Aqui se ensina o parágrafo perfeito; aprende-se a organizar o pensamento; colhe-se informatividade; REDAÇÃO ENEM; MEDICINA UNIMAR; MED FAMEMA! DIREITO UNIVEM! FUVEST/ UNICAMP. MELHORES NOTAS DE MARÍLIA E REGIÃO! CONFIANÇA E AMOR À EDUCAÇÃO! SER PROFESSOR: DIGNIDADE!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
PARA VOCÊ GANHAR BELÍSSIMO ANO NOVO
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
DE GUTENBERG AO TWITTER: INOVAÇÕES NA ESCRITA
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
A RELEVÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
Senhores e senhoritas,
Perguntaram-me recentemente:
- Você vai viajar nessas férias?
Diante da questão, meus botões apresentaram-me tais respostas:
- "ãh, hã"
- "lógico"
- "sim"
- "vou"
Ouvi, porém, a conversa que se deu entre eles.
- Por que não respondeu simplesmente: Sim, eu vou viajar nessas férias?
- Ora, posso contar com o conhecimento prévio de meu interlocutor. Agora, deixa a gramática de lado e vamos comprar pão.
- Antes, analisemos a frase 'vamos comprar pão'...
- Qual é o problema?
- Os verbos 'vou + comprar'. Trata-se de uma locução verbal.
- Também recebe o nome de Perífrase verbal.
- Entretanto, posso interpretar a sentença como uma 'intenção', isto é, pretendo comprar?
- Sem dúvida. De igual modo, como um tempo futuro (comprarei). O fundamental é que essa diferença de respostas nos diz muito sobre o percurso de mudança na língua.
- Dessa forma, podemos contar com o conhecimento de mundo do nosso interlocutor para a relevância da comunicação. E quanto à mudança climática?
- Fica para outro momento...
domingo, 29 de novembro de 2009
Por que o brasileiro não lê?
Por que o brasileiro não gosta de ler?
O Brasil tem se defrontado com os indicadores negativos no campo da leitura. Recentemente o Instituto Pró-livro apontou que os brasileiros leem, em média, 1,3 livro ao ano. Nos EUA, a média é de 11 livros por ano. Não é de hoje, porém, que o tema volta a preocupar educadores, pais e governantes. Monteiro Lobato, em 1926, em carta ao presidente Washington Luís, afirmava: “trata-se duma triste realidade que até hoje não mereceu o menor olhar de simpatia dos nossos homens de governo – o livro”. Em 1937, o governo de Getúlio Vargas, tendo como ministro Gustavo Capanema, inicia timidamente uma política para o livro no país. Entre 1950 e 1970, dois programas fomentadores da formação de leitores foram implementados; o ano de 1972 foi proclamado pela Unesco como o “Ano Internacional do Livro”. O Brasil lançou programa nacional, em que se incluía iniciativa voltada à promoção da leitura com “hábito”. Entretanto, desde 1995, a mídia vem publicando o resultado infeliz entre o brasileiro e a leitura. Em dezembro de 2004, veículos da mídia impressa publicaram resultados de um teste de ensino de âmbito internacional – o Programa Internacional de Avaliação do Estudante (Pisa -2003) – que colocavam o Brasil nos últimos lugares dentre quarenta países: 250 mil alunos na faixa etária dos quinze anos foram avaliados com testes nas áreas de saber: Leitura, Ciência e Matemática. Em leitura, o Brasil ficou à frente apenas do México, da Indonésia e da Tunísia. São sinalizadores de que o hábito da leitura está ausente de nossa realidade, por quê?
