quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL



Senhores e senhoritas,


NATAL vem do latim natale, natal, declinação de natal, natalis, relativo ao nascimento. Natal era o nome de um deus romano que presidia ao nascimento de cada pessoa. Segundo Deonísio da Silva, as festas de Natal, a principal celebração do Ocidente, comemoram o nascimento de Jesus, ocorrido por volta do ano 5 a.C.


O Natal já foi comemorado em outras datas:

- 20 de março,;

- 28 de maio;

- desde o século IV, 25 de dezembro.


NUNCA SE SOUBE, PORÉM, NEM O ANO, NEM O MÊS, NEM O DIA EXATO EM QUE JESUS NASCEU.


Apesar de não haver uniformidade quanto à data, desejo a todos os meus alunos um feliz natal!

domingo, 16 de novembro de 2008

ASPECTOS DE SEMÂNTICA: FUVEST 2009


Senhores e senhoritas,

Vejam o sentido de:


I - NEM


Usado com valor de ADIÇÃO. Quando?
... Supõe, antes, uma oração negativa. substitua-o por “E NÃO”
Exemplo: Lula não fez nem deixou que fizessem.

Usado como REFORÇO. Quando?
... Vem reforçando pelas expressões “MESMO, SEQUER...”
Exemplo: Não houve alegria, como sempre, nem um sorriso tímido.

Usado com valor de ALTERNÂNCIA. Quando?
... Vem repetido.
Exemplo: Não se desvie, nem para o PSDB, nem para o DEM.

Usado com valor de CONCESSÃO. Quando?
... Indica idéia de “MESMO QUE
Exemplo: Não serei petista nem morto. (mesmo que esteja morto)


II - Sentido de “MAIS


Usado para indicar REFERÊNCIA: “Mais quero um asno que me leve...”

Usado para indicar INTENSIDADE: “Lula chorou mais depois que Dirceu caiu

Usado para indicar TEMPO. Quando?
.... Possui o sentido de “JÁ”
Exemplo: Lula venceu, os corruptos não aparecem mais. (já não aparecem)

Pode também indicar NEGAÇÃO: Não falo mais deste caso.

Usado para indicar SUPERIORIDADE: Lula está mais bonito que FHC.

Usado para indicar ADIÇÃO: Dois mais dois são quatro?


III - Sentido de “POIS
Usado para dar EXPLICAÇÃO. Quando? Valor de porque.
Exemplo: Amemos o Brasil, pois a vida é breve.

Usado para indicar CAUSALIDADE. Quando? ... Substitua-o por “JÁ QUE”
Exemplo: Lutemos, pois a corrupção surgiu de novo.

Usado para indicar CONCLUSÃO. Quando? ...Valor de Portanto.
Exemplo: Pensamos, existimos pois.

domingo, 12 de outubro de 2008

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO NA FUVEST



Senhores e senhoritas,


As provas dos melhores vestibulares, como Fuvest, Unicamp e Vunesp, vêm dando ênfase à compreensão e análise de textos. Em geral, as provas contemplam tipos de textos diversos, como os jornalísticos, os literários, as tiras em quadrinhos e publicitários. Tal diversidade requer do vestibulando o domínio da competência textual. Assim sendo, como se compreende um texto?


Muitos pensam que, quando lemos, vamos unindo uma palavra com a outra e com isso captamos a informação. Ora, o significado não é computado somente através dos elementos explícitos. Para que você entenda um texto, deve construir uma lógica que relaciona as informações apresentadas, deve elaborar as pontes de sentido que liguem as várias informações. Há, pois, aquilo que você vai acrescentar ao texto(seus conhecimentos extras) ao que vem dito literalmente. Essas informações, fornecidas pelo leitor, servem para criar lógica no texto. São essenciais para a compreensão daquilo que o autor quer comunicar.


Isto equivale dizer que não basta apenas interpretar a linguagem verbal, é preciso ser capaz de captar o sentido da não-verbal; não é suficiente entender um texto e seus subentendidos, é preciso conseguir relacioná-lo com outros textos e com conhecimentos prévios. Para isso, você deve desenvolver leitura diversificada com a prática da análise detalhada, da comparação, da crítica, da avaliação.


MEU ALUNO PRECISA SABER: um texto não coloca todas as informações de que o leitor necessita para compreendê-lo. Assim, como o vestibulando constrói as pontes de sentido do texto?

a) com conhecimento prévio;

b) com conhecimento da realidade;

c) com conhecimento do assunto que remete a expectativas e inferências.


Enfim, para compreender um texto não basta conhecer a língua ou a gramática. Necessita, antes, de expectativas que lhe permitem fazer inferências. É algo fora da gramática. Como fazer inferências? Aguarde o próximo BLOG AULA.


segunda-feira, 29 de setembro de 2008

100 ANOS SEM MACHADO DE ASSIS




Vejamos a crônica de 4 de julho de 1883, publicada na seção “Balas de Estalo”, em que o cronista elabora um conjunto de regras para os usuários dos bondes do Rio de Janeiro:
“O correu-me compor umas certas regras para uso dos que freqüentam bonds. O desenvolvimento que tem sido entre nós esse meio de locomoção, essencialmente democrático, exige que ele não seja deixado ao puro capricho dos passageiros. Não posso dar aqui mais do que alguns extratos do meu trabalho; basta saber que tem nada menos de setenta artigos. Vão apenas dez.

Art. I – Dos encatarroados
Os encatarroados podem entrar nos bonds com a condição de não tossirem mais de três vezes dentro de uma hora, e no caso de pigarro, quatro.
Quando a tosse for tão teimosa, que não permita esta limitação, os encatarroados têm dois alvitres: - ou irem a pé, que é bom exercício, ou meterem na cama. Também podem ir tossir para o diabo que os carregue.
Os encatarroados que estiverem nas extremidades dos bancos, devem escarrar para o lado da rua, em vez de fazerem no próprio Bond, salvo caso de aposta, preceito religioso ou maçônico, vocação, etc.,etc.

Art. II – Da posição das pernas
As pernas devem trazer-se de modo que não constranjam os passageiros do mesmo banco (...)

Art. III – Da leitura dos jornais
Cada vez que um passageiro abrir a folha que estiver lendo, terá o cuidado de não roçar as ventas dos vizinhos, nem levar-lhes os chapéus. Também não é bonito encostá-los no passageiro da frente.

Art. IV – Dos quebra-queixos
É permitido o uso dos quebra-queixos em duas circunstâncias: - a primeira quando não for ninguém no bond, e a segunda ao descer.

Art. V – Dos amoladores
Toda pessoa que sentir necessidade de contar os seus negócios íntimos, sem interesse para ninguém, deve primeiro indagar o passageiro escolhido para uma tal confidência, se ele é assaz cristão e resignado. No caso afirmativo, perguntar-se-lhe-á se prefere a narração ou uma descarga de pontapés. Sendo provável que ele prefira os pontapés, a pessoa deve imediatamente pespegá-los...

Art. VI – Dos perdigotos
Reserva-se o banco da frente para a emissão dos perdigotos, salvo nas ocasiões em que a chuva obriga a mudar a posição do banco. Também podem emitir-se na plataforma de trás, indo o passageiro ao pé do condutor, e a cara para a rua.

Art. VII – Das conversas
Quando duas pessoas, sentadas a distância, quiserem dizer alguma coisa em voz alta, terão cuidado de não gastar mais de quinze ou vinte palavras...
Art. VIII – Das pessoas com morrinha
As pessoas com morrinha podem participar dos bonds indiretamente: ficando na calçada, e vendo-os passar de um lado para outro. Será melhor que morem em rua por onde eles passem, porque então podem vê-los mesmo da janela.

Art. IX – Da passagem às senhoras
Quando alguma senhora entrar, o passageiro da ponta deve levantar-se e dar passagem, não só porque é incômodo para ele ficar sentado, apertando as pernas, como porque é uma grande má-criação.

Art. X – Do pagamento
Quando o passageiro estiver ao pé de um conhecido, e, ao vir o condutor receber as passagens, notar que o conhecido procura o dinheiro com certa vagareza ou dificuldade, deve imediatamente pagar por ele: é evidente que, se ele quisesse pagar, teria tirado o dinheiro mais depressa”[1].
[1] Facioli, Valentim. Ob.cit. p.98

sábado, 27 de setembro de 2008

RECURSO ESTILÍSTICO DO ARTIGO



Senhores e senhoritas,


Como sabem, o artigo é uma palavra pequenina, de aparência quase insignificante, porém de grande valor expressivo. Senão vejamos.


I- Camões, grande sonetista português, morreu pobre.


II- Camões, o grande sonetista português, morreu pobre.


As duas frases possuem igual valor? Não.

O artigo, na segunda frase, possui o efeito de lançar sobre a expressão mais visualidade e mais familiaridade. É como se você dissesse: Camões, o grande poeta que nós todos conhecemos e estimamos, morreu pobre".


Vejam outro exemplo.


I- Ernaldicas ensina modernos processos de gramática.

II- Ernaldicas ensina os modernos processos de gramática.

Qual é o sentido de I e II?

Em I, queremos significar que Ernaldicas ensina alguns processos modernos de gramática. Em II, que ensina todos esses processos. No primeiro caso, a omissão do artigo conferiu à frase um sentido partitivo; já no outro, o emprego do artigo trouxe um sentido totalitário.


Vejam, abaixo, outros exemplos:

I- O HOMEM É CORRUPTO.

II- O HOMEM É NORMAL.

III- HOMEM NÃO É O MESMO QUE DIZER HERÓI NEM SANTO.


Em I, refiro-me a determinado indivíduo. Refiro-me ao homem especificamente.

Em II, veiculamos a referência ao homem como um todo: todos os homens são mortais.

Em III, ocorre ênfase a uma idéia qualitativa. Como se disséssemos: as fraquezas do homem nem sempre fazem dele um herói ou um santo.


Não se esqueça de que o Vestibular veiculou exercício cujo conteúdo versava sobre o texto "Ele é o homem/eu sou apenas uma mulher"

domingo, 21 de setembro de 2008

OS DEZ MANDAMENTOS REVISITADOS


Senhores e senhoritas,


É importante retomar o texto bíblico a fim de que entendamos o título. Em Êxodo,2-.1-17, encontramos o decálogo original: I- Não terás outros deuses diante de mim; II- Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão; III- Lembra-te do dia do sábado, para santificar; IV- Honra a teu pai e a tua mãe; V-Não matarás; VI- Não cometerás adultério; VII-Não furtarás; VIII-Não dirás falso testemunho contra o teu próximo; IX-Não cobiçarás a casa do teu próximo;X - Não cobiçarás a mulher do teu próximo.


O título sugere que repensemos a expressão "Dez Mandamentos" a fim de que entendamos a marcha de nossa civilização. Torna-se necessário, pois, elaborar conduta de pensamento acerca de alguns temas que norteiam nossa era, entre eles, os recursos do planeta, o retorno do nacionalismo violento, o retorno de uma mentalidade etnocêntrica e, sobretudo, o conceito de "vizinhança".


