajetória histórica, uma enumeração, uma oposição etc., podendo combiná-las ou não.
• Como discutir?
Qualquer que seja o enfoque, selecione os argumentos (para endossar, refutar ou fazer oposições). Anote evidências do cotidiano, fatos históricos, relacione causa e consequência, pense, enfim, nos exemplos que melhor fundamentam sua discussão.
• Como argumentar?
Observe se cada parágrafo argumentativo desenvolve adequadamente uma ideia-núcleo (por meio de evidências, exemplos, relações de causa e consequência etc.).
• Como concluir?
Para concluir, proceda de forma coerente com a discussão: sintetize o assunto, retome o ponto de vista da tese ou lance uma perspectiva sobre o problema.
Até mais!
domingo, 31 de julho de 2011
A REDAÇÃO DO ENEM - 2011 (2)

Senhor e senhorita,
• O Brasil ocupa a 53.ª posição entre os 65 países avaliados pelo Pisa, o mais rigoroso teste comparativo de desempenho escolar;
• 62% dos estudantes saem do ensino básico mal sabendo ler;
• 89% não sabem fazer as operações aritméticas básicas;
• 14 milhões de brasileiros são analfabetos;
• temos um déficit de 1 milhão de vagas nas empresas por falta de trabalhadores qualificados. (adaptado de Veja, 25/5/2011)
O QUE SE PERCEBE, PORÉM, É QUE: Há muito que a norma culta — o padrão estabelecido por gramáticos e lexicógrafos, que nem sempre, aliás, se põem de acordo — deixou de ter valor absoluto. O substrato real de toda língua está na fala popular, que evolui ao longo
do tempo e impõe, cedo ou tarde, mudanças na norma que se convencionou ser a correta.
VEJA UMA OPINIÃO MERECEDORA DE VALORIZAÇÃO:
Vamos conceder, apenas para argumentar, que o livro em questão ensine Linguística. Por que o MEC deveria comprar cerca de 500 000 exemplares desse título para distribuir em todas as escolas do ensino fundamental e médio? Linguística é matéria dos Cursos de Letras!
É raro um professor vir a público para reforçar a norma culta. É mais frequente que venha para espinafrar quem defenda os bons costumes na língua e para justificar que cada um deve escrever como lhe apraz, seja canela ou sassafrás.
Mas não praticaram as transgressões gramaticais que tanto defendem para obter seus títulos e serem aprovados em provas e entrevistas que os qualificaram para ensinar em escolas e universidades; do contrário, teriam sido reprovados.
Deonisio da Silva, escritor e professor universitário, veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/ (adaptado)
Ora, senhores e senhoritas, sou pago para ensinar Português. O livro do MEC, porém, preocupa-se com a Linguística. Esta foi útil a todos ... no Curso de Letras. Na função de professor, não posso negar o direito de os meus alunos aprenderem corretamente. Diga Sim à Norma Culta!
Até mais!
terça-feira, 26 de julho de 2011
REDAÇÃO DO ENEM 2011 - (1)

A preparação para a redação do Enem deve ter como ponto de partida a seguinte matriz: “propõe que os alunos reflitam sobre temas diretamente relacionados com o exercício da cidadania”.
Isto significa que você é chamado a refletir sobre temas que constituem desafios para o cidadão. Entretanto, é chamado não só para INFERIR, mas para INTERFERIR.
Senão vejamos:
- 2006: O PODER DA TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA.
- 2007: O DESAFIO DE SE CONVIVER COM A DIFERENÇA
A banca não queria apenas a inferência sobre a importância da inclusão, da valorização do outro, mas, sobretudo, a partir dessa consciência, mostrar ideias de INTERVENÇÃO, isto é, mostrar saídas para essa situação-problema.
Não se esqueça, não é a reflexão pela reflexão. Não é uma prova de a reflexão como um fim em si mesmo. Antes, um refletir que traduza verdadeiras ações sobre o meio soscial.
- 2008: O MEIO AMBIENTE- FLORESTA COMO MÁQUINA DE CHUVA.
- 2009: O INDIVÍDUO FRENTE À ÉTICA SOCIAL.
Assim sendo, o que se percebe é que são temas que abordam questões de ordem política, econômica, social, cultural e científica. Apresentados como situação-problema, como desafio, para o qual o vestibulando deverá propor soluções, respeitando os direitos humanos.
I - domínio da Norma Culta;
II – Conformidade com a tipologia textual: dissertativo-argumentativo;
III- Selecionar fatos, opiniões, exemplos, dados, argumentos que se relacionem com o tema;
IV- Aproveitar elementos de coesão e mecanismos organizadores do texto;
V- proposta de intervenção, articulada com a discussão desenvolvida. A proposta deve garantir unidade como a discussão apresentada.
domingo, 5 de junho de 2011
PRECONCEITO LINGUÍSTICO I