Pode-se dizer que a falta de leitura esteja ligada a um traço da identidade do brasileiro, isto é, o brasileiro lê pouco por má formação cultural. Tal frase pode se parafraseada por expressões “o brasileiro tem má formação cultural”; “o brasileiro não tem cultura letrada”. Todavia, ainda se eleva a pergunta: por que o brasileiro não lê? Alguns estudiosos entendem que nosso país possui sociedade eminentemente oral, portanto o texto escrito fica em segundo plano na escolha do brasileiro (Hallewell,1985:601). Em 1989, o Congresso de Leitura do Brasil (COLE) questionava a ausência de políticas integradas de fomento à leitura no país. Hoje, a Bienal do Livro acaba por favorecer intensamente o mercado de livros. Ora, a crise da leitura também é fruto de uma crise geral de uma sociedade discriminatória que não fornece igualdade de oportunidade e acesso à cultura. Dessa forma, ações pedagógicas precisam ser desenvolvidas. Em 2009, o Colégio Cristo Rei trouxe um exemplo de fomento à leitura para Marília e região: a I Feira do Livro, momento de encontro, debate, palestra e atividades culturais estimuladoras do hábito da leitura. Ler é pensar o mundo. “A cultura se faz por meio do livro. O livro se faz com papel. Carregar de taxas o papel é asfixiar o livro. Asfixiar o livro é matar a cultura”(Monteiro Lobato).
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
CARTÃO DE NATAL -
A VIDA PODE DIZER NÃO!
A PROVA MOSTRAR-SE DIFÍCIL;
A CERTEZA ESCONDER-SE NO HORIZONTE;
A CHANCE MOSTRAR-SE FUGIDIA;
A CHAVE PARA A SAÍDA ENFERRUJAR-SE;
A PAZ DESCONECTAR-SE;
A TRISTEZA ENCONTRAR MORADA;
A SENSAÇÃO DE DERROTA ENALTECER-SE,
MAS DEUS DIZ SIM!
FAZ A VIDA DIGNIFICAR-SE;
A PROVA TRANSFORMAR-SE EM RISO;
A CHANCE APROXIMAR-SE DE SEUS OLHOS;
A CERTEZA ROMPER EM FÉ;
A CHAVE CERTA PARA INÚMERAS PORTAS;
A SAÍDA SURGIR EM GLÓRIA;
A PAZ REACENDER-SE EM FLORES;
A LUZ MOSTRAR-LHE O CAMINHO;
A DIFICULDADE TORNAR-SE LONGÍNQUA;
A VITÓRIA DIZER SIM!
A ALEGRIA PEDIR PARA FICAR!
SEMPRE MAIS QUE VENCEDORES!
sábado, 10 de outubro de 2009
POEMA DE ANIVERSÁRIO
VERDADES
E
MENTIRAS
VERDADE 1 = COMPLETO, HOJE, 46 ANOS.
VERDADE 2 = ESTOU COM 46 ANOS.
VERDADE 3 = CHEGO, HOJE, AOS 46 ANOS.
MENTIRA 1 = SOU ALGUÉM DE 46 ANOS.
MENTIRA 2 = REALIZEI-ME AOS 46 ANOS.
Ora, como sou mais verdadeiro que mentiroso,
rogo, Senhor Deus, mais 46 anos a fim de que eu possa
bem dizer o que é ter, realmente, 46 anos. E se achar,
ainda, que mereço muito mais...Muito mais agradecerei.
sábado, 5 de setembro de 2009
UM POUCO SOBRE PONTUAÇÃO: O NOVO ENEM - IV
Além da ordem dos termos, a pontuação é fundamental para que o efeito do sentido se faça coerentemente compreensível. Pontuar bem é ter visão clara da estrutura do pensamento e da frase. É governar bem as rédeas da frase.
Os “sinais de pontuação” são marcas
constitutivas do sentido?
Irás voltarás não morrerás
Dependendo do sentido que se quer dar, ocorre a pontuação.
Irás. Voltarás. Não morrerás.
Irás. Voltarás? Não. Morrerás.
Os pontos e vírgulas determinam o sentido das palavras, e variados os pontos e vírgulas, também o sentido se varia. É bom que se note: as palavras formam o significado; os pontos e vírgulas determinam o sentido.