Assim sendo, voltemo-nos ao decálogo para os nossos dias:


1. Conservarás o meio ambiente.

2. Não agredirás a Terra.

3. Não agredirás teu vizinho.

4. Não praticarás limpeza étnica.

5. Não usarás armas nucleares como método de força política.

6. Não esquecerás os crimes contra a humanidade do século 20.

7. Não colocarás o teu país acima das pessoas.

8. Não presumirás que tua comunidade ocupa o centro do universo.

9. Não presumirás que o Vestibular é a única saída.

10. Tratarás a todos como bons vizinhos.

domingo, 7 de setembro de 2008

A REDAÇÃO NA UNESP


Senhores e senhoritas,


A prova de redação da UNESP pretende avaliar, por meio da dissertação, a competência comunicativa do candidato. Vejam, a seguir, os critérios de correção aplicados pela Banca:


1) Linguagem: deve ser culta, revelando vocabulário diversificado.

2) Progressão temática: evitem a prolixidade, a repetição de idéias. Assim, se na tese ocorre a apresentação do assunto, cabe, pois, demonstrar, no desenvolvimento, argumentos que comprovem a pertinência da tese. A conclusão funcionará como um arremate das idéias apresentadas.

3) Coerência: as idéias selecionadas para compor o texto devem harmonizar-se entre si, complementando umas as outras. A falta de nexo ocorre quando não existe essa combinação.

4) Coesão - A harmonia e o equilíbrio do texto são garantidos através das relações estabelecidas entre as idéias e os parágrafos da dissertação.

5) Clareza - um texto confuso é produto de um raciocínio justamente confuso. As idéias devem ser dispostas de modo claro e organizado, a fim de que, numa única leitura, seja possível entender o texto.

6) Ortografia: exige-se obediência às regras gramaticais.


OBSERVEM, A SEGUIR, O COMENTÁRIO SOBRE A PROPOSTA DE REDAÇÃO DE 2007 A QUESTÃO DO IDOSO NO BRASIL.


Como nos anos anteriores, a Banca Examinadora ofereceu diversos textos ao aluno. Neles, o aluno deveria basear-se para adotar um posicionamento em relação ao "problema dos idosos".

Qualquer que fosse a tese, o vestibulando deveria reconhecer um surpreendente aumento da expectativa de vida no Brasil, país que, de acordo com especialistas, não estaria preparado para lidar com o envelhecimento de sua população por ser considerado tradicionalmente um "país jovem". Dessa forma, seria apropriado registrar o descaso - tanto das autoridades quanto da sociedade em geral - com o idoso, considerado ainda como um "obstáculo" - seja pelas inevitáveis limitações da velhice, seja pela falta de recursos financeiros.

Além de levar em conta o tratamento geralmente indigno dispensado a essa faixa etária, o aluno poderia mencionar algumas tentativas de mudança, refletidas em programs voltados para a "melhor idade" - um eufemismo simpático para classificar a "terceira idade". Caberia, contudo, questionar a eficácia de ações governamentais que não se fizessem acompanhar de uma mudança na maneira como cada um de nós, crianças, jovens e adultos, enxergamos os mais velhos.


TEMAS ANTERIORES:


- O BRASIL NO ESPAÇO: PRÓS E CONTRAS;

- O SENTIMENTO DO CIÚME EM NOSSAS RELAÇÕES;

- TERRA PARA TODOS: UTOPIA OU SONHO POSSÍVEL?

- NINGUÉM SERÁ SUBMETIDO A TORTURA NEM A PENAS OU TRATAMENTOS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES;

- O SISTEMA DE COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS;

- OS ESTRANGEIRISMOS NA LÍNGUA PORTUGUESA;

- A ESCOLA E A VIDA - O QUE É IMPORTANTE APRENDER;

- A VERDADE OU A MENTIRA: UMA QUESTÃO DE CONVENIÊNCIA?

sábado, 30 de agosto de 2008

POSIÇÃO DO TERMO E ALTERAÇÃO DE SENTIDO


Senhores e senhoritas,


Observem os dois enunciados que seguem:


I - No restaurante tem uma pessoa para tirar a casca de tomate.

II - No restaurante tem uma pessoa para tirar a casca de tomate.

Em I, a palavra atinge a expressão "tem uma pessoa", dando a entender que é pouco para tanto serviço.


Em II, a palavra atinge a expressão "tirar a casca de tomate", indicando que o trabalho é tanto, que exige uma pessoa exclusivamente (só) destinada àquela função.


Outrossim, a palavra "só", denotativa de exclusão, de acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira, está a serviço do estilo e produz uma variação, senão vejamos:


"Ele só lê crônicas": entendemos que ele não escreve crônicas. A palavra "só" atinge a forma verbal "lê", isto é, só lê, não escreve. Entretanto, o enunciado "Ele lê só crônicas", entender-se-ia que ele não lê outro tipo de texto.


Dessa forma, o importante é buscar, na linguagem escrita, a expressão precisa, que não dê margem a uma segunda leitura.

domingo, 24 de agosto de 2008

INTERPRETAÇÃO: Competência para o ENEM


Senhores e senhoritas,


O certo é que a disposição das palavras na frase pode estar a serviço tanto da clareza do enunciado como da ênfase.

VEJAM: "olhos verdes" e "verdes olhos". Aparentemente, não há diferença entre as frases, pois ao substantivo "olhos" se apõe uma qualidade de cor. Todavia, é igualmente certo que a anteposição do adjetivo confere subjetividade à expressão.


Analisem a posição do pronome:

Para indicar idéia de posse, o pronome sempre aparece anteposto ao substantivo: "seus amigos". Entretanto, analisem estas expressões:

"Deus meu!"

"Filho meu, que coisa é essa!"

Percebam que os pronomes pospostos configura tom solene à expressão, que ganha ênfase.


Analisem, porém, outras expressões:

" Filha minha não casa com carcamano"

"Aluno meu não erra esse exercício"

Observem, pois, que a ausência do artigo antes do substantivo garante tom de generalização. Não se trata de um aluno em particular, mas de qualquer um deles. Então, a posposição nem sempre confere solenidade à formulação.


Enfim, expliquem as diferenças de sentido em:

I- "Minhas lembranças são importantes a todos".

II - "Lembranças minhas são importantes a todos".


I- "Você viu minhas fotografias?"

II - "Você viu fotografias minhas?"


domingo, 17 de agosto de 2008

POLISSEMIA: COMPETÊNCIA PARA O ENEM



Senhores e senhoritas,





Fala-se em "polissemia" a propósito dos diferentes sentidos de uma mesma palavra. Ela se opõe à homonímia: para que haja polissemia, é preciso que haja uma só palavra; para que haja homonímia, é preciso que haja mais de uma palavra.


Além das palavras, a polissemia afeta a maioria das construções gramaticais: um bom exemplo é o chamado "aumentativo" dos nomes: se pensarmos nas razões pelas quais alguém poderia ser chamado de RICARDÃO, em vez de RICARDO, encontraremos explicações como "porque é alto", "porque é grande", "porque é um grosseiro", "porque é desajeitado" e até mesmo "porque é uma pessoa com quem todos se sentem à vontade". Normalmente é difícil dizer até que ponto vale cada uma dessas explicações. Da idéia de tamanho passa-se à idéia de um certo modo de ser e de relacionar-se.


VEJA:

É possível dizer, em português brasileiro, "cabeça de alfinete, cabeça de dedo (em algumas regiões), cabeça de um prego, cabeça de alho..." O que há, em comum, entre esses usos da palavra "cabeça"?

FAÇA o mesmo raciocínio para estas outras palavras:

xadrez (jogo); xadrez (tecido); xadrez (carceragem).

cebolinha (legume); cebolinha (peça do motor do automóvel)

gravata (golpe de luta livre); gravata (peça de roupa).


É certo que achar as coisas boas ou ruins depende de quem acha; não menos certo é que depende também do que queremos fazer com elas. Pense na seguinte situação, e responda à pergunta:

SITUAÇÃO:

1. você vai ao baile de formatura.

2. você vai passear na praia.

3. você vai a um churrasco e sabe que o dono da casa, um folgado, vai encarregá-lo de tomar conta da churrasqueira.

4. você vai fazer inscrição no primeiro ano de faculdade, e sabe que os veteranos vão aplicar-lhe um trote.

O QUE VEM A SER UMA BOA ROUPA?


Enfim, tente imaginar o maior número possível de sentidos diferentes com que alguém poderia dizer cada uma destas frases:

"Fiz um provão!"

"É um mulherão"

"Esta é a minha casinha"

"Puxa, que carrão!"

"Foi um golaço!"


domingo, 10 de agosto de 2008

COESÃO TEXTUAL: COMPETÊNCIA PARA O ENEM


Senhores e senhoritas,


Um texto bem redigido apresenta perfeita articulação de idéias, obtida por meio do encadeamento semântico (sentido) e do encadeamento sintático (mecanismos que ligam as palavras e as orações). As palavras cuja função é estabelecer conexões são: conjunções, preposições, pronomes e até mesmo advérbios. Conheça a função que tais elementos exercem no texto:


I- PRIORIDADE,RELEVÂNCIA: em primeiro lugar, antes de mais nada, sobretudo...

II- TEMPO, DURAÇÃO: então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, em seguida, afinal...

III- SEMELHANÇAS, COMPARAÇÃO: igualmente, da mesma forma, por analogia...

IV- CONDIÇÃO, HIPÓTESE: se, caso, eventualmente...

V- ADIÇÃO, CONTINUAÇÃO: além disso, por outro lado, também, e, não só...mas também...

VI- DÚVIDA: talvez, provavelmente, possivelmente, quiça, quem sabe, se é que...

VII- CERTEZA, ÊNFASE: por certo, certamente, indubitavelmente, sem dúvida...

VIII- ESCLARECIMENTO: por exemplo, isto é, quer dizer, a saber, ou seja...

IX- INTENÇÃO, FINALIDADE: com o fim de, a fim de, com o propósito de, para que...

X - LUGAR, PROXIMIDADE: perto de, próximo a, próximo de, mais adiante, além...

XI- RESUMO, CONCLUSÃO: em suma, em síntese, em conclusão, dessa forma...

XII - CAUSA, CONSEQÜÊNCIA: por conseqüência, por conseguinte, por causa de, pois...

XIII- CONTRASTE, OPOSIÇÃO: pelo contrário, exceto, menos, contudo, se bem que...

XIV- ALTERNATIVA: ou...ou, ora...ora, quer...quer,seja...seja, nem...nem (...)


ERNALDICANDO: Indique a frase na qual o elemento de conexão está adequadamente empregado:

a) A menos que os traficantes fiquem impunes, o tráfico de drogas não será eliminado.

b) O número de assaltos vem crescendo espantosamente, uma vez que a polícia tem agido com um rigor cada vez maior nas investigações desses crimes.

c) Não obstante haja na tevê aberta diversos programas educativos, o público prefere os apelativos.

d) A despeito da alta taxa de desemprego no país, o brasileiro continua a duvidar da política atual.

e) Na África, as tribus hutus e tutsis, embora sejam inimigas, vivem em constante conflito.

domingo, 3 de agosto de 2008

VARIAÇÕES LINGÜÍSTICAS: Competência para o ENEM


Senhores e senhoritas,


Variações Lingüísticas: Existe um grande número de fatores (como o grupo social, a idade, o sexo, o grau de instrução, etc.) que interferem na maneira individual que o falante tem de se expressar. Dessa forma, compreendemos o item "variações lingüísticas".