É longa a discussão sobre variedade linguística. Entretanto, ela está a ser atualizada pelo MEC.
Mau sinal: a corrupção chegou à linguagem? Há, pelo menos, duas tarefas dos professores de língua portuguesa, na atualidade, como definir a língua padrão brasileira e como tratar a variação lingüística.
A discussão sobre gramática na classe está “quente”. Será que os brasileiros sabem gramática? A professora de Português propõe para debate o seguinte texto:
PRA MIM BRINCAR
Não há nada mais gostoso do que o mim sujeito de verbo no infinito. Pra mim brincar. As cariocas que não sabem gramática falam assim. Todos os brasileiros deviam de querer falar como as cariocas que não sabem gramática.
– As palavras mais feias da língua portuguesa são quiçá, alhures e miúde.
(BANDEIRA, Manuel. Seleta em prosa e verso. Org: Emanuel de Moraes. 4ª ed. Rio de Janeiro,
José Olympio, 1986. Pág. 19)
Com a orientação da professora e após o debate sobre o texto de Manuel Bandeira, os alunos chegaram à seguinte conclusão:
a) Uma das propostas mais ousadas do Modernismo foi a busca da identidade do povo brasileiro e o registro, no texto literário, da diversidade das falas brasileiras.
b) Apesar de os modernistas registrarem as falas regionais do Brasil, ainda foram preconceituosos em relação às cariocas.
c) A tradição dos valores portugueses foi a pauta temática do movimento modernista.
d) Manuel Bandeira e os modernistas brasileiros exaltaram em seus textos o primitivismo da nação brasileira.
e) Manuel Bandeira considera a diversidade dos falares brasileiros uma agressão à Língua Portuguesa
Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros da atualidade, é autor de “Bicho urbano”, poema sobre a sua relação com as pequenas e grandes cidades.
Bicho urbano
Se disser que prefiro morar em Pirapemas
ou em outra qualquer pequena cidade do país
estou mentindo
ainda que lá se possa de manhã
lavar o rosto no orvalho
e o pão preserve aquele branco
sabor de alvorada.
...............................................................................
A natureza me assusta.
Com seus matos sombrios suas águas
Suas aves que são como aparições
me assusta quase tanto quanto
esse abismo
de gases e de estrelas
aberto sob minha cabeça.
(GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro:
José Olympio Editora, 1991)
Embora não opte por viver numa pequena cidade, o poeta reconhece elementos de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Para expressar a relação do homem com alguns desses elementos, ele recorre à sinestesia, construção de linguagem em que se mesclam impressões sensoriais diversas. Assinale a opção em que se observa esse recurso.
a) “e o pão preserve aquele branco / sabor de alvorada.”
b) “ainda que lá se possa de manhã / lavar o rosto no orvalho”
c) “A natureza me assusta. / Com seus matos sombrios suas águas”
d) “suas aves que são como aparições / me assusta quase tanto quanto”
e) “me assusta quase tanto quanto / esse abismo / de gases e de estrelas”
sábado, 9 de abril de 2011
PÁSCOA 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
FUVEST 2ª FASE