Exemplo: Surrexit, non est hic. Ressuscitou, não está aqui. Assim, diz o evangelho que Cristo ressuscitou. Todavia, Surrexit? Non. Est hic. Ressuscitou? Não. Está aqui.
Ora, se a mudança de um ponto e de uma vírgula pode trazer tantos problemas e danos, que seria se mudassem palavras? Que seria se se diminuíssem palavras? Que seria se se acrescentassem palavras?
PENSANDO SOBRE PONTUAÇÃO PARA ALÉM DE SINAIS
GRÁFICOS.
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
Cidadezinha Qualquer
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar ... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
Em “Cidadezinha Qualquer”, Carlos Drummond de Andrade utiliza a pontuação com finalidade expressiva.
Na primeira estrofe, há um único sinal de pontuação: o ponto final, no fim da estrofe. Os sintagmas “casas entre bananeiras”, “mulheres entre laranjeiras”, “pomar”, “amor” e “cantar”, que, segundo a gramática, deveriam estar separados por vírgula, pelo fato de serem elementos de uma enumeração, dado o efeito pretendido por meio da organização descritiva da referida estrofe, tal uso não se verifica.
Essa “desobediência” gramatical deve certamente estar relacionada a uma questão de conteúdo, e efetivamente está: a apresentação da cena como um todo; um retrato em que os elementos estão proximamente dispostos, constituindo uma unidade de forma e de sentido.
Na segunda estrofe, cada um dos três períodos, que constituem os versos, apresenta um ponto final. Tal procedimento remete ao fato de cada cena ocorrer a seu tempo, em separado, o que leva à associação com o ritmo lento da vida da cidade.
Na última, o conteúdo semântico do sintagma “devagar” amplia-se com uso de reticências logo a seguir. O olhar das janelas é, dessa maneira, mais vagaroso do que a caminhada do homem, do cachorro ou do burro.
Vejam agora a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa… ou não.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
Pode ser autoritária.
Pode criar heróis.
E vilões.
Ela pode ser a solução.
A vírgula muda uma opinião.
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Nas frases abaixo, coloque vírgula (s) onde convier:
1. Voltaram todos cansados molhados famintos e desapontados.
2. No verão de 74 fomos à praia à serra e ao campo.
3. Os ideais da Revolução Francesa eram Liberdade Igualdade e Fraternidade.
4. As seis maiores cidades brasileiras são Rio de Janeiro São Paulo, Salvador Belo
Horizonte Recife e Porto Alegre.
5. Até que Rex estivesse banhado seco escovado e perfumado a vizinhança toda tinha
aparecido para ver o que estava acontecendo.
6. Os meliantes forçaram a porta da loja penetraram no seu interior dirigiram-se à seção de
moda masculina e ali roubaram todo o estoque de pijamas de seda.
7. Pelos campos pelos bosques por sobre as árvores acima do canto dos pássaros acima
aos silvos do vento ouvia-se o apito da locomotiva.
8. Depois de ordenhar as vacas recolher os ovos no galinheiro trocar a água dos pintos e
alimentar os porcos eu comecei a sentir saudades da cidade.
9. Detestava a ciência porque a considerava apenas como um meio de facilitar o fabrico de
aviões bombas gases e artefatos para a destruição de seus semelhantes.
10. Os diretores reuniram-se para apreciar a situação financeira do clube decidir sobre a
entrada de novos sócios planejar o Carnaval e marcar a data do início da temporada da
piscina.
Divida cada uma das frases abaixo nas orações que a compõem, separando-as por vírgula, quando convier:
1. É melhor pedirmos desculpas ou ela não voltará a falar conosco.
2.Os dias passavam e o pé de laranja-lima ia de mal a pior.