Grosso modo, podemos considerar a existência de três tipos gerais de variações:


I- VARIAÇÃO SOCIOCULTURAL: grupo social ao qual o falante pertence;

II- VARIAÇÃO GEOGRÁFICA: região em que o falante vive durante um certo tempo;

III- VARIAÇÃO HISTÓRICA: tempo (época) em que o falante vive.


VARIAÇÃO SOCIOCULTURAL:

Falante 1: "- Eles ficou por fora porque não foi nas aula"

Falante 2: "-Eles não entenderam nada porque não foram às aulas".

O falante 1 faz parte de uma classe economicamente mais pobre da sociedade.

O falante 2 representa aqueles que tiveram melhores possibilidades sociais e econômicas e, por isso, freqüentaram a escola.


VARIAÇÃO GEOGRÁFICA: sotaques diferentes.

- Vacê trôxe rede?

- Não.

-Curchuádo?

-Também não.

-E cuberta?

-Também não trouxe.


VARIAÇÃO HISTÓRICA

- Ai flores, ai flores do verde pino, Pino = pinheiro.

se sabedes novas do meu amigo? Sabedes = sabeis

Ai, Deus, e u é? U = onde; É = está.


Enfim, as variações de uma região para outra recebem o nome de VARIAÇÕES DIATÓPICAS. As variações de um grupo social para outro são chamadas de DIASTRÁTICAS: "Pô, Erundina, massa!". As variações de uma situação de comunicação para outra são denomindas VARIAÇÕES DIAFÁSICAS: uma conversa com amigos num bar permite uma linguagem bem informal. As variações de uma época para outra são chamadas DIACRÔNICAS.


ENEM: As variantes lingüísticas devem ser adequadas à identidade de quem as utiliza e, quanto ao uso, há de se verificar o grau de coerência (uma personagem não pode usar uma variante e, na mesma situação, utilizar outra muito diferente; por exemplo, ora fala na variante gaúcha, ora na carioca). A mistura pode ser feita desde que se tenha um grau elevado de conhecimento da língua, a fim de saber como combiná-las.



sábado, 26 de julho de 2008

VALE A PENA SABER : PONTUAÇÃO


Senhores e senhoritas,


Aulas 39 a 41: Vírgula


Ela serve para indicar as quebras de ligação na estrutura da frase.

Usamo-la:


1. Entre vários sujeitos: Rubião, Zico, Zuca saíram apressados.


2. Entre vários objetos: Pediu-me que fugisse, que lutasse, que voltasse.


3. Entre orações coordenadas assindéticas: Vim, vi, venci.


4. Em orações adjetivas explicativas: O homem, que é racional, foi criado por Deus


5. Em orações subordinadas apositivas: A notícia, de que você voltaria, espalhou-se.


6. Em orações intercaladas: Os pobres, disse Jesus, sempre estarão convosco.


7. Para separar nas datas os nomes da localidade: Marília, 27 de julho


8. Para indicar omissão de termo (zeugma): Os valentes levaram as dores, e os venturosos, os prêmios.


9. Para separar elementos explicativos: isto é; a saber; ou melhor; ou seja (...)


10. Para separar vocativo: Pai, afasta de mim este ...


CASOS ESPECIAIS:


I- Vírgula antes de "e". Note a diferença.

Sou professor e feliz.


Os filhos vão à guerra, e as mães choram.


II- Vírgula antes de "mas"

Vá aonde quiser, mas avise antes.

Vá aonde quiser, porém avise antes.

Vá aonde quiser, avise, porém, antes.


III - Vírgula em "pois"

Estude, pois a prova é difícil.

Ele é teu pai. Respeita-lhe, pois, a vontade.


IV - Gerúndio.


Só use vírgula se o gerúndio possuir valor de O.C. ADITIVA


"O plano do governo Lula veio para ajudar a economia, acabando com a inflação".

(e acabou com a inflação)

ERNALDICANDO: EM VEZ DE USAR "e mais verbo" use "vírgula mais gerúndio"


observações:


a) Não use vírgula antes de gerúndio com valor de O.S.ADV.FINAL.

Sempre escreve ao pai pedindo mais dinheiro.


b) Não use vírgula antes de gerúndio com valor de adjunto adverbial de modo.

Ela leva a vida cantando. Subiu a escada correndo.


Enfim, não se esqueça de que diante da ORDEM INVERSA a vírgula é necessária.



Veja a diferença de sentido em:


Feirante 1: OLHA A LARANJA GOSTOSA!

Feirante 2: OLHA A LARANJA, GOSTOSA!


sexta-feira, 25 de julho de 2008

VALE A PENA SABER: LOCUÇÕES.


Senhores e senhoritas,


O Termo "locuções" pode ser facilmente entendido como o conjunto de duas ou mais palavras com o valor de uma só.

Na tradição da língua, encontramos:

1-Locução verbal: Estou esperando a promessa.

2-Locução adjetiva: Amor de mãe...

3-Locução pronominal: Qualquer um sairá.

4-Locução adverbial: Sair às pressas...

5-Locução interjetiva: Pelo amor de Deus! estude.

6-Locução prepositiva: Depois de você...

7-Locução conjuntiva: A fim de sermos felizes....


Assim sendo, qual é o correto?


"Ao mesmo tempo que" ou "Ao mesmo tempo em que"?

APRENDA COM MACHADO DE ASSIS:


"Melhor é ir logo para alguma universidade, e, ao mesmo tempo que estuda, viaja"


"Traz a idéia do ímpeto, do sangue, da disparada, ao mesmo tempo que a da serenidade com que o torna ao caminho reto, e por fim à cavalariça"


"Este inesperado reforço deu alma aos Canjicas, ao mesmo tempo que lançou o desânimo às fileiras da legalidade".



Próximo tópico: Locuções Adjetivas.


sexta-feira, 11 de julho de 2008

MACHADO DE ASSIS EXPLICA GILMAR MENDES!


Senhores e senhoritas,

As crônicas de Machado de Assis são carregadas de atualidades. Senão vejamos.
Crônica de 26 de novembro de 1893


"Tudo isto me cansa, tudo isto exaure. Este sol é o mesmo sol, debaixo do qual, segundo uma palavra antiga, nada existe que seja novo. A lua não é outra lua. O céu azul ou embruscado, as estrelas e as nuvens, o galo da madrugada, o burro que puxa o bonde, o bonde que leva a gente, a gente que fala ou cala, é tudo a mesma coisa. Lá vai um para a banca da advocacia, outro para o gabinete médico, este vende, aquele compra, aquele outro empresta, enquanto a chuva cai ou não cai, e o vento sopra ou não; mas sempre o mesmo vento e a mesma chuva. Tudo isto cansa, tudo isto exaure (...)"


Como vem a explicação?

Elementar, meu caro aluno!

Tudo isto me cansa! tudo isto me exaure.


Agora, veja:


-Daniel Dantas é levado à carceragem da PF

-Daniel Dantas é liberto da carceragem da PF

- Juiz manda prender

- Ministro manda soltar


TUDO ISTO ME CANSA. TUDO ISTO ME EXAURE.


Um ministro.... UM BURRO QUE PUXA O BONDE!


Voltemos a Machado de 1893:


"Tal era a reflexão que eu fazia comigo, quando me trouxeram os jornais. Que me diriam eles que não fosse velho?...Os próprios diários são decrépitos".

ATUALIZAÇÃO DE MACHADO DE ASSIS

SENHORES E SENHORITAS,

Vamos conversar com Machado!
A princípio, observemos o cotidiano do cronista!

Vejamos a crônica de 4 de julho de 1883, publicada na seção “Balas de Estalo”, em que o cronista elabora um conjunto de regras para os usuários dos bondes do Rio de Janeiro:
“O correu-me compor umas certas regras para uso dos que freqüentam bonds. O desenvolvimento que tem sido entre nós esse meio de locomoção, essencialmente democrático, exige que ele não seja deixado ao puro capricho dos passageiros. Não posso dar aqui mais do que alguns extratos do meu trabalho; basta saber que tem nada menos de setenta artigos. Vão apenas dez.
Art. I – Dos encatarroados
Os encatarroados podem entrar nos bonds com a condição de não tossirem mais de três vezes dentro de uma hora, e no caso de pigarro, quatro.
Quando a tosse for tão teimosa, que não permita esta limitação, os encatarroados têm dois alvitres: - ou irem a pé, que é bom exercício, ou meterem na cama. Também podem ir tossir para o diabo que os carregue.
Os encatarroados que estiverem nas extremidades dos bancos, devem escarrar para o lado da rua, em vez de fazerem no próprio Bond, salvo caso de aposta, preceito religioso ou maçônico, vocação, etc.,etc.
Art. II – Da posição das pernas
As pernas devem trazer-se de modo que não constranjam os passageiros do mesmo banco (...)
Art. III – Da leitura dos jornais
Cada vez que um passageiro abrir a folha que estiver lendo, terá o cuidado de não roçar as ventas dos vizinhos, nem levar-lhes os chapéus. Também não é bonito encostá-los no passageiro da frente.
Art. IV – Dos quebra-queixos
É permitido o uso dos quebra-queixos em duas circunstâncias: - a primeira quando não for ninguém no bond, e a segunda ao descer.
Art. V – Dos amoladores
Toda pessoa que sentir necessidade de contar os seus negócios íntimos, sem interesse para ninguém, deve primeiro indagar o passageiro escolhido para uma tal confidência, se ele é assaz cristão e resignado. No caso afirmativo, perguntar-se-lhe-á se prefere a narração ou uma descarga de pontapés. Sendo provável que ele prefira os pontapés, a pessoa deve imediatamente pespegá-los...
Art. VI – Dos perdigotos
Reserva-se o banco da frente para a emissão dos perdigotos, salvo nas ocasiões em que a chuva obriga a mudar a posição do banco. Também podem emitir-se na plataforma de trás, indo o passageiro ao pé do condutor, e a cara para a rua.
Art. VII – Das conversas
Quando duas pessoas, sentadas a distância, quiserem dizer alguma coisa em voz alta, terão cuidado de não gastar mais de quinze ou vinte palavras...
Art. VIII – Das pessoas com morrinha
As pessoas com morrinha podem participar dos bonds indiretamente: ficando na calçada, e vendo-os passar de um lado para outro. Será melhor que morem em rua por onde eles passem, porque então podem vê-los mesmo da janela.
Art. IX – Da passagem às senhoras
Quando alguma senhora entrar, o passageiro da ponta deve levantar-se e dar passagem, não só porque é incômodo para ele ficar sentado, apertando as pernas, como porque é uma grande má-criação.
Art. X – Do pagamento
Quando o passageiro estiver ao pé de um conhecido, e, ao vir o condutor receber as passagens, notar que o conhecido procura o dinheiro com certa vagareza ou dificuldade, deve imediatamente pagar por ele: é evidente que, se ele quisesse pagar, teria tirado o dinheiro mais depressa”140.

