No Enem, a redação é um capítulo à parte da prova – tanto pela característica da proposta quanto pelas polêmicas em torno das notas. E, a partir deste ano, o Inep, que organiza o exame, promete ser mais criterioso.
O órgão diminuiu o limite de discrepância entre as notas dos dois corretores da redação. Se a diferença for maior que 300, numa escala que vai a 1 mil, o texto vai para um terceiro corretor – antes, o limite era de 500 pontos.
Na prática, a nova regra vai ampliar o número de redações que terão a terceira leitura, o que confere uma correção mais justa – o Inep não informa quantos tiveram esse benefício em 2010.
Em edições anteriores, houve uma série de reclamações em relação às notas da redação. Alunos pediram à Justiça a revisão da nota. O colégio Objetivo, por exemplo, recorreu à Justiça pela revisão da nota de uma aluna porque a avaliação estaria muito abaixo do perfil dela.
O diretor do Objetivo, João Carlos Di Gênio, entende que a novo padrão é positiva. “Agora foi para um valor bom. Mas o problema no Enem é que são muitos corretores. É difícil que todos tenham a mesma competência.”
Espera-se TRANSPARÊNCIA.
Aqui se ensina o parágrafo perfeito; aprende-se a organizar o pensamento; colhe-se informatividade; REDAÇÃO ENEM; MEDICINA UNIMAR; MED FAMEMA! DIREITO UNIVEM! FUVEST/ UNICAMP. MELHORES NOTAS DE MARÍLIA E REGIÃO! CONFIANÇA E AMOR À EDUCAÇÃO! SER PROFESSOR: DIGNIDADE!
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
SRF FERE PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA NO ENEM 2011
Suspensa liminar que concedida vistas da redação do Enem a todos
Presidente do Tribunal Regional Federal considera que disponibilizar prova corrigida agora serviria para “tumultuar o certame”
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região suspendeu a liminar da Justiça Federal no Ceará que determinava ao Ministério da Educação (MEC) conceder vistas das provas e dos espelhos de correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 para todos os candidatos do País.
Na decisão, o presidente do TRF5, Paulo Roberto de Oliveira, avalia que há uma politização das ações relativas ao Enem. "Se, de um lado, o exame ainda não ostenta – é fato a se lamentar – a qualidade operacional desejada, de outro não pode ser ignorado o descuido – inexiste palavra mais amena para dizê-lo – com que vem sendo judicialmente combatido”, sustenta.
A decisão é embasada em três razões. A primeira é que a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal no Ceará sofreu dois aditamentos, sugerindo que o MPF não sabia o que queria, mas que reconhecidamente queria, perseguindo o resultado – fosse qual fosse – até obtê-lo.
Argumentou também que o Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais (Inep), a União e o MPF, através da Subprocuradoria Geral da República, já tinham celebrado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) em agosto de 2011, homologado pelo Juízo da 13ª Vara do Distrito Federal, no qual o governo se compromete a dar vistas à redação apenas a partir da edição de 2012 do Enem. Esse era o argumento do MEC para não mostrar a redação, que defendeu que não tinha condições para fazer isso em relação ao Enem 2011.
Para ele, também há uma razão operacional para justificar a suspensão da decisão. “Com efeito, a disponibilização das provas quer-se feita a 3.881.329 candidatos (os com nota, os com redação em branco e os com redação anulada por algum motivo). Mas nem todos o postularam e talvez somente uns poucos estejam insatisfeitos com a nota obtida”.
“Daí que a disponibilização das provas e dos espelhos contribuiria, em dias de hoje (com o ‘escasso’ instrumental de que a administração reconhece dispor), mais para tumultuar o certame, já tão devedor de credibilidade à sociedade, que propriamente para eficacizá-lo. Na ponderação entre informação e eficiência, neste momento agudo, deve-se uma reverência algo mais acentuada à segunda”, explica
Presidente do Tribunal Regional Federal considera que disponibilizar prova corrigida agora serviria para “tumultuar o certame”
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região suspendeu a liminar da Justiça Federal no Ceará que determinava ao Ministério da Educação (MEC) conceder vistas das provas e dos espelhos de correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 para todos os candidatos do País.