3. Não é fácil pegar o ônibus das 12h pois o sinal para sair toca exatamente ao meio-dia.
ATÉ MAIS!
domingo, 30 de agosto de 2009
AS VÁRIAS NORMAS: O NOVO ENEM- III
domingo, 16 de agosto de 2009
LINGUAGEM E MUDANÇA: O NOVO ENEM
Matriz de Referência de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Competência de área 1 - Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na
escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
H1 - Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de
caracterização dos sistemas de comunicação.
H2 - Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e
informação para resolver problemas sociais.
H 3- Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação,
considerando a função social desses sistemas.
H4 - Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e
dos sistemas de comunicação e informação.
Leia com atenção o texto:
[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos - peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?)
(Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.)
O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto
A) ao vocabulário.
B) à derivação.
C) à pronúncia.
D) ao gênero.
E) à sintaxe.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
PROGRAMAÇÃO PARA O ENEM: alunos do Ensino Médio
O primeiro tópico a ser estudado para a prova do ENEM: ATRIBUIÇÃO DE SIGNIFICADOS.
Reconheça-se, a bem da verdade, que os cinco sentidos do homem ajudam-no a tomar conhecimento de tudo o que acontece à sua volta, seja um ruído, uma lâmpada acesa, um odor. Ou seja, o homem e o meio vivem em contínua interação: o mundo à sua volta é sempre uma 'situação' a que ele pode atribuir significado.
A atribuição de signifcado é o fundamento da orientação humana em qualquer situação. O que significa, por exemplo, um par de sapatos?
Na sapateira, ao lado de outros pares ou mesmo de outras espécies de calçado, é uma propriedade à disposição de seu dono para usos diversos: ir ao trabalho, a um passeio etc.
Na vitrine da sapataria, é um objeto à venda;
No acervo de um museu, seguramente é uma peça de valor histórico não mais destinada ao uso;
Dessa forma, o ato de atribuir significado é sempre um ato de reconhecimento, um ato pelo qual encaixamos o objeto de nossa atenção em um sistema de referências no qual ele passa a ter função e...sentido. Nada, portanto, significa por si só. Atribuir significado é o fundamento da vida em sociedade.
EXERCÍCIO:
Tente imaginar o maior número possível de sentidos diferentes com que alguém poderia dizer cada uma destas frases:
"Fiz um provão!"
"É um mulherão"
"Esta é a minha casinha"
"Puxa, que carrão!"
"Foi um filmaço!"
Todos entendemos o que signfica a palavra 'perna' na expressão "a perna da mesa". Antes indicava uma parte específica do corpo, e que, mediante uma expansão do sentido, passou a indicar uma das partes de uma mesa. TENTE EXPLICAR O RACIOCÍNIO QUE JUSTIFICA A EXTENSÃO:
"O ZBDA É O BRAÇO ARMADO DOS GUERRILHEIROS";
"PAREI DE TORCER PELO SANTOS. NÃO AGUENTAVA MAIS TORCER PELO LANTERNA DO CAMPEONATO";
"NESTE PERÍODO DE GRIPE SUÍNA, OS REMÉDIOS SÃO A TÁBUA DE SALVAÇÃO DAS FARMÁCIAS"
Enfim, alunos, a nossa metodologia, neste blog, será a de capacitar-lhes para o pleno domínio das COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PARA ENTENDER O TEXTO E USAR O RACIOCÍNIO A FIM DE CRUZAR INFORMAÇÕES.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
LIÇÕES DE INTERPRETAÇÃO: ENEM 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
LIVRO PARA O VESTIBULANDO!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
LIVROS DE AUTOAJUDA?
segunda-feira, 29 de junho de 2009
GRIPE SUÍNA OU GRIPE MEXICANA?
segunda-feira, 22 de junho de 2009
TIPOS DE DISCURSO NA NARRATIVA
DISCURSO DIRETO/ DISCURSO INDIRETO.
I - VERBO NO PRESENTE DO INDICATIVO
Todos os presentes disseram:
- Não votamos nele.
PASSA PARA O PRESENTE DO INDICATIVO NO DISCURSO INDIRETO.