ULTRAPASSE A GRAMÁTICA DO BAIXO CLERO

Senhores e senhoritas,

Lembre-se de que não há anistia gramatical.

O desprezo à norma culta pode ser o caminho da exclusão.

Ler bons autores para dominar melhor as estruturas da língua é uma prática útil.

Dessa forma, veja:
1h por dia de:
- Graciliano Ramos;
- João Ubaldo Ribeiro;
- Luís Fernando Veríssimo;
- Machado de Assis;
- Millor Fernandes.

Agora, aproveite as férias!

A pomba e o menino

Outro dia, avistei um menino pálido, descalço, sem camisa e pernas finas, desses que vemos todos os dias no Brasil. Ao cruzar uma avenida movimentada e perigosa, dessas que ameaçam todos os passantes da rua, avistou uma pomba que ciscava à beira de uma árvore sem folhas, dessas que sofrem a consequência da crise ambiental.
De repente, tomou uma pedra e a lançou em direção à pomba; acertou-a; a asa esquerda pendeu ao chão. Ela ameaçou um vôo, mas tão somente conseguiu debater-se diante do enorme muro na sua frente. O muro sempre surge diante das dificuldades da vida. Se não fora a pedrada, a pomba não buscaria o muro. O muro, a pomba, a pedra, o menino, a morte, a vida, o barulho dos carros, a poluição, as buzinas, o muro, a pedra, o menino, a asa caída.
Um carro passou; outro, mais outro. O menino olhava o carro e a pomba; a pomba e o carro; a pedra e a pomba. Outra asa é atingida. O muro insensível, mostrava-se duro e longo; longo e duro é o martírio.
A pomba? arrastava-se sobre o pesado muro; asas arriadas, arcadas e caídas. O menino, a pequena distância. O perigo sempre se mostra a curta distância. Outra pedrada; erra o alvo; ainda há vida; a pomba se arrasta vagarosamente sob o olhar implacável do longo e teso muro.
Mais uma pedrada; acerta-a; outra; mais outra; outra mais. O alvo é prontamente atingido. Segue-se um minuto de observação metafísica...outra pedrada....outra....

quarta-feira, 25 de junho de 2008

USP TERÁ 265 NOVAS VAGAS (2009)

Veja as novas graduações

1.Medicina Veterinária: 60 vagas, em período integral, em Pirassununga (SP);
2. Astronomia: 15 vagas, em período integral, (SP);
3. Engenharia de biossistemas: 60 vagas, período integral, em Pirassununga;
4. Educação Física: 60 vagas, período integral, em Ribeirão Preto (SP);
5. Bacharelado em estatística: 40 vagas, período integral, São Carlos (SP)

Outrossim, foram abertas vagas nos cursos de Engenharia de produção mecânica, oferecido em São Carlos, em período integral. Serão 50 vagas.

Dessa forma, a USP passou de 10.302 vagas para 10.557.

sábado, 5 de abril de 2008

L,UM,I,N,US,R,Ã,X,ÃO,PS + DITONGOONS


ERNALDICANDO 1

MONOSSÍLABOS PODEM SER:
Os MONOSSÍLABOS podem ser:
a) ÁTONOS Palavras com apenas uma sílaba, átona.
Podem ser:artigos: o, a, os, as, um, unspronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhespronome relativo: quepreposições: a, com, de, porcombinações e contrações de preposição: ao, do, da, no, à, na, das, dos, nos, nasconjunções: e, mas, ou, se, nem, pois, que

b) TÔNICOSPalavras com apenas uma sílaba, tônica.
Podem ser:substantivos: flor, sol, maradjetivos: mau, má, bomverbos: pôr, dá, dê, vipronomes: nós, vós, tu, mim, tiadvérbios: cá, lá

1. ACENTUAM-SE OS MONOSSÍLABOS TÔNICOS TERMINADOS EM:
A(S) cá, dá, má, já, vá, Brás, gás, más, pás, vás.E(S) crê, dê, fé, lê, Lé, pé, ré, sé, crês, dês, mês, pés, rês, vês.O(S) dó, mó, nó, pó, só, mós, nós, cós, pôs, pós, sós.
Observação: São também acentuadas as formas verbais terminadas em a, e, o, tônicos, seguidas de lo(s), la(s).
Por exemplo:em a >> dá-lo, fá-lo-ás, fá-los-ás.em e >> vê-lo, tê-los, tê-las-íamos.em o >> pô-la-ão, pô-lo-emos, pô-los.





2- ACENTUAM-SE OS OXÍTONOS TERMINADOS EM:
A(S) cajá, vatapá, jacá, Pará, quiçá, dará, Satanás, aliás, ananás, atrás.E(S) café, rapé, sapé, você, através, pontapés, cafés, cortês, português, freguês, japonês, francês.O(S) paletó, cipó, mocotó, dominó, avô, compôs robô, vovô, avós, cipósEM(ENS) também, ninguém, vinténs, Jerusalém, além.
Observação: São também acentuadas as formas verbais terminadas em a, e, o, tônicos, seguidas de lo(s), la(s).Por exemplo:em a recuperá-lo, cortá-lo, animá-las, acompanhálos- íamos.em e vendê-lo, fazê-las, conhecê-los-íamos, convencê-los.em o dispô-las, propô-los, compô-lo, repô-la-emos.

3. PAROXÍTONAS - LUMINUSRÃXÃO OS+DITONGOONS.
Palavras cuja sílaba tônica é apenúltima: escola, retorno, bisteca, afável.
L- ágil, amável, fácil, hábil, cônsul, desejável, útil, nível, têxtil, móvel, níquel, túnel, horrível, volúvel
N - éden, hífen, pólen, abdômen, cânon, líquen, sêmen, Nélson, Wílson, alúmen
R - caráte r, revólver, éter, vômer, mártir, âmbar, açúcar, cadáver, néctar, repórter
X -tóra x, fênix, ônix, Félix, cóccix, córtex, códex, bórax, sílex, látex
PS - bíceps, fórceps, Quéops
Ã(S) - ímã, órfã, ímãs, órfãs
ÃO(S) - órfão, órgão, bênção, sótão, órfãos, órgãos, bênçãos
I(S) -júri, cáqui, beribéri, táxi, dândi, lápis, grátis, oásis, miosótis
ON(S) - próton, elétrons, nêutrons
ÔO(S) - abençôo, corôo, vôo, vôos
UM(UNS) - médium, álbum, memorândum, médiuns, álbuns, memorânduns
US - bônus, vírus, múnus, Vênus
DITONGOS - Áurea, azáleas, marmórea, argênteo, errôneo, terráqueos, ígneo, ânsia, boêmia, calvície, espécie, imundície, cárie, barbárie, pátios, lábios, amêndoa, Páscoa, mágoas, nódoa, contígua, espáduas, tênues, bilíngüe, árduo





4. ACENTUAM-SE TODOS OS PROPAROXÍTONOS:
Exemplos: abdômenes, aeródromo, árvore, biológico, cálido, cátedra, ênclise, fonógrafo, hidrômetro, hífenes, hipódromo, infinitésimo. lêssemos, mesóclise, morfológico, parêntese, sinédoque, têmporas, Verônica.

5. ACENTUAM-SE OS DITONGOS ABERTOS TÔNICOS:
ÉI anéis, atéia, européia, papéis, assembléia, epopéia, estréia, idéia, traquéia, fiéis, Galiléia, hebréia, CoréiaÉU céu, troféu, véu, ilhéu, incréu, mausoléu, solidéu, réus, chapéus, xexéu, fogaréu, povaréuÓI alcalóide, heróico, jibóia, anzóis, faróis, apóio, rouxinóis, corrói, esferóide, jóia, ovóide, asteróide

6. EMPREGA-SE TREMA NOS GRUPOS GÜE, GÜI, QÜE, QÜI, DESDE QUE O “U” SEJA PRONUNCIADO E ÁTONO:
Exemplo:freqüência, eloqüência, freqüente, eloqüente, seqüestro, tranqüilo, qüinquagésimo, qüingentésimo, eqüino, ubiqüidade, delinqüir, agüentar, ensangüentado, lingüeta, ungüento.Observações:a) Compare com: guerra - guitarra - quente - quilob) Se o u for pronunciado e tônico, teremos: averigúe - argúi - obliqúe

7. ACENTUAM-SE O “I” E O “U” 2as VOGAIS TÔNICAS DOS HIATOS QUANDO FORMAM SÍLABAS SOZINHOS OU COM “S” E NÃO SEGUIDOS DE –“NH”:
Exemplo:ruína, raízes, países, faísca, doía, egoísmo, egoísta, saída, suíço, ateísmo, baía, Avaí, caída, aí, Jacareí, Pirajuí, juízo, cafeína, Icaraí, Grajaú, balaústre, reúne, saúde, ataúde, Jaú, Anhangabaú, viúva, baú, baús, viúvos.Observação: Não se deve acentuar, portanto: raiz, paul, ruim, ruins, rainha, moinho, tainha, ainda, juiz, Coimbra, ruindade, Raul, cair, cairdes.

8. USA-SE O ACENTO DIFERENCIAL NAS PALAVRAS: (ENQUANTO O LOBO NÃO VEM)
pôde (passado)
≠ pode (presente)
pôr (verbo)
≠ por (preposição)
pára (verbo)
≠ para (preposição)
côa(s) (verbo)
coa(s) (=com a(s))
pêra (subst.)
≠ pera (preposição)
pólo (subst.)
≠ polo (contração arcaica)
pêlo (subst.)
≠ pelo (contração)
péla (verbo e subst.)
≠ pela (contração)
pélo (verbo)
≠ pelo (contração)

9. ACENTO EM FORMAS VERBAIS:
SINGULAR
PLURAL
OCORRE EM
ele tem
eles têm
verbos ter ele vem eles vêm e vir
ele vem
eles vêm
ele crê
eles crêem
verbos crer, dar, ler, verele lê eles lêem e derivados:ele vê eles vêem descrer, desdar, reler etc.
ele dê
eles dêem
ele lê
eles lêem
ele vê
eles vêem
ele intervém
eles intervêm
verbos derivados de ter e vir
ele mantém
eles mantêm