Na decisão, o presidente do TRF5, Paulo Roberto de Oliveira, avalia que há uma politização das ações relativas ao Enem. "Se, de um lado, o exame ainda não ostenta – é fato a se lamentar – a qualidade operacional desejada, de outro não pode ser ignorado o descuido – inexiste palavra mais amena para dizê-lo – com que vem sendo judicialmente combatido”, sustenta.
A decisão é embasada em três razões. A primeira é que a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal no Ceará sofreu dois aditamentos, sugerindo que o MPF não sabia o que queria, mas que reconhecidamente queria, perseguindo o resultado – fosse qual fosse – até obtê-lo.
Argumentou também que o Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais (Inep), a União e o MPF, através da Subprocuradoria Geral da República, já tinham celebrado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) em agosto de 2011, homologado pelo Juízo da 13ª Vara do Distrito Federal, no qual o governo se compromete a dar vistas à redação apenas a partir da edição de 2012 do Enem. Esse era o argumento do MEC para não mostrar a redação, que defendeu que não tinha condições para fazer isso em relação ao Enem 2011.
Para ele, também há uma razão operacional para justificar a suspensão da decisão. “Com efeito, a disponibilização das provas quer-se feita a 3.881.329 candidatos (os com nota, os com redação em branco e os com redação anulada por algum motivo). Mas nem todos o postularam e talvez somente uns poucos estejam insatisfeitos com a nota obtida”.
“Daí que a disponibilização das provas e dos espelhos contribuiria, em dias de hoje (com o ‘escasso’ instrumental de que a administração reconhece dispor), mais para tumultuar o certame, já tão devedor de credibilidade à sociedade, que propriamente para eficacizá-lo. Na ponderação entre informação e eficiência, neste momento agudo, deve-se uma reverência algo mais acentuada à segunda”, explica
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
QUEM CORRIGE O ERRO DO CORRETOR DE REDAÇÃO DO ENEM 2011?
COMO SÃO OS ERROS E FALHAS NA CORREÇÃO DO ENEM?
Possível resposta: Princípio do contraditório e da ampla defesa
Veja dois casos de erros na correção do ENEM 2011:
No primeiro, um estudante do Colégio Lourenço Castanho, de São Paulo, considerado o melhor aluno de sua turma, tirou zero na redação do último ENEM. Em resposta a um pedido de esclarecimento formulado pela escola, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) alegou que a prova havia sido anulada por "conter impropérios". E, quando o estudante e seus professores solicitaram cópia da prova, o MEC se negou a fornecê-la, mas aumentou a nota de zero para 880 pontos.
No segundo caso, uma professora de um cursinho de Campinas, que se inscreveu no ENEM de 2011 só para obter o caderno de questões, entregou em branco os cartões de resposta e, mesmo assim, obteve em todas as provas - com exceção da de matemática - notas maiores do que as notas mínimas divulgadas pelo Inep. "Nos dois dias, assinei meu nome, respondi à frase de verificação de presença e dormi", relatou. Ela pediu esclarecimento sobre os critérios de correção e a resposta do MEC veio com erros de português.
MAS COMO E POR QUE ACONTECEM ESSES ERROS DE CORREÇÃO DO ENEM?
Foi confirmado que um dos candidatos que pediu a revisão da nota da redação, teve uma falha no processo de digitalização da sua redação. Ao ser digitalizada, a folha da redação foi enviada em branco para um dos corretores, o sistema simplesmente não digitalizou nada do que ele escreveu. Dessa forma, o corretor ao ver a folha de redação em branco, como se o candidato não tivesse escrito nada, deu nota zero.
Agora imaginem, quantos candidatos podem ter tido esse mesmo problema na digitalização da sua redação? Simplesmente não dá para imaginar, mas pelas inúmeras reclamações que eu vi, imagino que tenha sido muitos.
Outro erro é a forma de pagamento dos corretores. Por cada redação corrigida, um corretor ganha R$ 1,60. Em média, cada corretor corrigiu 3 mil redações, ganhando cerca de R$ 5 mil. Isso faz com que o corretor não tenha a devida atenção aos critérios adequados de correção, considerando que, quanto mais redações corrigidas, mais dinheiro ele vai ganhar.