Senhores e senhoritas
COMO FAZER UMA BOA PROVA ESCRITA:
A primeira recomendação é LER com muita ATENÇÃO os enunciados e entender o que está sendo pedido. Embora essa seja uma recomendação estereotipada, ela é muito útil na segunda fase.
A segunda: é preciso estar atento ao fato de que o examinador, ao ler as suas respostas, terá de entender o que você quis dizer.
Isso pode parecer óbvio, mas na ânsia de responder tudo o que sabe, você não organiza as ideias, e as respostas acabam ficando incompreensíveis.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
A REDAÇÃO NA UNICAMP

domingo, 17 de outubro de 2010
AS QUESTÕES DO ENEM = SITUAÇÕES-PROBLEMA

ENEM: NA RETA.
Questão nº 49, ENEM – 1998.
Você está estudando o abolicionismo no Brasil e ficou perplexo ao ler o seguinte documento:
Texto 1
Discurso do deputado baiano Jerônimo Sodré Pereira - Brasil 1879
No dia 5 de março de 1979, o deputado baiano Jerônimo Sodré Pereira, discursando na Câmara,
afirmou que era preciso que o poder público olhasse para a condição de um milhão de brasileiros,
que jazem ainda no cativeiro. Nessa altura do discurso foi aparteado por um deputado que disse:
“BRASILEIROS, NÃO”.
Em seguida, você tomou conhecimento da existência do Projeto Axé (Bahia), nos seguintes termos:
Texto 2
Na língua africana lorubá, axé significa força mágica. Em Salvador, Bahia, o Projeto Axé conseguiu fazer, em apenas três anos, o que sucessivos governos não foram capazes:
a um custo dez vezes inferior ao de projetos governamentais, ajuda meninos e meninas de rua a construírem projetos de vida, transformando-os de pivetes em cidadãos.
A receita do Axé é simples: competência pedagógica, administração eficiente, respeito pelo menino, incentivo, formação e bons salários para educadores. Criado em 1991 pelo advogado e pedagogo italiano Cesare de Florio La Rocca, o Axé atende hoje a mais de duas mil crianças e adolescentes. A cultura afro, forte presença na Bahia, dá o tom de Projeto Erê (entidade
criança do candomblé), a parte cultural do Axé. Os meninos participam da banda mirim do Olodum, do Ilé Ayê e de outros blocos, jogam capoeira e têm um grupo de teatro.
Todas as atividades são remuneradas. Além da bolsa semanal, as crianças têm
alimentação, uniforme e vale-transporte.
49) Com a leitura dos dois textos você descobriu que a cidadania:
(A) jamais foi negada aos cativos e seus descendentes
(B) foi obtida pelos ex-escravos tão logo a abolição fora decretada
(C) não era incompatível com a escravidão
(D) ainda hoje continua incompleta para milhões de brasileiros
(E) consiste no direito de eleger deputados.
Essa questão bem poderia ser específica da disciplina de História do Brasil, mas, para chegar a sua resolução, mais uma vez o candidato não necessita obrigatoriamente de conhecimentos próprios de tal disciplina.
A partir da leitura dos textos, cobra-se do participante algo relacionado à cidadania no Brasil.
Em relação à alternativa D, segundo a qual a cidadania “ainda hoje continua incompleta para milhões de brasileiros”, o leitor, após a leitura dos textos, que possuem um confronto temporal (falam de séculos diferentes), poderá chegar à conclusão de que o Projeto Axé na Bahia é uma forma de resgatar a cidadania desses milhões de brasileiros cativos citados no texto que expõe o discurso do deputado baiano. Nesse caso, o leitor usa como estratégia a metacognição, fazendo uma comparação entre os dois textos, para perceber sua continuidade temática: a falta de cidadania a uma parcela significativa da população brasileira.
domingo, 10 de outubro de 2010
HOJE, DIA ESPECIAL: MIRTES; ANA OLÍVIA; Sr. PEDRO e...

Vocês foram criados para se tornarem semelhantes a CRISTO!
DEIXEM QUE AS RAÍZES DE VOCÊS SE APROFUNDEM EM CRISTO E EXTRAIAM NELE A NUTRIÇÃO. CUIDEM DE CONTINUAR A CRESCER NO SENHOR, E TORNEM-SE FORTES E VIGOROSOS NA VERDADE.
Um abraço e felicidades a todos os que fazem do 10/10/2010 um Dia Especial.
10/10/2010 !
terça-feira, 7 de setembro de 2010
MACHADO DE ASSIS E A INDEPENDÊNCIA