ESCREVA CORRETAMENTE

.
Usos da letra “S”
1) todas as formas do verbo por e do verbo querer são sempre grafadas com a letra “s”, mesmo que o som seja com "z", por exemplo:
Verbo por
Verbo querer
ele pôs / eu pus / pusemos / se ele puser
ele quis / eles quiseram / quando eles quiser
2) os verbos derivados de substantivos cujo radical já possui a letra "s”análise > analisar / paralisia > paralisar / aviso > avisar / piso > pisar
3) sufixos:
a) dos adjetivos indicativos de procedência – ense:Paraná + ense > paranaense
b) dos adjetivos indicativos – oso:teima + oso > teimosoprazer + oso > prazeroso
c) dos adjetivos pátrios e com idéia de participação - es e esa:burgo >burguês > burguesacampo>camponês > camponesa
d) na formação do feminino de vários substantivos – esa:príncipe > princesabarão > baronesaduque > duquesa
e) sufixo isa:sacerdote > sacerdotisapoeta > poetisa
f) sufixos de origem grega como ase, ese ise, ose:catequese / ênclise / osmose / metamorfose
4) no final de sílabas iniciais ou interiores de algumas palavras (quando não for precedido da vogal "e"):misto / mistura / justaposição
5) em substantivos derivados de verbos com terminação em ter / dir/ der:prender > pre + esa > presadefender > defe+ esa > defesapretender > preten + são > pretensãocompreender > compreen+são > compreensãodistender > disten+ são > distensãoestender > exten+são > extensãoascender > ascen+são > ascensãoinverter > inver+são > inversãoexpandir > expan+são > expansão
6) em substantivos derivados de verbos com terminação em giremergir > emer+ são > emersãoespargir > espar+so (adjetivo) > esparsosubmergir > submer+so (adjetivo) > submersoconvergir > conver+são > conversão
7) em substantivos derivados de verbos que se formaram pelo conjunto das letras pel:impelir > impulso > impulsãoexpelir > expulso > expulsãorepelir > repulso > repulsãopulso > pulsão
8) em substantivos derivados de verbos com cor (transforma-se em cur):correr > curso > cursivoincorrer > incursão > excursão
9) os substantivos derivados de verbo com sent (transforma-se em sens):sentir > senso > sensívelconsentir > consenso
Usos da letra do dígrafo "ss"
(dígrafo são duas letras com um único som)
1) nos verbos com terminação em ter / tir / dir/ der / mir:aceder > acessíveladmitir > admissívelagredir > agressãoceder > cessão
2) quando o prefixo termina em vogal + verbo que começa em "s":re+surgir > ressurgirpre+sentir > pressentira+sossegar > assossegar
3) com o sufixo íssimo (superlativo):caro + íssimo > caríssimodigno + íssimo > digníssimoexcelente + íssimo > excelentíssimo

Usos da letra "Ç"
1) nos substantivos derivados de verbos com terminação ter, ir, er, mir (a terminação permanece, mas perdem o "r” e, em muitos casos, ganham "m”):Abster > abs-ten- ção > abstençãoater > aten-ção > atençãoconter > con-ten-ção > contençãodeter > de-ten-ção > detençãoextinguir > extin-ção > extinçãoobter > obten-ção > obtençãoObservação: remir > remição = resgatar, liberar >>> diferente da homófona <<<> remissão = resistência, indulgência
2) quando o verbo termina em "ar" o substantivo se escreve com "ç":falar> falaçãoreputar > reputaçãoimportar > importaçãodivulgar > divulgaçãoadotar > adoção
3) em todos os vocábulos de origem tupi ou africana:paçoca / miçanga / araçá / Iguaçu / caçula
4) em todos os vocábulos de origem árabe:açúcar / açucena / açafrão / muçulmano
5) quando houver sufixos nominais (próprios dos substantivos) com terminação: aça, aço, iça, uça, uso e anca:barcaça / ricaço / sumiço / armação / fiança / convalescença
6) quando o "t" substituído por "c" ou por "ç":absorto > absorçãoalto > alçar > realçarato > ação > acionarcanto > cançãoexecutar > execuçãorelatar > relação > relacionartorto - torção - distorção – contorçãoObservação: extorsão

O dígrafo "sc"
Usado em termos eruditos, enquanto a letra "c" é usada nas formas populares e nas formações comuns:
Formas populares:conhecer / falecer / parecer / amadurecer
Formas eruditas (muitas palavras permaneceram com o modo erudito de grafia)intumescer / convalescer / rescindir / abscesso / acrescentar / acréscimo / adolescência / ascensão / ascendente / consciência / crescer / nascer

Usos da letra "x"
1) com som de "s":aproximar / auxílio / contexto / expectativa / explanar / expiar / explicar / têxtil / inexperiência
2) com som de "z":exagero / exames / exato / exemplo / exausto / exaurir / execução / executar / exigir / inexato / êxodo / exótico
3) com som de "ks":anexo / asfixiar / complexo / conexo / crucifixo / dislexia / léxico / perplexo / tóxico
4) com som de "ch":
caixa / desleixado / elixir / enxergar / enxugar / mexer / paixão / lixo / luxúria / praxe / taxa / relaxar / vexame / taxativo / rixa
5) grafado com "xc", mas com som de “s”:exceção / excelência / excedente / exceto / excitação
6) depois de “me” : mexer/ mexerica/ exceção: mecha.
7) depois de "en": enxofre/ enxurrada/ enxoval/ EXCEÇÕES: ENCHER/ENCHAPELAR/ENCHOURIÇAR/ENCHARCA/....


Usos da letra "z"
1) com os sufixos:
a) "ez" "eza" na formação de substantivos abstratos:altivo > altivezmacio > maciezbelo > belezasurdo > surdezsingelo - singeleza
b) "izar" na formação de verbos e substantivos
fiscalizar > fiscalizaçãoorganizar > organizaçãocolonizar > colonizaçãohumanizar > humanizaçãovalorizar > valorização
Observação: sem o sufixo "izar", o verbo pode ser com "s" ou com "z"pesquisa > pesquisaraviso > avisarjuízo > ajuizar etc.
2) temos "z" nas terminações az, ez, iz, oz e uz:capaz / faz / traz / feliz / atriz / foz / luz /cruz
3) nos diminutivos e derivados que apresentam uma consoante de ligação, a consoante é representada pela letra "z”:
pai+inho > paizinho (diminutivo)rei+inho > reizinho (diminutivo)café > cafezal (palavra derivada)
Observação: quando a palavra de base termina em "s", essa letra se mantém:lapis+inho > lapisinhochinês > chinesinhosisudomesa > mesinha > mesada
4) palavras com a consoante “c” entre vogais:ácido – azedodécimo- dezena
5) palavras com a terminação "triz":atriz / diretriz / embaixatriz / matriz
6) palavras de origem árabe:azar / azeite / chafariz / algoz
7) derivados que na base já se escreve a letra "z":baliza > balizadoraiz > enraizarrazão > arrazoarjazer > jazigo


Usos da letra “j”
1) em palavras de origem latina:jeito / majestade / hoje / cerejeira
2) em palavras de origem tupi-guarani, africana ou árabe:jibóia / jirau / alforje
3) nas formas derivadas em que já existe a letra “j”:lisonja > lisonjearloja > lojistapegajososrijeza > rijo
4) nas terminações "age":laje / traje / ultraje
5) vocábulos com “j”:adjetivo / objeção / berinjela / objetivo / projeção / ojeriza / pajé / injeção / cafajeste / hoje / jibóia
Usos da letra “g”
1) em palavras de origem latina ou grega que já possuíam a letra “g”:agir / falange / frigir / gesto / tigela
2) em palavras de origem árabe que já possuíam o “g”:álgebra / ginete / girafa / giz
3) nas terminações: agem, igem, egem, ugem, ege e oge:malandragem / vertigem / ferrugem / herege /Exceções: laje
4) nas terminações: ágio, égio, igio, ógio e úgio:estágio / relógio / refúgio
5) nos verbos terminados em ger e gir:eleger / proteger / fingir
6) depois da letra "r" antes:
submergir / divergir
Exceções : palavras que já tenham o "j" no radical, ex: alforje
7) derivadas de outras palavras que se escrevem com a letra "g":fugir = afugentarferrugem = ferrugentoExceções: rijo = rígido = rigidez
8) palavras que iniciam com a letra “a”:ágil - agente - agitar - aborígine, argila
Usos da letra "h"
(essa letra não representa fonema, não tem um som determinado)
1) no início da palavra:herói / hipótese / homem
2) no início ou no final das interjeições:ah! / hein! / oh! / bah!
3) no interior de palavras integrando um dígrafo (duas letras que produzem apenas um som):chá / chuva

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Padre Vieira: 400 ANOS.

400 ANOS DO “IMPERADOR DA LÍNGUA PORTUGUESA...


...assim lhe chamou Fernando Pessoa. Sobre António Vieira, nascido há 400 anos, apenas há que recordar (muitas vezes) a fulgurante luz das suas palavras que atravessam os séculos. Mesmo que já não o ouçamos na solenidade de uma Igreja, continuamos a calar-nos ante um génio que conheceu, como poucos, as especificidades de Portugal e dos portugueses.
Do Sermão a Santo António que, por doença, Vieira não chegou a pregar em Roma, a 13 de Junho de 1672«Em chegando aos horizontes da Lusitânia, ali se afogam os raios, ali se sepultam os resplendores, (...) Um vereis privado com a infâmia do governo, outro preso e morto em um hospital, outro retirado e mudo em um deserto, e o melhor livrado de todos, o que se mandou sepultar nas ondas do Oceano, encomendando aos ventos levassem à sua Pátria as últimas vozes com que dela se despedia: Ingrata pátria, non possidebis ossa mea!»
Do Sermão da 3ª quarta-feira da Quaresma, pregado na Capela Real, em 1651«Se os vossos serviços são mal premiados, baste-vos saber que são bem conhecidos. Que importa que subais mal consultados dos ministros, se estais bem julgados da fama? Que importa que saísses escusado do tribunal, se o tribunal fica acusado. (...) Se serviste a pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma. O servo não recebe utilidade do seu serviço, porque é obrigado a servir: e assim há-de servir quem serve generosamente. (...) Quem fez o que devia, devia o que fez; e ninguém espera paga de pagar o que deve. Se servi, se pelejei, se trabalhei, se venci, fiz o que devia ao rei, fiz o que devia à pátria, fiz o que me devia a mim mesmo: e que se desempenhou de tamanhas dívidas, não há-de esperar outra paga. (...) Quem mais é, e mais pode, mais deve.
Os reis podem dar títulos, rendas, estados; Mas ânimo, valor, fortaleza, constância, desprezo da vida, e as outras virtudes de que se compõe a verdadeira honra, não podem. (...) Lembre-se o capitão e soldado famoso de quantos companheiros perdeu, e morreram nas mesmas batalhas, e não se queixam. Os que morreram, fizeram a maior fineza, porque deram a vida por quem lha não pode dar».

quinta-feira, 27 de março de 2008

VESTIBULANDOS, ATENÇÃO!

Senhorita, Perfeita!

Atente-se ao calendário:

INSTITUIÇÃO INSCRIÇÕES PROVAS
UEM - Maringá...................................07 A 27 DE ABRIL..............................................06 A 08 DE JULHO.

FACULDADES SENAC......................... ATÉ 06/06....................................................... 22/06 - 14H


UFOP - Ouro Preto.............................. 10/03 a 08/04............................................... 08/06- Conhecimentos
Gerais e Língua Estrangeira
29/06 - REDAÇÃO.
18 A 20/07 - PROVAS
aptidão do Curso de
ARTES CÊNICAS.