Todos os presentes disseram que não votavam nele.
II- VERBO NO PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO
O moço perguntou:
- Ele não assinou o requerimento?
PASSA PARA O MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO
O moço perguntou se ele não assinara (tinha assinado) o requerimento.
III- VERBO NO FUTURO DO PRESENTE
O mecânico garantiu:
- Eu consertarei a moto.
PASSA PARA O FUTURO DO PRETÉRITO
O mecânico garantiu que consertaria a moto.
IV- VERBO NO PRESENTE DO SUBJUNTIVO
- Duvido que a assembléia aprove a proposta – disse-lhe o sindicalista.
PASSA PARA O IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO
O sindicalista disse-lhe que duvidava que a assembléia aprovasse a proposta do governo.
V- VERBO NO IMPERATIVO
- Passe-me o sal – pediu-me ela.
PASSA PARA O IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO.
Ela pediu-me que lhe passasse o sal.
PRONOMES
I - eu, nós, você(s), senhor(a)(s) -
A garota afirmou:
- Eu amo ler.
PASSAM PARA - ELE(s), ELA(s)
A garota afirmou que ela amava ler.
- Eu amo ler.
ele(s), ela(s)
II- meu(s), minha(s), nosso(a)(s)
- Meus pais participarão da campanha – disse o menino.
seu(s), sua(s) dele(a)(s)
PASSAM PARA - SEU(s), SUA(s), DELE(a)
O menino disse que seus pais participariam da campanha.
III- este(a)(s), isto, isso
- Isso lhe pertence? – perguntou
PASSAM PARA AQUELE(a),(s), AQUILO
Ele(a) perguntou se aquilo lhe pertencia.
ontem, hoje, amanhã
- Hoje não posso atendê-lo – disse o dentista.
PASSAM PARA = no dia anterior, naquele dia, no dia seguinte
O dentista disse que naquele dia não podia atendê-lo.
aqui, cá, aí
- Não entro mais aqui! – afirmou Ivo.
PASSAM PARA = ali, lá
Ivo afirmou que não entrava mais ali.
Enfim, o discurso direto consiste na reprodução literal da fala da personagem.
No discurso indireto encontramos a voz do narrador.
No discurso indireto livre, o narrador sai de cena e deixa a personagem "conversando em voz alta". "Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada!"
EXERCÍCIO DA FUVEST/2001
"FILHO, UM DIA TUDO ISSO SERÁ SEU". PASSE PARA O DISCURSO INDIRETO.
Até mais!
terça-feira, 12 de maio de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
ARTE DE ESCREVER: cuidado com o verbo acontecer!
terça-feira, 7 de abril de 2009
FELIZ PÁSCOA
Páscoa é palavra hebraica. Significa 'passagem'. Os pastores nômades comemoravam a Páscoa. Cantavam e dançavam pela despedida do inverno e advento da primavera. Na nova estação, a neve se ia. Os campos se cobriam de pastagens. Os alimentos abundavam.
Mais tarde, os judeus começaram a festejar a Páscoa. Lembravam, com sacrifícios, a saída do povo de Israel do Egito. Significava a passagem da escravidão para a liberdade. No livro "Exôdo", a Bíblia conta toda a história da passagem. Vale a pena ler.
Em 325, os cristãos instituíram a Páscoa. Com ela, exaltam a ressurreição de Cristo. Em outras palavras: a passagem da morte para a vida. Para católicos e protestantes, a Páscoa simboliza a morte vicária. Jesus morreu em lugar dos homens. Morreu para salvá-los.
Não se esqueça, portanto, de que Páscoa é vida nova. Vamos viver renovando-nos sempre!
Feliz páscoa!
QUANTO AO ASPECTO GRAMATICAL, OBSERVEM:
O substantivo "Páscoa" ligou-se ao sufixo AL. Com ele, formou os adjetivos pascal e pascoal. As duas letrinhas aparecem, sobretudo, em adjetivos. Em todos, têm o mesmo significado. Quer dizer relacionado com, pertinente a.