Senhores e senhoritas,
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
MACHADO DE ASSIS E JOSÉ SERRA

domingo, 20 de junho de 2010
MACHADO DE ASSIS E A MORTE DE JOSÉ SARAMAGO
MORTE DE
José Saramago .
"Ésquilo já no tempo Seu perguntava se o Que Chamamos MORTE Não Seria pingos VIDA. É provável que A Hora ESTA tenha Tido Resposta"
(Revista de Teatros , 11 de setembro de 1859)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
A ARTE DE ESCREVER - RUMINAR I -
e senhoritas,
O ATO DE ESCREVER NÃO DEVE SER UM ATO SOLITÁRIO. ANTES, DEVE SER ENTENDIDO DA MESMA FORMA QUE SE DEFINE O ATO DE PENSAR
1- A primeira aula de metodologia na Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, ministrada pelo professor Mário Sérgio Cortella, oferecia-nos a seguinte proposição: COMO É POSSÍVEL PENSAR POR MEIO DO JÁ PENSADO?
quarta-feira, 21 de abril de 2010
TIRADENTES E MACHADO DE ASSIS
Senhores e senhoritas,
hoje é feriado, dia de leitura. Então,
TIRADENTES E 21 DE ABRIL
domingo, 11 de abril de 2010
AS POSSIBILIDADES DA NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA
Analisemos, neste domingo, as possibilidades da nossa Língua.
- O MODO DE DIZER DO POBRE E DO RICO!!
1- O rico é inconveniente, incômodo, cansativo
O pobre é chato, enchedor de saco, pentelho
2- Ricos trocam afagos
Pobres trocam amassos
3- O rico provoca uma desordem
O pobre faz uma bagunça
4- O rico agita o leque
O pobre sacode o abano
5- O rico lança por terra
O pobre joga no chão
6- O rico dá um desconto
O pobre tira uns trocados
7- O rico está deprimido
O pobre está capiongo
8- O rico está desalentado
O pobre está de crista caída
9- O rico fica deprimido
O pobre cai na fossa
10- Segredo de rico está oculto, abscôndito
Segredo de pobre está debaixo dos panos
11- Refeição de rico é comida
Refeição de pobre é gororoba
12- O rico tem cognome, pseudônimo
O pobre tem apelido, nome de guerra
13- O rico se rende
O pobre baixa a crista
14- O rico é delator
O pobre é dedo-duro
15- O rico vem em pessoa
O pobre vem em carne e osso
16- O rico supera a crise
O pobre sai do sufoco
17- O rico sai discretamente
O pobre sai de fininho
18- O rico arrisca
O pobre faz uma fezinha
19- O rico penhora a joia
O pobre bota a jóia no prego
20- O rico está debilitado em extremo
O pobre não aguenta uma gata pelo rabo
21- O rico se altera
O pobre fica puto
22- O rico investe com denodo
O pobre bota para quebrar
23- O rico tem suas economias
O pobre tem seu pé-de-meia
24- O rico é muito trabalhador
O pobre é pé-de-boi
25- O rico é polivalente
O pobre é pau para toda obra
26- O rico abandona os negócios
O pobre chuta o pau-da-barraca
27- O rico fica ancilosado
O pobre fica encaranguejado
28- Plano de rico falha, malogra
Plano de pobre vai para a cucuia, para o beleléu
29- O rico está inquieto
O pobre está com o diabo no couro
30- O rico é extravagante
O pobre é acavalado
31- O rico une-se em matrimônio
O pobre junta os trapos
32- O rico é acéfalo
O pobre é burro
33- O rico assume a defesa
O pobre compra a briga
34- O rico fica melancólico
O pobre fica jururu
35- O rico ataca
O pobre cai em cima
36- O rico fica retraído
O pobre fica encorujado
37- O rico é acriançado
O pobre é bocó
38- O rico é esquivo
O pobre é bicho-do-mato
39- O rico se enfurece
O pobre vira bicho
40- O rico dispensa
O pobre deixa para lá
41- O rico tolera, admite
O pobre deixa passar, deixa correr
42- O rico faz exclusão
O pobre deixa de fora
43- O rico dissimula
O pobre faz vista grossa
44- O rico faz ameaça
O pobre mostra os dentes
45- O rico volta depauperado
O pobre volta com a língua de fora
46- O rico deplora
O pobre abre o berreiro
47-O rico fica sem dinheiro
O pobre fica depenado
48- O rico está financeiramente liquidado
O pobre está pelado, está na dependura
49- O rico fica despido