FGV...................................................... 24/03 a 07/05.................................................... 01/06

MACKENZIE...........................................11/04 A 26/05.................................................... 24/06
25/06 - Habilidade
Específica.

UFMS......................................................07/04 A 09/05.................................................... 29 e 30/06
08/06 - Específica

DIREITO, JACAREZINHO? SIM. AGUARDE NOVIDADES EM ERNALDICAS VESTIBULARES.
ATÉ MAIS!

sábado, 22 de março de 2008

ERNALDICAS 1.0

ERNALDICAS TOTAL!
1
O QUE É?SUJEITOÉ o ponto de partida do enunciado lingüístico. É o termo sobre o qual se afirma alguma coisa.
Ex: Jesus conhecia a vontade do pai.
PREDICADO
É o que se declara sobre o sujeito, formando com o sujeito um nexo, isto é, um sentido
lingüístico.
Ex: A dificuldade passa com muita rapidez.
OBJETO DIRETO
É o termo que completa a significação do verbo transitivo.
Ex: Eu amo a pátria.
OBJETO INDIRETO
É o complemento do verbo transitivo indireto, isto é, complemento que aparece por meio de
preposição.
Ex: O cristão aspira à eternidade.
PREDICATIVO
É o termo adjetivado que acrescenta algo ao sujeito ou ao objeto.
PREDICATIVO DO SUJEITO
É o termo que complementa a significação do sujeito.
Ex: A paz é maravilhosa.
2
PREDICATIVO DO OBJETO
É o termo que acrescenta algo ao objeto mediante um verbo transitivo.
Ex: Não achei caótico o governo petista.
COMPLEMENTO NOMINAL
Completa o sentido do substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.
Ex: A obediência ao mestre.
AGENTE DA PASSIVA
É o termo que, na voz passiva, pratica a ação do verbo.
Ex: A liberdade foi entregue ao cristão por Jesus.
ADJUNTO ADNOMINAL
Especifica o sentido de um substantivo. Pode ser expresso por quase todas as classes
gramaticais, excetuam-se apenas a preposição, a conjunção e a interjeição.
Ex: A Europa setentrional já foi rica.
ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo que atribui circunstâncias ao verbo.
Principais circunstâncias: lugar, tempo, modo, intensidade, afirmação, negação, dúvida, meio,
concessão, finalidade, instrumento, companhia e valor.
Ex: Viajarei no final do mês.
APOSTO
É o substantivo ou termo substantivado que possui como função explicar, determinar, resumir
ou especificar outro termo da oração.
Ex: Olavo Bilac, príncipe dos poetas, era parnasiano.
3
VOCATIVO
É o termo usado para “chamar”, não exerce qualquer função sintática.
Ex: Ó guerreiros da liberdade, lutemos contra o mensalão.
FRASE
É todo enunciado com sentido completo.
Não necessita de verbo, mas precisa ter sentido completo.
Ex: Devemos amar a Deus.
ORAÇÃO
É a unidade lingüística que se caracteriza pela presença de um verbo e, principalmente, pela
presença de um predicado. Não há oração sem predicado.
Nem sempre a oração possui sentido completo.
Ex: É fraqueza desistir-se da coisa começada.
PERÍODO
É a unidade lingüística constituída de uma ou mais orações, marcada na escrita por um ponto,
ponto-de-exclamação, de-interrogação, reticências...
Um período é sempre uma frase: esta, porém, nem sempre forma um período.
O que há, entretanto, de fundamental a acrescentar é que o período está organizado em torno
da estruturação sintática, isto é, relações lógicas que se estabelecem entre sujeito e predicado.
Simples: Formado por uma só oração
Ex: O professor chegou muito cedo.
Composto: Constituído de mais de uma oração.
Ex: Penso que estou morto.
4
Como Aparece?SUJEITO
O Sujeito aparece através da pergunta ao verbo:
O que é que? ou Quem é que?.
SUJEITO INDETERMINADO
- Com verbo na 3ª pessoa do singular + SE
- Com verbo na 3ª pessoa do Plural sem contexto
Ex: Come-se bem naquela casa noturna.
Ex: Bateram palmas no portão do vizinho.
SUJEITO INEXISTENTE
Com verbos impessoais.
5
Observação: O Sujeito será representado por um substantivo, pronome substantivado ou
qualquer palavra substantivada.
PREDICADO
O predicado é feito sobre uma declaração do sujeito.
PREDICADO VERBAL - (PV)
Com verbos significativos: VTD, VTI, VI e VTDI.
- Verbo Transitivo Direto - VTD
Ex: Os amigos encontram abrigo.
- Verbo Transitivo Indireto - VTI
6
Ex: Rubião gosta de gramática.
- Verbo Intransitivo - VI
Ex: Os Guerreiros morreram.
- Verbo Transitivo Direto e Indireto - VTDI
Ex: Rubião escreveu uma carta à Rubiona.
- Verbo Transitivo Direto e Indireto + Adjetivo
Ex: ____________________________________
PREDICADO NOMINAL - (PN)
Com verbo de ligação e predicativo do sujeito.
Ex: Rubiona está grávida.
Ex: Rubião virou herói.
PREDICADO VERBO-NOMINAL - (PVN)
- Verbo Transitivo Direto + Adjetivo
Ex: Rubião deixou tristes os amigos.
- Verbo Transitivo Indireto + Adjetivo
Ex: Gosto de vocês alegres.
- Verbo Intransitivo + Adjetivo
Ex: Rubiona caminha distraída.
OBJETO DIRETO - (OD)
Como pergunta ao verbo: O quê? ou Quem?
Ex: Visto-me rapidamente.
Ex: Encontrou o carro no mesmo lugar.
7
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO
Com VTD + Preposição
Ex: Rubião encontrou ao traidor na cama do casal.
OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO
Com a repetição mediante Pronome.
Ex: A Paz, roubou-a o PCC.
OBJETO DIRETO INTERNO
Com a repetição da idéia expressa no verbo.
Ex: Sonhei sonhos de Glória.
OBJETO INDIRETO - (OI)
Com preposição depois do verbo.
Ex: Gostamos de Gramática.
PREDICATIVO DO SUJEITO - (PS)
Com termo adjetivado caracterizando o sujeito, representado pela palavra SAPONI.
8
PREDICATIVO DO SUJEITO
Com Verbo Intransitivo
Ex: A menina acordou irritada.
Com Verbo Transitivo
Ex: Rubião esfregou as pernas contente.
PREDICATIVO DO OBJETO (PO)
Com o termo adjetivado caracterizando o Objeto Direto ou o Objeto Indireto mediante ao
verbo.
Ex: Os trabalhadores Brasileiros Julgam-no corrupto.
Ex: Gosto de vocês alegres.
COMPLEMENTO NOMINAL (CN)
Com preposições depois de nome: subustantivo, adjetivo e advérbio.
Ex: Prejudicial à infância.
AGENTE DA PASSIVA
Só aparece, predominantemente, com VTD e VTDI.
Com auxiliar + Particípio e Preposição.
Ex: O Brasil foi visitado pelo papa João Paulo.
ADJUNTO ADNOMINAL (ADN)
CASADINHONHONHO
Especificando o substantivo. Representado pela palavra: P L A N A
P: Pronome Adjetivo - ESTE livrinho é prático.
L: Locução Adjetiva - O horário DA ESCOLA está organizado.
A: Artigo - O vencedor receberá as batatas.
N: Numeral - Os estados formam a TRÍPLICE aliança.
A: Adjetivo - A luz BRILHANTE do céu desceu.
9
OBSERVAÇÃO: O ADJUNTO ADNOMINAL TAMBÉM PODE SER REPRESENTADO POR UMA
ORAÇÃO:
Veja: O homem QUE TRABALHA sempre vence.
ADJUNTO ADVERBIAL (ADV)
Representando alguma circunstância através de:
ADVÉRBIO
Amo-te SERIAMENTE.
LOCUÇÃO ADVERBIAL: ÀS PRESSAS, começamos a pensar.
ORAÇÃO S. ADVERBIAL: ASSIM QUE CHEGOU, começou a falar.
APOSTO
Marcado na escrita, predominantemente, pela presença de vírgula.
PODE ESTAR PRESENTE NO:
SUJEITO: Ele, RUBIÃO, saiu sem se despedir.
P S: As características foram duas: A DO PADRÃO E A DA ESTÉTICA.
C N: Rubião estava ansioso pela amiga, A RUBIONA.
O D: Leu o autor realista, MACHADO DE ASSIS.
O I: Obedeceu ao seu melhor professor, RUBIÃO.
AGENTE DA PASSIVA: O Brasil foi visitado por Fidel, O DITADOR CUBANO.
A D V: Tudo aconteceu em 14 de outubro de 1.542, UMA SEGUNDA FEIRA.
VOCATIVO: Ajude-me, Senhor Deus, ONIPOTENTE, MISERICORDIOSO, FIEL...
VOCATIVO
Com Chamamento
Rubiona diz:
10
- SENHOR DEUS, afaste de mim este homem.
- Afaste de mim este homem, SENHOR DEUS.
- Afaste, SENHOR DEUS, de mim este homem.
- Afaste de mim, SENHOR DEUS, este homem.
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VEJA A DIFERENÇAENTRE:
- SUJEITO SIMPLES E SUJEITO INDETERMINADO
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas...” ORDEM INVERSA
Quem é que ouviram? RESPOSTA: As margens plácidas do Ipiranga.
SUJEITO SIMPLES.
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas...
Quem é que ouviram? ELES. Eles quem? NÃO SEI.
O Termo “Às margens plácidas do Ipiranga assume a função de ADJUNTO ADVERBIAL DE
LUGAR.
SUJEITO INDETERMINADO.
- SUJEITO SIMPLES E SUJEITO COMPOSTO
Sujeito Simples apresenta apenas um termo substantivado.
Sujeito Composto apresenta mais de um substantivo.
ALGUÉM tomou caminho solitário.
SS
RUBIÃO E RUBIONA nunca viram Lisboa.
SC
- SUJEITO OCULTO E SUJEITO INDETERMINADO
Sujeito oculto apresenta contexto.
Sujeito indeterminado não apresenta contexto.
Machado e Álvares eram escritores. Nasceram em épocas distintas?