PÁSCOA vem do hebraico pessach. Como aquele acontecimento representou a libertação de um povo inteiro, os cristãos adotaram o mesmo nome para designar a festa celebrada na ressurreição de Jesus.
Aos meus alunos e leitores,
FELIZ PÁSCOA!
domingo, 15 de março de 2009
VALOR ESTILÍSTICO DAS PREPOSIÇÕES
Senhores e senhoritas,
1- "a": pode indicar Lugar, Modo...
"Fui a São Paulo"; "Esteja à vontade"...
2- "de": pode indicar Assunto, Origem, Tempo,Causa...
"Só falava de mim"; "Veio do Latim"; "De manhã, partiremos"; "De tanto chorar, as faces ficaram marcadas"...
Vejam, ainda, "O gato morreu de medo" e "O gato morreu de noite"
"Com a seca, a plantação morreu"; "Saiu com os amigos"; "Machucou o gatinho com uma pedra"; "Com livros, o homem vence"...
"A casa foi avaliada em dois milhões"
"Em pouco tempo, chegaremos ao destino"
"O Corinthians está em fase de grandeza"
"O jornal ficou em São Paulo"
"Por ter fome, morreu cedo"; "Peguei o livro de Gramática pelo de Geografia"
"O soldado que lutou no Iraque morreu pela pátria"
"As crianças modelam seu comportamento pelo dos adultos"
OBSERVAÇÃO: O TEXTO ABAIXO APRESENTA AMBIGUIDADE? JUSTIFIQUE।
"Vital Brasil, médico mineiro, descobriu e sintetizou o soro antiofídico.Iniciou suas experiências em 1897, no Instituto Bacteriológico do Estado e pouco tempo depois conseguiu imunizar animais com venenos de cobras.Nascia o soro antiofídico."
ATÉ MAIS!
terça-feira, 10 de março de 2009
CLASSE DE PALAVRAS: ADJETIVO E SUBSTANTIVO
Senhores e senhoritas,
Percebe-se que os zoólogos dividem os animais em diversas classes: mamíferos, répteis, peixes, aves, e assim por diante. Sem essas categorias seria muito difícil fazer zoologia. Em gramática, não falamos em mamíferos nem de répteis. Falamos de ADJETIVOS, VERBOS, PREPOSIÇÕES, ORAÇÕES...Todos esses nomes designam classes de formas linguísticas.
Entretanto, meus alunos,nem sempre os limites entre essas classes são claros e bem definidos. Veja, como podemos classificar a palavra MATERNAL? Por um lado, é adjetivo; por outro, é também o nome de uma coisa, ou seja, designa um tipo de escola infantil: meu filho ainda está no maternal.
Vejam mais:
1. Uma palavra amiga. Uma amiga fiel.
2. Uma menina magrela. Essa magrela é esperta.
3. Um homem trabalhador. O trabalhador está aqui.
Dessa forma, adjetivo e substantivo não constituem duas classes de palavras nitidamente diferentes, mas uma classe que possui formas expressivas variadas.
ATÉ MAIS!