O pobre fica pelado
50 - O rico muda de repente
O pobre muda do dia para a noite
51- O rico foge num instante
O pobre foge enquanto o diabo esfrega um olho
52- O rico conversa, dialoga
O pobre bate papo, leva um lero
53- O rico tem um desentendimento
O pobre tem um arranca -rabo, arranca -toco
54- O rico elimina a testemunha
O pobre queima o arquivo
55- O rico toma um drinque
O pobre toma uma truaca
56- Descanso de rico é repouso
Descanso de pobre é deforete
57- O rico é granfino, vaidoso
O pobre é metido a sebo, metido a besta
58-O rico é descontraído
O pobre é sebite
59- Pele de rico tem oleosidade
Pele de pobre tem sebo
60- Braço de rico tem axila
Braço de pobre tem sovaco
61- Suor de rico é transpiração
suor de pobre é sovaqueira
62- O rico ganha uma insignificância
O pobre ganha uma merreca
63- O rico fica indeciso
O pobre fica abestado
64-O rico trabalha
O pobre dá duro
65- Caldo de rico é consomê
Caldo de pobre é canja
66- O rico vacila
O pobre dá bobeira
67- O rico está inspirado
O pobre está com a cachorra
68- O rico é autista, esquizofrênico
O pobre é doido, pirado, abilolado
69- O rico é abstêmio
O pobre é careta
70- O rico é conservador
O pobre é quadrado
71- Bens antigos de rico são antiguidades
Bens antigos de pobre são velharias
72- Descuido de rico é abstração
Descuido de pobre é bobeira
73- O rico é loquaz
O pobre é falador
74- Rico que não paga é inadimplente
Pobre que não paga é picareta
75- O rico é impotente
O pobre é brocha
76- O rico põe os olhos
O pobre mete as botucas
77- O rico está desmotivado
O pobre está sem tesão
78- O rico está obstinado
O pobre é cabeça-dura
79- O rico sonha, fantasia, faz castelos
O pobre viaja na maionese, delira no ki-suco
80- O rico amola
O pobre enche o saco
81- O rico bajula
O pobre puxa o saco
82- O rico é inconveniente
O pobre dá no saco, pentelha
83- O rico fica aborrecido
O pobre fica de saco cheio
84-O rico é vilão
O pobre é 171
85- O rico tem rosto largo
O pobre tem cara de bolacha
86- O rico estimula os ânimos
O pobre bota lenha na fogueira
87- O rico confessa
O pobre solta a língua
88-O rico não diz o que pensa, o que sabe
O pobre fica na moita
89- O rico trai a mulher
O pobre bota chifre
90- O rico é traído
O pobre é chifrado
91- O rico faz um superesforço
O pobre corta um dobrado
92- O rico fala demais
O pobre fala pelos cotovelos
93- O rico tem rugas
O pobre tem pregas
94- O rico é contumaz
O pobre é cabeçudo
95- O rico é jactancioso
O pobre é papo-furado
96- O rico fica lívido, pálido
O pobre perde a cor
97- O rico fica ruborizado
O pobre muda de cor
98- Sobra de rico é resíduo
Sobra de pobre é resto
99- O rico está em situação relevante
O pobre está na crista da onda
100 -O rico está suspeitando de alguma coisa
O pobre está com a pulga atrás da orelha
101- O rico acelera
O pobre pisa fundo
102-O rico desorganiza-se
O pobre desgringola
103- O rico se deixa envolver
O pobre vai no arrastão, vai na onda
104- O rico faz grande sucesso
O pobre arrebenta a boca do balão
105- O rico pede arrego
O pobre pede o penico
106- O rico tenta aproximação amorosa
O pobre paquera, arrasta a asa
107- O rico enfeza-se
O pobre sai vendendo azeite
108- O rico é preparado
O pobre é cabeça feita
109- O rico deixa a casa desarrumada
O pobre deixa a casa de pernas para o alto
110- O rico é mal-acabado
O pobre é feito nas coxas
111- O rico fica violento, colérico
O pobre fica uma fera, uma arara
112- O rico é avarento
O pobre é unha-de-fome
113- O rico diligencia
O pobre anda, vira, mexe
114- O rico é pouco inteligente
O pobre é uma anta, uma mula, um camelo
ENFIM,
A linguagem reflete o ambiente social em que um e outro se colocam. A presença de um termo em território que não lhe é próprio pode soar como fato estranho e desagradável.
Até mais!