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Quem é que nasceram em épocas distintas? ELES. Eles quem? MACHADO E ÁLVARES.
SUJEITO OCULTO (ELES)
Roubaram os livros da Biblioteca Nacional.
NÃO APRESENTA CONTEXTO. NÃO HÁ REFERÊNCIA CONTEXTUAL = SUJEITO
INDETERMINADO.
- SUJEITO OCULTO E SUJEITO INEXISTENTE
Sujeito Oculto apresenta contexto.
Sujeito Inexistente apresenta verbo impessoal
Os jogadores chegaram. HAVIAM perdido o jogo
Quem é que haviam perdido o jogo? ELES (os jogadores).
SUJEITO OCULTO = ELES
Na minha vida houve muitos sonhos.
Haver é verbo impessoal. “NA MINHA VIDA” = ADV.
“MUITOS SONHOS” = OD
- SUJEITO INDETERMINADO E SUJEITO INEXISTENTE
Sujeito Indeterminado não apresenta contexto.
Sujeito Inexistente apresenta verbo impessoal.
Haviam ganhado o jogo várias vezes.
Verbo HAVER no sentido do verbo TER, significa ELES TINHAM GANHADO. ELES QUEM?
NÃO SEI, portanto SUJEITO INDETERMINADO
Havia estrelas no céu.
Verbo HAVER no sentido de EXISTIR. É IMPESSOAL.
ORAÇÃO SEM SUJEITO.
- SUJEITO INEXISTENTE E OBJETO DIRETO
Sujeito Inexistente apresenta verbo impessoal.
Objeto Direto complementa Verbo Transitivo Direto.
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Na minha vida Houve UMA ROSA E UM ESPINHO.
HOUVE o que? Uma rosa e um espinho.
ESTES TERMOS FUNCIONAM COMO OBJETO DIRETO.
O VERBO HAVER É IMPESSOAL: O SUJEITO É INEXISTENTE.
Amo a rosa, não desamo o espinho. Na vida há muitos espinhos. (Sem sujeito)
OD OD VERBO IMPESSOAL
- SUJEITO E VOCATIVO
Sujeito não vem deslocado pela vírgula.
Vocativo vem marcado pela vírgula.
FELICIDADE é a eterna busca humana.
S
FELICIDADE, és veloz, eterna e preciosa.
VOC
- SUJEITO E APOSTO
Sujeito expressa a pessoa em que o verbo se encontra.
Aposto é termo explicativo.
Existe apenas O MEDO.
S
Ela, RUBIONA, chegou apressada e logo partiu.
AP
- OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO PREPOSICIONADO (OD E ODP)
OD – Não apresenta preposição.
ODP – Apresenta preposição.
Vai enfrentar A VIDA.
OD
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Deus ama o povo como ama AO FILHO.
ODP
OBSERVAÇÃO: USE O OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO PARA EVITAR AMBIGUIDADE.
Judas traiu A CRISTO.
ODP
- OBJETO DIRETO E OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO (OD e ODPL)
OD – Complementa VTD
ODPL – Vem realçar a idéia já expressa pelo verbo mediante pronome.
Ideologias, inventa-AS o governo ditador
ODPL
- OBJETO DIRETO E OBJETO DIRETO INTERNO (OD e ODI)
OD – Acompanha VTD
ODI – Acompanha VI (Verbo Intransitivo)
Sonhei SONHOS de glória.
ODI
- OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO (OD e OI)
OD – Sem preposição.
OI – Com preposição.
Achei A MOEDA DE OURO.
OD
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Gosto DA MOEDA.
OI
- OBJETO DIRETO E PREDICATIVO DO SUJEITO (OD e PS)
OD – É representado por um termo substantivado
PS – É representado por um termo adjetivado
O aluno encontrou O CARRO.
OD
O aluno encontra-se FELIZ.
PS
- OBJETO INDIRETO E COMPLEMENTO NOMINAL (OI e CN)
OI – Preposição depois de verbo Transitivo Indireto.
CN – Preposição depois de adjetivo, substantivo abstrato e advérbio.
Gosto DE MAÇÃ.
OI
O gosto DE MAÇÃO.
CN
- OBJETO INDIRETO E ADJUNTO ADNOMINAL (OI E ADN)
OI – Complementa Verbo Transitivo.
ADN – Pode complementar substantivo.
Gosto DE LETRAS. Acabei o curso DE LETRAS.
OI ADN
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- OBJETO INDIRETO E AGENTE DA PASSIVA (OI e AG. PASSIVA)
OI – Complementa VTI
AG. PASSIVA – Vem com auxiliar + Particípio
Forneci ajuda AO ALUNO O Cristão foi criado POR JESUS.
OI AG. PASSIVA
- OBJETO INDIRETO E OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO(OI ODP)
OI – Complementa VTI
ODP – Complementa VTD
Não gosto DE NINGUÉM, amigo! Não odeio A NINGUÉM, amigo!
OI ODP
- OBJETO INDIRETO E OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO (OI e OIPL)
OI – Sem a repetição
OIPL – Com repetição do pronome.
Precisará DE MIM. A mim, que ME importa isso?
OI OIPL
- OBJETO INDIRETO E ADJUNTO ADVERBIAL (OI e ADV)
OI – Vem com VTI
ADV – Vem com VI
Gosto DO BRASIL. O trem voltou DO BRASIL.
OI ADV
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- ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL (ADN E CN)
ADN – Relaciona-se com substantivo concreto e possui valor ativo.
CN – Relaciona-se com substantivo abstrato e possui valor passivo.
A mulher DO RÉU chegou. A defesa DO RÉU foi anulada.
ADN CN
A crítica DO MINISTRO.
ADN (Valor Ativo)
A crítica AO MINISTRO DIRCEU.
CN (Valor Passivo. O ministro só recebeu a crítica.)
- ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO SUJEITO (ADN e PS)
ADN – Relaciona-se diretamente com o substantivo.
PS – Relaciona-se com o sujeito mediante verbo.
A filha DESOBEDIENTE chegou rapidamente.
ADN
A filha estava DESOBEDIENTE.
PS
- ADJUNTO ADNOMINAL E PREDICATIVO DO OBJETO (ADN e PO)
ADN – Sempre está dentro de tudo.
PO – Sempre está fora
Comprei uma obra RARA.
ADN (está dentro do objeto direto)
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Considero sua beleza. Ela é RARA.
PO (Está fora do objeto direto)
DICA: PASSE PARA A VOZ PASSIVA, SE FOR ADN,CONTINUARÁ ADN; SE FOR PO, SERÁ
TRANSFORMADO EM PS.
- ADJUNTO ADNOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL (ADN e ADV)
ADN – Especifica o substantivo.
ADV – Especifica o verbo.
Os jovens DO NORTE estão na sala. Os jovens voltaram DO NORTE.
ADN ADV
- ADJUNTO ADNOMINAL E OBJETO DIRETO (ADN e OD)
ADN – Relaciona-se com o substantivo
OD – Relaciona-se com VTD
Encontrei OS TRÊS times Só havia MULHERES
ADN ADN OD
- COMPLEMENTO NOMINAL E OBJETO INDIRETO (CN E OI)
CN – Preposição depois de nome.
OI – Preposição depois de verbo.
A obediência À LEI Obedeceu À LEI
CN OI
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- COMPLEMENTO NOMINAL E OBJETO INDIRETO PREPOSICIONADO (CN e ODP)
CN – Preposição depois de nome.
ODP – Preposição depois de VTD
A dedicação À CIÊNCIA (CN) Sacou DA ESPADA (ODP)
O amor À ESPADA (CN) Puxou DA ARMA (ODP)
O amor A DEUS (CN) Amemos AOS IRMÃOS (ODP)
-COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL (CN e ADV)
CN – Complementa nome transitivo
ADV – Apresenta uma circunstância ao verbo.
O interesse PELO ESTUDO. Resolvi o problema COM TUA AJUDA.
CN ADV
- COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA (CN E AG. DA PASSIVA)
CN – Complementa nome transitivo.
AG. DA PASSIVA – Vem com sujeito passivo.
Foi apreciado o gosto PELA MÚSICA.
CN
O músico foi apresentado PELOS AMIGOS.
AG. DA PASSIVA
- PREDICADO DO SUJEITO E PREDICADO DO OBJETO (PS E PG)
PS – Caracteriza o sujeito.
PO – Caracteriza o objeto.
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O Réu é INOCENTE. O juiz declarou INOCENTE o réu.
PS PO
- PREDICATIVO DO SUJEITO E ADJUNTO ADVERBIAL (PS e ADV)
PS – Caracteriza o sujeito
ADV – Indica uma circunstância
Fiquei FELIZ Fiquei NA SALA
PS ADV
- PREDICATIVO DO SUJEITO E OBJETO DIRETO
PS – É o termo adjetivado.
OD – É o termo substantivado, VTD.
Rubião é UM MILAGRE. Rubião fez UM MILAGRE.
PS OD
- ADJUNTO ADVERBIAL E COMPLEMENTO NOMINAL (ADV E CN)
ADV – Indica uma circunstância
CN – Complementa um adjetivo.
Construíram o muro COM CIMENTO E AREIA.
ADV
Estavam satisfeitos COM A NOVA POLÍTICA DE LULA.
CN
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- ADJUNTO ADVERBIAL E AGENTE DA PASSIVA
ADV – Indica circunstância
AG. PASSIVA – Auxiliar + Particípio
Ouvi o boato PELO RÁDIO O boato foi contado PELO RADIALISTA
ADV de meio AG. PASSIVA
- APOSTO E ADJUNTO ADNOMINAL (APOSTO E ADN)
APOSTO – substitui o termo anterior
ADN – Especifica o termo anterior, sem substituí-lo
A cidade DE SANTOS fascinava a população
APOSTO Santos fascinava
As festas DE SANTOS fascinavam a população.
ADN. (Não é possível dizer Santos fascinavam)
- APOSTO E VOCATIVO (AP e VOC)
APOSTO – É o termo explicativo
VOCATIVO – É o termo usado para chamar alguém ou algo.
Camões, A FONTE DA INSPIRAÇÃO CLÁSSICA, compôs a epopéia.
APOSTO
Varrei os mares, TEMPESTADE!
VOCATIVO
- APOSTO E AGENTE DA PASSIVA (AP e AG. PASSIVA)
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APOSTO – Termo explicativo
AG. PASSIVA – Acompanha sujeito paciente.
Esta guerra foi proposta por Fidel, O DITADOR DE CUBA.
APOSTO
A arma química não foi produzida POR FIDEL.
AG. PASSIVA
- AGENTE DA PASSIVA E COMPLEMENTO NOMINAL (AG. PASSIVA E CN)
AGENTE DA PASSIVA – Acompanha sujeito paciente
CN – Complementa substantivo transitivo