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Williamson & Michael Marrus: A POLÊMICA DO HOLOCAUSTO
sábado, 31 de janeiro de 2009
ACORDO ORTOGRÁFICO: SEM DÚVIDAS
Como era
agüentar
argüir
bilíngüe
cinqüenta
delinqüente
eloqüente
ensangüentado
eqüestre
freqüente
lingüeta
lingüiça
qüinqüênio
sagüi
seqüência
seqüestro
tranqüilo
Como fica
aguentar
arguir
bilíngue
cinquenta
delinquente
eloquente
ensanguentado
equestre
frequente
lingueta
linguiça
quinquênio
sagui
sequência
sequestro
tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.Mudanças nas regras de acentuação
Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era
alcalóide
alcatéia
andróide
apóia (verbo apoiar)
apóio (verbo apoiar)
asteróide
bóia
celulóide
clarabóia
colméia
Coréia
debilóide
epopéia
estóico
estréia
estréio (verbo estrear)
geléia
heróico
idéia
jibóia
jóia
odisséia
paranóia
paranóico
platéia
tramóia
Como fica
alcaloide
alcateia
androide
apoia
apoio
asteroide
boia
celuloide
claraboia
colmeia
Coreia
debiloide
epopeia
estoico
estreia
estreio
geleia
heroico
ideia
jiboia
joia
odisseia
paranoia
paranoico
plateia
tramoia
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era
baiúca
bocaiúva
cauíla
feiúra
Como fica
baiuca
bocaiuva
cauila
feiura
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era
abençôo
crêem (verbo crer)
dêem (verbo dar)
dôo (verbo doar)
enjôo
lêem (verbo ler)
magôo (verbo magoar)
perdôo (verbo perdoar)
povôo (verbo povoar)
vêem (verbo ver)
vôos
zôo
Como fica
abençoo
creem
deem
doo
enjoo
leem
magoo
perdoo
povoo
veem
voos
zoo
ATENÇÃO:
Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era
Ele pára o carro.
Ele foi ao pólo Norte.
Ele gosta de jogar pólo.
Esse gato tem pêlos brancos.
Comi uma pêra.
Como fica
Ele para o carro.
Ele foi ao polo Norte
Ele gosta de jogar pólo.
Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pera.
Atenção:• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. • Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. • É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos:aeroespacial /agroindustrial /anteontem antiaéreo /antieducativo/ autoaprendizagem /autoescola /autoestrada/ autoinstrução /coautor /coedição /extraescolar/ infraestrutura/ plurianual semiaberto /semianalfabeto/ semiesférico /semiopaco Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, coo peração, cooptar, coocupante etc.
3
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos:anteprojeto /antipedagógico /autopeça autoproteção/ coprodução /geopolítica/ microcomputador/ pseudoprofessor semicírculo /semideus/ seminovo /ultramoderno
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
4
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:antirrábico /antirracismo antirreligioso/ antirrugas /antissocial /biorritmo /contrarregra /contrassenso cosseno/ infrassom /microssistema /minissaia /multissecular/ neorrealismo neossimbolista /semirreta /ultrarresistente /ultrassom
Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.Exemplos:anti-ibérico/ anti-imperialista/ anti-inflacionário/ auto--observação /contra-almirante /contra-atacar /contra-ataque
Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma cosoante.
Exemplos:hiper-requintado /inter-racial/ inter-regional/ sub-bibliotecário super-reacionário / super-resistente/ super-romântico
Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos:hiperacidez/ hiperativo /interescolar /interestadual interestelar/ interestudantil /superamigo/ superaquecimento/ supereconômico superexigente / superinteressante / superotimismo
Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos:além-mar /além-túmlo ex-prefeito /ex-presidente /pós-graduação /pré-história /pré-vestibular / pró- -europeu / recém-casado /recém-nascido /sem-terra
Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:girassol /madressilva /mandachuva paraquedas/ paraquedista /pontapé
Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:Na cidade, conta-se que ele foi viajar.O diretor recebeu os ex-alunos. ResumoEmprego do hífen com prefixosRegra básicaSempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.Outros casos 1. Prefixo terminado em vogal:• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas. 2. Prefixo terminado em consoante:• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante. Observações1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
DIRIMINDO DÚVIDAS: ACORDO ORTOGRÁFICO
Como era
agüentar
aguentar
argüir
arguir
bilíngüe
bilíngue
cinqüenta
cinquenta
delinquente
delinquente
eloquente
eloquente
ensanguentado
ensanguentado
eqüestre
equestre
freqüente
frequente
lingüeta
lingueta
lingüiça
linguiça
qüinqüênio
quinquênio
sagüi
sagui
seqüência
sequência
seqüestro
sequestro
tranqüilo
tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.Mudanças nas regras de acentuação
1
Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era
Como fica
alcalóide
alcaloide
alcatéia
alcateia
andróide
androide
apóia (verbo apoiar)
apoia
apóio (verbo apoiar)
apoio
asteróide
asteroide
bóia
boia
celulóide
celuloide
clarabóia
claraboia
colméia
colmeia
Coréia
Coreia
debilóide
debiloide
epopéia
epopeia
estóico
estoico
estréia
estreia
estréio (verbo estrear)
estreio
geléia
geleia
heróico
heroico
idéia
ideia
jibóia
jiboia
jóia
joia
odisséia
odisseia
paranóia
paranoia
paranóico
paranoico
platéia
plateia
tramóia
tramoia
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
2
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era
Como fica
baiúca
baiuca
bocaiúva
bocaiuva
cauíla
cauila
feiúra
feiura
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
3
Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era
Como fica
abençôo
abençoo
crêem (verbo crer)
creem
dêem (verbo dar)
deem
dôo (verbo doar)
doo
enjôo
enjoo
lêem (verbo ler)
leem
magôo (verbo magoar)
magoo
perdôo (verbo perdoar)
perdoo
povôo (verbo povoar)
povoo
vêem (verbo ver)
veem
vôos
voos
zôo
zoo
4
Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era
Como fica
Ele pára o carro.
Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte.
Ele foi ao polo Norte
Ele gosta de jogar pólo.
Ele gosta de jogar pólo.
Esse gato tem pêlos brancos.
Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra.
Comi uma pera.
Atenção:• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. • Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. • É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
5
Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6
Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.Uso do hífenAs observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.
1
Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.Exemplos:anti-higiênicoanti-históricoco-herdeiromacro-históriamini-hotelproto-históriasobre-humanosuper-homemultra-humanoExceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
2
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos:aeroespacialagroindustrialanteontemantiaéreoantieducativoautoaprendizagemautoescolaautoestradaautoinstruçãocoautorcoediçãoextraescolarinfraestruturaplurianualsemiabertosemianalfabetosemiesféricosemiopacoExceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, coo peração, cooptar, coocupante etc.
3
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos:anteprojetoantipedagógicoautopeçaautoproteçãocoproduçãogeopolíticamicrocomputadorpseudoprofessorsemicírculosemideusseminovoultramodernoAtenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
4
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:antirrábicoantirracismoantirreligiosoantirrugasantissocialbiorritmocontrarregracontrassensocossenoinfrassommicrossistemaminissaiamultissecularneorrealismoneossimbolistasemirretaultrarresistenteultrassom
5
Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.Exemplos:anti-ibéricoanti-imperialistaanti-infl acionárioanti-infl amatórioauto-observaçãocontra-almirantecontra-atacarcontra-ataquemicro-ondasmicro-ônibussemi-internatosemi-interno
6
Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma cosoante. Exemplos:hiper-requintadointer-racialinter-regionalsub-bibliotecáriosuper-racistasuper-reacionáriosuper-resistentesuper-romântico Atenção:• Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.• Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
7
Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos:hiperacidezhiperativointerescolarinterestadualinterestelarinterestudantilsuperamigosuperaquecimentosupereconômicosuperexigentesuperinteressantesuperotimismo
8
Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos:além-maralém-túmuloaquém-marex-alunoex-diretorex-hospedeiroex-prefeitoex-presidentepós-graduaçãopré-históriapré-vestibularpró-europeurecém-casadorecém-nascidosem-terra
9
Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
10
Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
11
Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:girassolmadressilvamandachuvaparaquedasparaquedistapontapé
12
Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:Na cidade, conta-se que ele foi viajar.O diretor recebeu os ex-alunos. ResumoEmprego do hífen com prefixosRegra básicaSempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.Outros casos 1. Prefixo terminado em vogal:• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas. 2. Prefixo terminado em consoante:• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante. Observações1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
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