FINALMENTE, QUEM SE RESPONSABILIZA PELOS ERROS E FALHAS NA CORREÇÃO DAS REDAÇÕES DO ENEM?
Por causa de erros na correção da redação, diversos alunos pediram na justiça a revisão na correção da redação. A princípio o MEC se recusou, mas depois alterou a nota da redação de 129 candidatos que fizeram o ENEM 2011.
Mas e os outros candidatos? Aqueles que não têm condição de contratar um advogado para pedir revisão da correção? Estes simplesmente têm que contar com a própria sorte e esperança para que na próxima edição tenham um resultado melhor.
Esses erros de correção atrapalharam a vida de diversos estudantes que participaram dos processos seletivos do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) e Programa Universidade Para Todos (PROUNI).
Lamentável que erros como esses aconteçam num processo seletivo tão importante como o ENEM, capaz de mudar a vida de milhões de pessoas!
Possível resposta: Princípio do contraditório e da ampla defesa
Veja dois casos de erros na correção do ENEM 2011:
No primeiro, um estudante do Colégio Lourenço Castanho, de São Paulo, considerado o melhor aluno de sua turma, tirou zero na redação do último ENEM. Em resposta a um pedido de esclarecimento formulado pela escola, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) alegou que a prova havia sido anulada por "conter impropérios". E, quando o estudante e seus professores solicitaram cópia da prova, o MEC se negou a fornecê-la, mas aumentou a nota de zero para 880 pontos.
No segundo caso, uma professora de um cursinho de Campinas, que se inscreveu no ENEM de 2011 só para obter o caderno de questões, entregou em branco os cartões de resposta e, mesmo assim, obteve em todas as provas - com exceção da de matemática - notas maiores do que as notas mínimas divulgadas pelo Inep. "Nos dois dias, assinei meu nome, respondi à frase de verificação de presença e dormi", relatou. Ela pediu esclarecimento sobre os critérios de correção e a resposta do MEC veio com erros de português.
MAS COMO E POR QUE ACONTECEM ESSES ERROS DE CORREÇÃO DO ENEM?
Foi confirmado que um dos candidatos que pediu a revisão da nota da redação, teve uma falha no processo de digitalização da sua redação. Ao ser digitalizada, a folha da redação foi enviada em branco para um dos corretores, o sistema simplesmente não digitalizou nada do que ele escreveu. Dessa forma, o corretor ao ver a folha de redação em branco, como se o candidato não tivesse escrito nada, deu nota zero.
Agora imaginem, quantos candidatos podem ter tido esse mesmo problema na digitalização da sua redação? Simplesmente não dá para imaginar, mas pelas inúmeras reclamações que eu vi, imagino que tenha sido muitos.
Outro erro é a forma de pagamento dos corretores. Por cada redação corrigida, um corretor ganha R$ 1,60. Em média, cada corretor corrigiu 3 mil redações, ganhando cerca de R$ 5 mil. Isso faz com que o corretor não tenha a devida atenção aos critérios adequados de correção, considerando que, quanto mais redações corrigidas, mais dinheiro ele vai ganhar.
FINALMENTE, QUEM SE RESPONSABILIZA PELOS ERROS E FALHAS NA CORREÇÃO DAS REDAÇÕES DO ENEM?
Por causa de erros na correção da redação, diversos alunos pediram na justiça a revisão na correção da redação. A princípio o MEC se recusou, mas depois alterou a nota da redação de 129 candidatos que fizeram o ENEM 2011.
Mas e os outros candidatos? Aqueles que não têm condição de contratar um advogado para pedir revisão da correção? Estes simplesmente têm que contar com a própria sorte e esperança para que na próxima edição tenham um resultado melhor.
Esses erros de correção atrapalharam a vida de diversos estudantes que participaram dos processos seletivos do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) e Programa Universidade Para Todos (PROUNI).
Lamentável que erros como esses aconteçam num processo seletivo tão importante como o ENEM, capaz de mudar a vida de milhões de pessoas!
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