O telefone foi inventado POR G. BELL.
AGENTE DA PASSIVA
G. Bell foi o inventor DO TELEFONE
CN
- PREDICADO VERBAL E PREDICADO NOMINAL (PV E PN)
PV – Apresenta como núcleo um verbo.
PN – Apresenta como núcleo um nome.
Rubião GOSTA de gramática. (PV)
VTI
Rubião ESTÁ FELIZ. (PN)
VL NÚCLEO
- PREDICADO VERBAL E PREDICADO VERBO-NOMINAL (PV e PVN)
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PV – Apresenta apenas um núcleo.
PVN – Apresenta mais de um núcleo: um verbo e um nome.
O professor ENCONTROU o aluno. (PV)
VERBO COMO NÚCLEO
O professor ENCONTROU FELIZES os alunos.
VERBO E ADJETIVO COMO NÚCLEO
- PREDICADO NOMINAL E PREDICADO VERBO-NOMINAL (PN E PVN)
PN – Vem com verbo de ligação F E S P A C T
PVN – Apresenta dois núcleos: um verbo e um adjetivo
Rubião está FELIZ. (PN) Encontrei-OS tristes.
PS VTD OD PO
TRANSFORME O PVN EM PV E DEPOIS EM PN
NÓS CHAMAMOS O PRESIDENTE DE TIRANO. (PVN)
PV
NÓS CHAMAMOS O PRESIDENTE.
É PV porque o verbo é significativo
PN
O PRESIDENTE É TIRANO
É PN porque o verbo é de ligação
24
SE A SUA DÚVIDA É SOBRE A FUNÇÃO
SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS,
VEJA-OS FUNCIONANDO COMO:
OBJETO DIRETO
Pronomes como OD: O, A, OS, AS, LO, LA.
SENTIU O QUE? ENCONTREI O QUE? PERCEBI O QUE?
Sentiu-A Encontrei-O Vi-OS Percebi-AS
OD OD OD OD
A mim, nada ME engana.
OD
OBJETO INDIRETO
Pronomes como OI: LHE e LHES
DEU A QUEM? ENTREGOU A QUEM?
Deu-LHES o caderno Entregou-LHE a carta
OI OI
OBJETO INDIRETO E OBJETO DIRETO
Pronomes como OD e OI: ME, TE, SE, NOS, VOS...
APRESENTOU A QUEM? LEVOU A QUEM?
Apresentou-ME o amigo. Levou-ME ao parque.
OI OD
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ADJUNTO ADNOMINAL
Pronomes: ME, TE, SE, NOS, VOS...
SERÃO ADNS QUANDO FOR POSSÍVEL SUBSTITUÍ-LOS POR PRONOMES POSSESSIVOS.
VÊM COM VTD OU VI.
Apertou-LHE as mãos. Roubaram-NOS a carteira. Beijei-LHE a face.
Apertou as suas mãos. Roubaram a nossa carteira. Beijei a sua face.
COMPLEMENTO NOMINAL – (VEM COM VL)
Pronomes: ME, TE, SE, NOS, VOS...
SERÃO CNs QUANDO FOR POSSÍVEL SUBSTITUÍ-LOS POR “A ELE”, “A ELA”, “A MIM”, “A
TI”, “A NÓS”...
Foi-ME útil. Tornou-LHE necessário.
VL VL
SUJEITO DO INFINITIVO
Pronomes: ME, TE, SE ...
Aparece entre dois verbos. DESSE MODO: Deixei-ME estar à porta.
Suj. do infinitivo (estar)
AGENTE DA PASSIVA
Predominantemente: MIM e TI.
DESSE MODO: A torneira foi aberta POR TI.
AGENTE DA PASSIVA
ADJUNTO ADVERBIAL
Predominantemente: MIM e TI.
DESSE MODO: Não posso viver SEM TI.
26
SE A SUA DÚVIDA É SOBRE A FUNÇÃO
SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS,
ENCONTRARÁ AQUI AS SEGUINTES FUNÇÕES:
SUJEITO
ATENÇÃO: o pronome “QUE” é canibal, isto é, devora O TERMO ANTERIOR.
VEJA: QUEM É ESSE HOMEM QUE CANTA A ALELUIA DIVINAL?
SUJEITO
Para saber a função sintática do “QUE” , analise antes a função sintática do termo ANTERIOR.
Qual seja, “homem”. Então: esse homem canta a canção. QUEM É QUE CANTA A CANÇÃO?
RESPOSTA: Esse homem. É o sujeito, portanto o pronome “QUE” será SUJEITO.
OBJETO DIRETO
“Bebi o café QUE fiz”. Você vai olhar para o termo anterior: O CAFÉ
OD ORDEM DIRETA: Fiz o café, FIZ O QUE? VTD pede OD
OBJETO INDIRETO
Já conhecia a garota a QUEM se referiu?
OI
Você vai analisar a função do termo “A GAROTA”. Precisa também colocar na ordem direta:
REFERIU-SE À GAROTA. Quem se refere se refere a algum termo. Notamos a presença DA
PREPOSIÇÃO DEPOIS DE VERBO. Então é objeto indireto.
COMPLEMENTO NOMINAL
Já conhecia a moça a QUEM fez referência?
CN
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FAZ REFERÊNCIA A ALGUMA COISA. REFERÊNCIA É O NOME. LOGO PREPOSIÇÃO DEPOIS
DE NOME: COMPLEMENTO NOMINAL. Fez referência À MOÇA.
AGENTE DA PASSIVA
Você sabe que ocorre a presença do AUXILIAR + PARTICÍPIO
Já conhecia o vendedor por QUEM fui atendido.
AGENTE DA PASSIVA
Fui atendido: AUXILIAR + PARTICÍPIO
ORDEM DIRETA: Fui atendido PELO VENDEDOR.
ADJUNTO ADNOMINAL
Representado pelo pronome CUJO ou CUJA
Aquele músico CUJA composição foi premiada mora aqui.
ADN
ADJUNTO ADVERBIAL
É representado pelo pronome relativo “ONDE”
O rio ONDE Rubião nadava secou. ADV. DE LUGAR
Seu pai não aceita o moço com QUEM você saiu. ADV. DE COMPANHIA
PREDICATIVO DO SUJEITO
Ninguém percebeu o traidor QUE ele é. VEM COM VERBO DE LIGAÇÃO
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SE A SUA DÚVIDA É SOBRE VOZES
VERBAIS, A SOLUÇÃO É SIMPLES.
APRESENTAMOS UMA SOLUÇÃO
PRÁTICA:
Se o vestibular pedir VOZ ATIVA, procure o AGENTE DA PASSIVA.
O Brasil foi visitado PELO PAPA (VEM COM PREPOSIÇÃO)
O Papa VISITOU O Brasil.
OBSERVAÇÃO: Não aparecendo AGENTE DA PASSIVA, coloque o verbo na 3ª pessoa do
plural
EX.: O PT FOI ROUBADO.
EX.: ROUBARAM O PT.
Se o vestibular pedir VOZ PASSIVA ANALÍTICA, procure o OD da voz ativa.
VEJA: Os Estados Unidos invadiram O IRAQUE. (OD)
O Iraque foi invadido pelos Estados Unidos
Se o vestibular pedir VOZ PASSIVA SINTÉTICA, não se esqueça de que VPS = VTD + SE
Os terrenos são vendidos (VPA)
Vendem-se terrenos. (VPS)
29
Se o vestibular pedir VOZ PASSIVA SINTÉTICA, não se esqueça de que será necessário
indeterminação do sujeito na VOZ ATIVA.
VEJA: Visitaram o Brasil(VA)
Visitou-se o Brasil (VPS)
VTD+ SE: SUJEITO SEMPRE À FRENTE
Só aceitam voz passiva os verbos: VTD e VTDI
RECORDAÇÕES:
MÚSICA: PRESENTE COM PRESENTE ALUGA: É ALUGADO
PASSADO COM PASSADO ALUGOU: FOI ALUGADO
FUTURO COM FUTURO ALUGARÁ: SERÁ ALUGADO
IMPERFEITO COM IMPERFEITO ALUGAVA: ERA ALUGADO
Se aparecer LOCUÇÃO VERBAL, use o “SIDÃO”
VEJA: ... TERIAM SUSPENDIDO...
... TERIAM SIDO SUSPENDIDOS...
... HAVIA EXMAINADO AS NOTAS...
... HAVIAM SIDO EXAMINADAS...
VOZ ATIVA: SUJEITO AGENTE
VOZ PASSIVA: SUJEITO PACIENTE
VOZ REFLEXIVA: IDÉIA DE “A SI MESMO”
VOZ REFLEXIVA RECÍPROCA: IDÉIA DE “UMA AO OUTRO”
30
ALGUNS ASPECTOS DE
SEMÂNTICA
Sentido de “NEM”
Usado com valor de ADIÇÃO. Quando?
... Supõe, antes, uma oração negativa. substitua-o por “E NÃO”
Exemplo: Lula não fez nem deixou que fizessem.
Usado como REFORÇO. Quando?
... Vem reforçando pelas expressões “MESMO, SEQUER...”
Exemplo: Não houve alegria, como sempre, nem um sorriso tímido.
Usado com valor de ALTERNÂNCIA. Quando?
... Vem repetido.
Exemplo: Não se desvie, nem para o PSDB, nem para o PFL.
Usado com valor de CONCESSÃO. Quando?
... Indica idéia de “MESMO QUE” ou “AINDA QUE”
Exemplo: Não serei petista nem morto. (ainda que esteja morto)
Sentido de “MAIS”
Usado para indicar REFERÊNCIA: “Mais quero um asno que me leve...”
Usado para indicar INTENSIDADE: “Lula chorou mais depois que Dirceu caiu
Usado para indicar TEMPO. Quando?
.... Possui o sentido de “JÁ”
Exemplo: Lula venceu, os corruptos não aparecem mais. (já não aparecem)
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Pode também indicar NEGAÇÃO: Não falo mais deste caso.
Usado para indicar SUPERIORIDADE: Lula está mais bonito que FHC.
Usado para indicar ADIÇÃO: Dois mais dois são quatro?
Sentido de “POIS”
Usado para dar EXPLICAÇÃO. Quando? Valor de porque.
Exemplo: Amemos o Brasil, pois a vida é breve.
Usado para indicar CAUSALIDADE. Quando? ... Substitua-o por “JÁ QUE”
Exemplo: Lutemos, pois a corrupção surgiu de novo.
Usado para indicar CONCLUSÃO. Quando? ...Valor de Portanto.
Exemplo: Pensamos, existimos pois.
Sentido de “E”
Usado para indicar ADIÇÃO.
Exemplo: Lula falou e venceu.
Usado para indicar OPOSIÇÃO.
Exemplo: Lula, defender o social e incentivar o mensalão é indgno.
Usado para indicar CONSEQÜÊNCIA
Exemplo: Dirceu favoreceu muito o mensalão e perdeu o cargo
Sentido de “MAS”
Usado para indicar OPOSIÇÃO
Exemplo: O dinheiro sob a cueca não era meu, mas de um amigo.
Usado para indicar SURPRESA (INTERJEIÇÃO)
Exemplo: Mas que bela pintura!
32
SENTIDO DE FORMAS
NOMINAIS .
INFINITIVO
Possui valor de VERBO e SUBSTANTIVO
Exemplo: Não consigo carregar dinheiro na cueca.
Carregar, na forma substantivada, assume o valor de objeto direto de “consigo”; como verbo
tem objeto direto no termo dinheiro.
PARTICIPIO
Possui valor de VERBO e ADJETIVO
Exemplo: Sentado calmamente na poltrona, Delúbio contava os milhões do PT.
Como verbo “SENTADO” possui dois adj. adverbiais (calmamente e poltrona) como adjetivo,
concorda com o substantivo “DELÚBIO”
GERÚNDIO
Possui o valor de VERBO e ADVÉRBIO
Exemplo: Escondendo o dinheiro na cueca, a Polícia Federal encontrou o assessor do
PT.
Como verbo”ESCONDENDO” tem objeto direto “DINHEIRO” como advérbio expressa uma
circunstância de modo ao verbo encontrar.
PROCURE A 2ª EDIÇÃO.