segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Williamson & Michael Marrus: A POLÊMICA DO HOLOCAUSTO


Senhores e senhoritas,

APRENDENDO A PENSAR


Richard Williamson é bispo católico e membro da seita conservadora, a qual foi há 20 anos excomungada pelo Papa Jão Paulo II e recentemente readmitida pelo atual Papa Bento XVI.

Williamson nega a veracidade do Holocausto "acredito que não existiram câmaras de gás". Qual é o problema deste pensamento? Ora, o problema é que a tese não é dele. É, na verdade, uma tese neonazista. Com o aprofundamento da crise econômica mundial, ganham força os movimentos de extrema-direita na Europa. Como refutar a semântica neonazista?


Michael R. Marrus, historiador judeu, oferece, em seu livro "O Holocausto na História" (Ediouro), um panorama complexo dos vários fatores que levaram ao Holocausto. Entre eles, a visão nazista aos judeus. Marrus foi convidado em 1999 pelo Vaticano para participar de uma comissão que analisaria o papel da Igreja Católica durante o Holocausto. A comissão renunciou em 2001, porque o Vaticano se recusou a abrir seus arquivos. Conforme o professor Marrus, o Holocausto precisa ser visto em um contexto maior, o das políticas nazistas populacionais, do racismo nazista, do tratamento nazista dado às populações do Leste Europeu e a criação de uma utopia racial, na qual os judeus seriam eliminados; os eslavos, escravizados e os ciganos, removidos da área de domínio germânico.


Senhores e senhoritas, percebam que o foco do BISPO CATÓLICO resume-se em polemizar, sobretudo, o Holocausto. A tese de Marrus é, ao contrário, a de problematizar o Holocausto.

Para você, exponha sua apreciação crítica a respeito da questão acima de forma que tenhamos um julgamento crítico.